REGIÕES
BOTICAS: CONSULTA PÚBLICA SOBRE MINA DE LÍTIO TERMINA HOJE
A consulta pública do reformulado Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da mina de lítio, que a Savannah quer explorar em Boticas, teve 772 participações no portal Participa até às 11:00, no âmbito do processo que termina hoje.
A consulta pública do reformulado Estudo de Impacte Ambiental (EIA) da mina de lítio, que a Savannah quer explorar em Boticas, teve 772 participações no portal Participa até às 11:00, no âmbito do processo que termina hoje.
Aconsulta pública do projeto da mina do Barroso teve início a 22 de março, inicialmente terminava a 04 de abril, mas foi prolongada até hoje, 19 de abril, depois de reclamações feitas por população e município de Boticas, no distrito de Vila Real.
Segundo os dados disponibilizados ‘online’, o portal Participa recebeu 772 participações no âmbito da consulta pública até às 11:00, podendo, no entanto, ser submetidas mais participações até à meia-noite de hoje e haver mais enviadas via CTT ou e-mail.
Na primeira consulta pública, em 2021, foram submetidas 166 participações naquela plataforma ‘online’.
O primeiro EIA da mina do Barroso obteve um parecer negativo em junho de 2022 por parte da comissão de avaliação, mas ao abrigo do artigo 16.º do regime jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) foi reformulado e ressubmetido a apreciação.
De acordo com a informação avançada pela Savannah Resources, o prazo para a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) é de 31 de maio e a empresa já disse que espera que o projeto obtenha a sua licença ambiental em 2024.
A mina do Barroso tem uma duração estimada de 17 anos, a área de concessão prevista é de 593 hectares e este é um projeto contestado pela população, que se juntou na associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB), pelo município de Boticas e organizações ambientalistas.
O projeto foi reformulado para dar resposta a questões levantadas pela comissão de avaliação a nível dos sistemas ecológicos (potencial perturbação de espécies como o mexilhão-de-rio, gralha-de-bico-vermelho e da atividade natural do lobo-ibérico), dos recursos hídricos (linhas de drenagem, rio Covas, deterioração da qualidade das águas superficiais), da compatibilidade paisagística do projeto com a classificação da área como Património Agrícola Mundial, de uma “elevada incomodidade provocada pela exploração intensa e continuada” junto da população e uma influência na qualidade do ar da região.
“Acreditamos que as revisões que fizemos abordam os pontos-chave que nos foram destacados sobre como encontrar formas de reduzir ainda mais o impacto do projeto no ambiente e na população local, criando ao mesmo tempo benefícios socioeconómicos que podem ser partilhados localmente e a nível nacional”, afirmou o editor executivo (CEO) da Savannah, Dale Ferguson, em comunicado divulgado aquando da apresentação do EIA reformulado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Aida Fernandes, da UDCB, já disse que o EIA preocupa, porque é apenas “uma reformulação do mesmo” e exemplificou com a eliminação das atividades durante o período noturno, mas a “lavaria vai continuar a trabalhar 24 sob 24 horas, o que é pior ainda”.
“São medidas de mitigação que não fazem sequer sentido”, apontou.
A associação ambientalista Zero deu um parecer negativo ao EIA da mina do Barroso e, apesar de reconhecer que é uma prioridade o combate às alterações climáticas e que a eletrificação da sociedade tem atualmente na tecnologia com base no lítio um importante aliado na transição energética, salientou que “a mesma não pode justificar uma extração de recursos minerais a qualquer custo”.
O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, aproveitou a coincidência de hoje também se celebrarem os cinco anos da distinção do Barroso como Património Agrícola Mundial para alertar para os impactos da exploração mineira na região classificada.
O autarca considerou que, se a exploração avançar, “irá pôr em causa esta classificação, já que afetará uma área muito significativa” do território classificado, “destruindo habitats e o meio ambiente”.
“O que fará com que esta região perca a sua maior riqueza e nunca mais se consiga recompor, já que em poucos anos se irá destruir o que levou séculos a construir, levando o Barroso a perder a sua identidade e o caráter diferenciador da sua paisagem e das suas práticas comunitárias”, sublinhou.
O Barroso, território que se estende pelos concelhos de Boticas e Montalegre, no norte do distrito de Vila Real, foi incluído a 19 de abril de 2018 na lista dos Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial (GIAHS/SIPAM).
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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