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BEJA: SURTO DE 31 CASOS DE COVID-19 NO CONCELHO DE MOURA

O número de casos positivos de covid-19 na aldeia de Póvoa de São Miguel, no concelho de Moura (Beja), subiu para 31 após a deteção de três novos casos de infeção, informou hoje o Serviço Municipal de Proteção Civil.

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O número de casos positivos de covid-19 na aldeia de Póvoa de São Miguel, no concelho de Moura (Beja), subiu para 31 após a deteção de três novos casos de infeção, informou hoje o Serviço Municipal de Proteção Civil.

A deteção dos novos casos deu-se através da realização de 99 testes na terça-feira, cujos resultados foram conhecidos na quarta-feira, que permitiram, ainda, detetar um outro caso relacionado com este surto, mas num habitante de Moura.

Os primeiros quatro casos positivos na Póvoa de São Miguel foram detetados há cerca de duas semanas, mas os testes realizados durante a última semana elevaram para 28 o total de infetados na aldeia, número que subiu, agora, para 31.

A Autoridade de Saúde Pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo fez saber, ainda, que o caso positivo que existia em Santo Aleixo da Restauração, também no concelho de Moura, foi dado como recuperado.

Desta forma, existem atualmente 47 casos ativos de covid-19 no concelho de Moura, sendo que, além dos 31 na Póvoa de São Miguel, há a registar 10 em Amareleja e seis em Moura.

No Hospital de Beja continuam internadas três pessoas, uma de Póvoa de São Miguel e duas de Amareleja.

De acordo com a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS), existem 706 casos ativos de covid-19 no Alentejo, além de 21 mortos.

Portugal contabiliza pelo menos 1.725 mortos associados à covid-19 em 50.613 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da DGS.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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