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BORBA: AUTARCA DIZ NUNCA TER SIDO ALERTADO PARA O RISCO DE DERROCADA

O presidente da Câmara de Borba disse esta terça-feira que “nunca na vida” foi informado da alegada perigosidade da estrada junto às pedreiras, argumentando que empresários do setor queriam cortar a via, mas para ampliar a extração de mármore.

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O presidente da Câmara de Borba disse esta terça-feira que “nunca na vida” foi informado da alegada perigosidade da estrada junto às pedreiras, argumentando que empresários do setor queriam cortar a via, mas para ampliar a extração de mármore.

“Nunca na vida”, respondeu o autarca de Borba, António Anselmo, quando questionado pela agência Lusa sobre se, numa reunião com técnicos dos serviços regionais de Geologia, não tinha já sido alertado para a perigosidade da estrada onde, na segunda-feira, ocorreu um deslizamento de terras para uma pedreira, que provocou, pelo menos, duas vítimas mortais.

O presidente da câmara, que se encontra no local das operações da Proteção Civil, afirmou à Lusa recordar-se, efetivamente, de há quatro anos ter participado “nessa reunião” com técnicos de Geologia e Minas da antiga Direção Regional de Economia e com industriais do setor dos mármores.

Segundo António Anselmo, em ‘cima da mesa’ estava “a possibilidade” de interromper a estrada e “os empresários nunca se entenderam”, ou seja, “não houve consenso”.

“Houve uma reunião em que os empresários não se entenderam relativamente ao corte da estrada. E ao corte não, ao partir da estrada para permitir a exploração” de mármore, alegou.

A “ideia”, de acordo com o presidente da câmara, “não era cortar a estrada, era partir a estrada para fazer exploração nesse sítio onde uma parte caiu”.

“A estrada passava a ser pedreira, era essa a ideia”, explicou.

Remetendo mais esclarecimentos para momento posterior, por necessitar de consultar documentação sobre a reunião e por estar concentrado nas operações de resgate das vítimas, o autarca realçou ainda à Lusa que as pedreiras de extração de mármore que ladeiam a estrada que colapsou “estão licenciadas de acordo com aquilo que a lei permite”.

Na conferência de imprensa realizada no quartel dos Bombeiros Voluntários de Borba, na segunda-feira à noite, o autarca já tinha dito estar “de consciência completamente tranquila” e que o que tinha “em termos legais e de conhecimento” era que “a situação” da estrada “estava perfeitamente segura”.

“As coisas estavam encaminhadas no sentido de ser seguro. Se me perguntar a mim se são seguras ou não voltamos ao mesmo: Se houver um sismo em Borba, há um sismo em Borba, cai uma estrada em Borba, cai uma estrada em Borba”, afirmou, na altura.

Nessa conferência de imprensa, o autarca disse também que a câmara vai “saber concretamente o que é que se passou e, se tiver alguma responsabilidade” a assumir, vai assumi-la: “Quem a tem sou eu, lamentavelmente. Não quero ter responsabilidades com mortes, mas não fujo a coisa nenhuma”.

Industriais do setor dos mármores em Borba consideraram hoje, em declarações à Lusa, que a “tragédia” de segunda-feira, com o deslizamento de terras para uma pedreira, com vítimas mortais, poderia ter “sido evitada” porque “os problemas” da estrada estavam identificados.

Na fotografia, António Anselmo, Presidente da Câmara Municipal de Borba, que diz nunca ter sido alertado para os riscos de derrocada da estrada que veio provocar vitimas.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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