NACIONAL
BOMBEIROS PROFISSIONAIS QUEREM “REUNIÃO URGENTE” COM O GOVERNO
Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram hoje pedir uma audiência “muito urgente” com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.

Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram hoje pedir uma audiência “muito urgente” com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.
A Direção Nacional da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) reuniram-se hoje de forma a avaliar a situação dos incêndios rurais, nomeadamente, o incêndio na serra de Monchique, no Algarve, que lavra já há dias.
Em comunicado, os representantes dos bombeiros consideram que é “urgente saber porque voltamos a ter fogos com uma duração de mais de três dias, tanto mais que era conhecido há meses que a Serra de Monchique constitui uma zona de alto risco”.
“A reorganização que o governo implementou no combate e as medidas de prevenção devem ser avaliadas, porque assistimos a um incêndio na Serra de Monchique que envolve mais de um milhar de operacionais, duas centenas de veículos, 13 meios aéreos e um número considerável de máquinas de arrasto… e ainda não está controlado”, frisam as estruturas em comunicado.
Os bombeiros profissionais consideram igualmente importante saber o que está a falhar no combate ao incêndio já que, conforme acrescentam existe “tão elevado dispositivo” além de “medidas de pré-posicionamento, entre outras ações da Câmara Municipal de Monchique.
Segundo as duas estruturas, “importa repensar a estratégia de combate, quer no que respeita aos meios humanos, quer materiais considerando “lamentável que voltem a ser destruídas habitações e que o perímetro urbano do concelho de Monchique esteja a viver dias de terror”.
Para os responsáveis de ambas as organizações, é “necessário e urgente” que o posicionamento dos homens no terreno tenha em consideração a sua “segurança criando técnicas através das quais possam combater e não ir ao encontro do fogo que progride pela copa das árvores ou na progressão normal junto ao solo”.
“Consideramos que apesar das dificuldades devido à orografia do terreno, as altas temperaturas e as limpezas das áreas florestais que não se efetuaram, o dispositivo envolvido no incêndio deveria ter já contribuído para que o mesmo não continue a progredir da forma que vem sucedendo, mesmo com as atuais condições climatéricas”, frisam em comunicado.
A ANPB e o SNBP querem ainda saber se, apesar das “alterações positivas que o Governo implementou”, em termos de intervenção, comando e combate “não haverá falhas técnicas e operacionais que se repetem de ano para ano”.
“Não queremos que seja tarde de mais! Nem queremos que haja mais nenhum ‘Pedrógão’ ou ‘Góis’ ou mais nenhuma população em perigo ou mais nenhuma morte de civis ou bombeiros”, apelam as estruturas.
O incêndio na serra de Monchique, distrito de Faro, deflagrou cerca das 13:30 de sexta-feira, na localidade de Perna da Negra, tendo obrigado à evacuação de várias localidades. Ao início da tarde de hoje, a Proteção Civil informou que 95% do perímetro do fogo foi dominado.
As chamas atingiram, além do concelho de Monchique, o de Silves (também em Faro) e o de Odemira (Beja), mas no concelho alentejano as chamas já foram apagadas.
LUSA

NACIONAL
INFARMED RETIRA DO MERCADO COSMÉTICOS QUE CONTENHAM “CANABIDIOL”
O Infarmed ordenou a retirada do mercado de vários cosméticos por conterem a canabidiol, substância proibida na sua composição, na sequência de uma ação de fiscalização em curso que já levou à retirada de outros produtos.

O Infarmed ordenou a retirada do mercado de vários cosméticos por conterem a canabidiol, substância proibida na sua composição, na sequência de uma ação de fiscalização em curso que já levou à retirada de outros produtos.
Um dos produtos em causa é o SVR CBD Ampoule Resist, cujo distribuidor em Portugal é a Cosveritas Portugal, que, por ter na sua composição esta substância, “não se encontra conforme”, refere a autoridade nacional do medicamento numa circular informativa publicada no ‘site’.
Noutra circular informativa, o Infarmed determina, pelo mesmo motivo, a suspensão imediata da comercialização e retirada do mercado nacional de todos os lotes de vários produtos Origin da marca Naturasor, sediada em Espanha.
Em causa estão os cosméticos CBD Creme Quente, CBD Creme Frio, Natural Oil Blend CBD 10%, Natural Oil Blend CBD 20%, Natural Oil Blend CBD 30% e Origin – Natural Oil Blend 15% CBD + Melatonina.
Na sequência da ação de fiscalização, o Infarmed mandou também suspender de imediato a comercialização dos produtos BB Cream CBD Light, BB Cream CBD Medium, CBD Mascara e CBD Lipstick n.º 3 da marca Dermacol, empresa sediada na Chéquia, por conterem canabidiol, substância que pode ser obtida através de extratos das folhas das plantas de canábis.
“A inclusão de CBD ou outros canabinóides, que existem naturalmente na planta de canábis, não é permitida, por serem obtidos através da preparação de extratos ou tinturas de canábis ou da sua resina”, refere o Infarmed.
Salienta que se excetuam desta proibição a utilização de substâncias/preparações obtidas a partir de sementes de plantas com teor em THC =0,2%, como por exemplo o óleo de sementes de canábis, de variedades inscritas no Catálogo Comum de Variedades de Espécies Agrícolas.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde apela às entidades que disponham destes produtos para os retirar do mercado e aconselha, para quaisquer informações adicionais relativamente a estes produtos, a contactar o distribuidor.
NACIONAL
JUSTIÇA: PROVEDORA DEFENDE CRIAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DA CORRUPÇÃO
A Provedora de Justiça defendeu hoje no parlamento a necessidade de um relatório anual com dados sobre corrupção “para que nem tudo seja um mundo de informações difusas, de perceção e pouco fundamentadas”.

