REGIÕES
BOTICAS: EMPRESA MINEIRA DE LÍTIO NEGA QUE ESTEJA A USURPAR TERRENOS
A empresa Savannah disse hoje ser “totalmente falso” que esteja a usurpar terras para concretizar a mina de lítio do Barroso, em Boticas, após denúncias feitas por populares e Comunidade de Baldios de Covas do Barroso.
A empresa Savannah disse hoje ser “totalmente falso” que esteja a usurpar terras para concretizar a mina de lítio do Barroso, em Boticas, após denúncias feitas por populares e Comunidade de Baldios de Covas do Barroso.
“É totalmente falso que a Savannah esteja a usurpar terras para concretizar o projeto. Todas as atividades que a empresa desenvolve respeitam a lei e são divulgadas publicamente”, afirmou a empresa à agência Lusa.
Populares de Covas do Barroso acusaram hoje a empresa mineira Savannah Resources de estar a tentar “entrar à força” em terrenos que alegam que são baldios e que já estão em litígio em tribunal.
“A área em questão está em litígio, com queixa registada em tribunal, por isso é do nosso entender que até haver uma decisão eles não têm autorização de entrar na área em litígio”, afirmou Aida Fernandes, presidente da Comunidade Local dos Baldios de Covas do Barroso, que salientou que sempre que se verifica uma tentativa da máquina avançar é chamada a GNR, como aconteceu esta manhã, para tomar conta da ocorrência.
A concessionária da mina de lítio do Barroso, que obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio, referiu que os “trabalhos de sondagem em curso estão localizados em propriedades para as quais a empresa obteve acesso legal para trabalhar”.
A Savannah disse ainda que o “início destas operações foi precedido por um programa de trabalho aprovado pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e as autoridades locais, como a GNR, foram previamente informadas do plano de trabalhos”.
“A Savannah procurou informar antecipadamente os baldios sobre a intenção de deslocar equipamento para os locais onde está a fazer os trabalhos, tendo enviado vários pedidos de reuniões para esclarecer a situação, mas aos quais a Savannah nunca obteve resposta”, acrescentou a empresa.
Adiantou ainda que, desde 2021, tem vindo a “desenvolver um programa de aquisição de terrenos assente no diálogo e na oferta de condições financeiras vantajosas e com valores acima dos praticados na região quer aos proprietários privados, quer às comunidades locais dos baldios de Covas do Barroso e Dornelas”.
“Até à data, os proprietários venderam, ou concordaram vender, 90 propriedades à Savannah”, garantiu.
Desde quinta-feira que populares daquela localidade do concelho de Boticas, distrito de Vila Real, dizem estar “em estado de alerta permanente” para impedir o avanço das máquinas em terrenos que afirmam que não pertencem à Savannah.
Entre os processos interpostos em tribunal contra a Savannah, um deles está precisamente relacionado com os terrenos.
A ação foi levantada pela Comunidade de Baldios de Covas do Barroso contra a Savannah e particulares e visa a restituição de terrenos alegadamente “usurpados” pela empresa.
Recentemente foi também feito um apelo ao MP para que “investigue a usurpação de terrenos baldios e privados através do uso abusivo do BUPI (a nova plataforma digital que permite o mapeamento de terrenos) e de registos fraudulentos que favorecem a mineradora e o projeto em causa”.
A mina do Barroso faz parte da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, António Costa. O processo visa as concessões de exploração de lítio de Boticas e de Montalegre, ambos em Vila Real, um projeto de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e o projeto de construção de um ‘data center’ na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade Start Campus.
Este foi o primeiro projeto de lítio em Portugal que obteve uma DIA favorável, embora condicionada à concretização de medidas de compensação e mitigação.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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