REGIÕES
BOMBEIROS PORTUENSES SEM DINHEIRO
A Associação Humanitária dos Voluntários Portuenses está a passar “por graves dificuldades financeiras” devido “ao passivo e a créditos herdados de anteriores direcções” e, sem ajuda, “corre o risco de fechar”, revelou hoje a presidente daquela entidade.
A Associação Humanitária dos Voluntários Portuenses está a passar “por graves dificuldades financeiras” devido “ao passivo e a créditos herdados de anteriores direcções” e, sem ajuda, “corre o risco de fechar”, revelou hoje a presidente daquela entidade.
“Em última análise, pode estar em causa o fim da associação”, disse à Lusa Maria João Martinho, que assumiu a direcção em Maio, alertando para “um problema muito sério”, porque “o passivo herdado é bastante elevado” e, mensalmente, a associação “criada há 93 anos” não tem “dinheiro para fazer face a despesas fixas e aos créditos assumidos por anteriores direcções”.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) denunciou hoje que os bombeiros profissionais dos ‘Portuenses’ têm ordenados em atraso desde Junho, referindo estar em causa “a subsistência de 25 funcionários, entre bombeiros e administrativos”, mas Maria João Martinho assegura que a associação apenas tem “bombeiros voluntários”.
“Efectivamente, temos salários em atraso, mas não dizem respeito a bombeiros. A Associação não tem bombeiros profissionais nos seus assalariados. Tem administrativos, técnicos ou motoristas, mas os bombeiros são voluntários”, descreveu a presidente da Associação.
Maria João Martinho refere ainda que os salários em atraso dizem respeito a “Julho e Agosto”, até porque o salário de Setembro, referido pelo SNBP, “nem sequer é ainda devido”.
A preocupação da responsável é “como conseguir fazer face às dívidas acumuladas”, já que as receitas são insuficientes para resolver “um problema muito sério”.
Maria João Martinho revelou que está “há mais de um mês e meio à espera de uma reunião com o vereador da Proteção Civil, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira”, mas todos os esforços “têm sido infrutíferos”.
“Não consigo”, lamenta.
Contactado pela Lusa, o gabinete de comunicação da Câmara do Porto confirma que a reunião foi solicitada “e vai ser agendada”.
De acordo com Maria João Martinho, a autarquia apoia a Associação com “17.886 euros anuais”, em “pagamentos trimestrais”, mas “as necessidades mensais” dos ‘Portuenses’ andam actualmente “à volta dos 35.000 euros”.
A responsável pretendia, por isso, sensibilizar a autarquia “para a necessidade de apoiar os ‘Portuenses’”, uma instituição onde 70 voluntários “prestam 750 serviços mensais de emergência médica”.
Para além das quotas dos associados, a Associação recebe donativos e apoios, nomeadamente do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Associação Nacional de Protecção Civil, refere Maria João Martinho, que tomou “posse em maio”, na sequência de um abandono “intempestivo” da anterior direcção.
Em comunicado, o SNBP refere que os salários em atraso nos ‘Portuenses’ estão “a pôr em causa a subsistência” de 25 trabalhadores da Associação, “incapazes de pagar as suas contas correntes e despesas de alimentação, havendo casos de conhecida privação alimentar”.
“No mês de Julho, os bombeiros receberam apenas duas parcelas de 200 euros cada um, não tendo sido pagos os ordenados dos meses de Agosto e Setembro”, refere o SNBP.
O SNBP considera ainda que “a falta de pagamento de ordenados foi a mais grave das consequências de um período caricato e controverso a que se assiste nesta corporação”.
“Depois da demissão da anterior direcção, foram feitas eleições. A direcção eleita é composta por elementos que são bombeiros voluntários da corporação, no quadro activo, e é presidida por Maria João Martinho, também ela candidata à Assembleia de Freguesia de Ramalde”, diz o SNBP.
Questionada pela Lusa, Maria João Martinho confirmou que integra as listas do PSD para a assembleia de freguesia de Ramalde.
De acordo com o sindicato, “esta situação, além de gerar conflitos de interesses, revela um grave problema de hierarquia. Problema ao qual se junta o facto de, actualmente, não haver comandante nem segundo comandante naquela corporação. O anterior demitiu-se”.
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
REGIÕES
LEÇA DA PALMEIRA: PERNAS HUMANAS DERAM À COSTA NA PRAIA DO ATERRO
As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.
As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.
A parte do corpo foi removida do local e enviada para o Instituto de Medicina Legal do Porto para autópsia.
O alerta aos meios de socorro foi dado pelas 13h26.
De acordo com a mesma fonte, estiveram no local os Bombeiros Voluntários de Leixões, a Polícia Marítima e a Polícia Judiciária.
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