A Provedora de Justiça defendeu hoje no parlamento a necessidade de um relatório anual com dados sobre corrupção “para que nem tudo seja um mundo de informações difusas, de perceção e pouco fundamentadas”.
“Nós devíamos ter de forma concentrada e não fragmentada um relatório periódico, renovado todos os anos, que nos dissesse com todo o rigor o que é que se passa neste domínio”, defendeu a Provedora Maria Lúcia Amaral, em audição no parlamento pela Comissão Eventual para o acompanhamento integrado da execução e monitorização da Agenda Anticorrupção.
Dados concretos sobre processos abertos em cada ano por corrupção ou infrações conexas, total de condenações e absolvições, duração média dos processos e relativos a que domínios e áreas do Estado e da administração pública são exemplos de informação em relação à qual Maria Lúcia Amaral entende que se deve insistir para que seja elaborada “de forma rigorosa” para que “não chegasse ou fragmentada, parcelada, ou então pouco rigorosa”.
“Eu sei que o relatório anual que o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) tem feito aborda alguns destes temas, mas não tem uma visão global e era necessário que soubéssemos justamente para que nem tudo seja um mundo de informações difusas, de perceção, como agora se diz e pouco fundamentadas”, disse.
Maria Lúcia Amaral defendeu ainda a necessidade de contrariar uma “acentuadíssima desvalorização” nas últimas décadas nas capacidades técnicas do Estado e na confiança no seu aconselhamento técnico especializado, sobretudo na área do Direito, “que fez com que o poder executivo fosse impelido a confiar ou a pedir tarefas que deviam ser só suas a privados”.
“Houve um tempo em que era prestigioso para qualquer profissional do Direito assessorar gabinetes nos ministérios. Não podemos recuar a esse tempo?”, questionou.
Considerou também necessária uma maior participação da sociedade civil com recurso a meios digitais “no desenho de políticas públicas que não sejam formas de erosão ou de negação da democracia representativa, mas que a completem e complementem.
Tudo isto, defendeu Maria Lúcia Amaral, são formas de melhorar o combate à corrupção que não envolvem sanções nem corram o risco, ao contrário de outras medidas que passaram de mecanismos de ‘soft law’ a “programas normativos completos acoplados de sanções”.
Sobre este tema, a Provedora de Justiça concordou com o deputado socialista Pedro Delgado Alves, de que se corre o risco de, ao sancionar empresas pela ausência de códigos de conduta e ética, entretanto tornados obrigatórios, se usem essas sanções quase como mecanismo de compensação pela incapacidade de sancionar as práticas erradas que deviam de facto ser sancionadas.
Maria Lúcia Amaral entende também que chegou a altura de avaliar os resultados da estratégia anticorrupção 2020-2024, fixada pelo Governo de António Costa.
“É importante na avaliação dos quatro anos avaliar a eficácia deste modelo que então se fixou, porque tanto quanto sei a eficácia tem sido mínima”, afirmou a Provedora de Justiça, que defendeu, no entanto, que “o enfoque que na altura foi dado à prevenção, à avaliação dos riscos, ao evitar que as coisas aconteçam deve continuar”.
A “agenda ambiciosa” que a estratégia representava, insistiu, “traduz-se quotidianamente em muito pouco”.
“Justamente numa altura em que o que está em causa é a erosão das instituições, e da sua confiança, ter procedimentos burocráticos, muito complexos, muito exigentes, mas mais proclamatórios do que eficazes é o pior de tudo”, disse.
-
DESPORTO DIRETO5 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X SPORTING CP (20:15)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: RIO AVE FC X FC PORTO (20:45)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO3 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
NACIONAL4 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: FC PORTO X CD SANTA CLARA (18:00)
-
REGIÕES1 semana atrás
VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO
-
DESPORTO4 semanas atrás
FC PORTO: AUDITORIA FORENSE DAS ÚLTIMAS 10 ÉPOCAS DESPORTIVAS ESTÁ CONCLUÍDA