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BOTICAS: FEIRA DO PORCO É UMA “MONTRA” DO CONCELHO PARA O MUNDO

Trinta produtores de fumeiro participam na Feira Gastronómica do Porco, entre quinta-feira e domingo, em Boticas, evento que é um palco para os negócios e para a promoção do concelho, disse hoje o presidente do município.

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Trinta produtores de fumeiro participam na Feira Gastronómica do Porco, entre quinta-feira e domingo, em Boticas, evento que é um palco para os negócios e para a promoção do concelho, disse hoje o presidente do município.

Em Boticas inicia-se a ronda pelas feiras dedicadas à venda de fumeiro no distrito de Vila Real, seguindo-se Montalegre, entre os dias 18 e 21 de janeiro, em Chaves, de 02 a 04 de fevereiro, e São João da Corveira (Valpaços) nos dias 03 e 04 de fevereiro.

O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, disse à agência Lusa que o certame é “o grande evento agrícola” do concelho e uma montra para os produtos do Barroso – Património Agrícola Mundial.

“É uma atividade que identifica o território e é um bom auxílio para o orçamento das famílias”, sublinhou, garantindo que a grande preocupação da organização é a qualidade dos produtos.

Segundo o autarca, na feira marcam presença 75 expositores, 30 dos quais que se dedicam à comercialização de fumeiro, como alheiras, chouriças ou salpicões, enquanto os restantes apostam em outros produtos como as compotas, chás, licores, carne barrosã e até o vinho dos mortos.

O nome do vinho deriva de um facto histórico ligado às invasões francesas, altura em que o povo, com medo de pilhagens, enterrou o vinho no chão das adegas, uma técnica que se continua a manter neste concelho.

O autarca referiu que a comercialização não se esgota na feira e lembrou que o município decidiu também reativar a plataforma de venda ‘online’ Boticas Tem, criada para ajudar a escoar o fumeiro durante o período da pandemia.

O certame, segundo Fernando Queiroga, movimenta todo o concelho, designadamente o comércio, restauração e hotelaria.

Numa altura em que a feira assinala 26 edições, o autarca salientou que o grande desafio é atrair mais gente nova para a atividade.

“Têm aparecido poucos, menos do que aqueles que eu julgava que pudessem aparecer”, admitiu.

Por isso, adiantou que o município está a trabalhar para atrair novos produtores, “nem que seja em completamento de uma outra atividade”, mostrando-se confiante que este é um problema que se “irá resolver garantidamente”

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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