Ligue-se a nós

DESPORTO

BRAGA: AUTARQUIA QUER VENDER O ESTÁDIO QUE O CLUBE UTILIZA POR 500 EUROS/MÊS

O presidente da Câmara de Braga reafirmou esta terça-feira a intenção de vender o estádio municipal ainda durante o atual mandato, adiantando que o valor a pedir será fixado com base em “padrões à escala internacional” para equipamentos daquela natureza.

Online há

em

O presidente da Câmara de Braga reafirmou esta terça-feira a intenção de vender o estádio municipal ainda durante o atual mandato, adiantando que o valor a pedir será fixado com base em “padrões à escala internacional” para equipamentos daquela natureza.

Durante a reunião quinzenal do executivo, Ricardo Rio frisou que o Paris Saint-Germain terá oferecido “cerca de 30 milhões de euros” pelo Parque dos Príncipes.

“Será com base em padrões à escala internacional que o valor [do estádio municipal de Braga] será fixado. A avaliação nunca pode ser pela lógica do custo real, mas sim numa lógica de custo afundado, já que o investimento nunca pode ser recuperado”, disse o autarca.

O vereador socialista Artur Feio disse que “não parece politicamente democrático” alienar o estádio na fase final do mandato, já que o executivo que sair das próximas autárquicas pode ter entendimento diferente.

Disse ainda que “não há valor de mercado de referência” para aquele tipo de equipamentos e considerou que a avaliação da atual maioria PSD/CDS está feita e cifrar-se-á em 15 milhões de euros.

A questão do estádio foi suscitada pela bancada socialista a propósito da informação económico-financeira do município de Braga referente ao primeiro semestre de 2023, levada esta terça-feira à reunião do executivo.

Feio acusou a maioria PSD/CDS de, durante os 10 anos que leva à frente do município, ter usado a dívida do estádio como “desculpa” para não fazer os investimentos de que o concelho carece.

“A dívida do estádio não justifica a falta de investimento”, referiu.

Segundo o socialista, o atual executivo herdou, em 2013, uma dívida referente ao estádio de 39 milhões de euros, a que se somaram, entretanto, mais 9,5 milhões de euros decorrentes de processos judiciais.

“Os orçamentos municipais dos últimos 10 anos ultrapassaram os mil milhões de euros. Por isso, a dívida do estádio não se pode considerar, de todo, inibidora do investimento”, enfatizou.

Artur Feio criticou ainda o facto de o município ter alienado as suas ações na SAD do Sporting de Braga pelo “incompreensível valor simbólico” de 200 mil euros, quando agora valerão 20 milhões.

Ricardo Rio respondeu que foi “o negócio possível na altura”, quando “ninguém esperava” que as ações atingissem um valor tão elevado.

Disse ainda que, durante anos, entre prestações e rendas, o estádio consumiu 15 por cento dos orçamentos municipais e sublinhou que a decisão de alienar aquele equipamento consta do programa eleitoral que foi sufragado em 2021.

A oposição PS acusou a maioria de sempre apostar em “derreter a imagem” do estádio, em vez de tratar de rentabilizar “a única obra em Portugal deste século” que foi galardoada com o “Prémio Pritzker” de arquitetura.

O Estádio Municipal de Braga, projetado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, foi construído para acolher jogos do Euro 2004, tendo custado cerca de 200 milhões de euros. O Sporting de Braga paga 500 euros de renda mensal pela utilização do estádio.

DESPORTO

PRIMEIRA LIGA: AROUCA “ACORDOU” PARA AS VITÓRIAS NO BESSA (VÍDEO)

O Arouca regressou hoje 11 jogos depois aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, ao golear em casa do Boavista, por 4-0, em jogo da 12.ª jornada.

Online há

em

O Arouca regressou hoje 11 jogos depois aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, ao golear em casa do Boavista, por 4-0, em jogo da 12.ª jornada.

Os arouquenses, que não venciam desde a primeira jornada, marcaram pelos espanhóis Cristo González (02 e 23 minutos), Rafa Mújica (39) e Jason (72), terminando o encontro reduzidos a 10 unidades, por expulsão do ucraniano Milovanov (49) – o boavisteiro Tiago Morais (90+4) também viu vermelho.

Apesar da vitória, o Arouca continua no 18.º e último lugar, com nove pontos, a apenas um ponto dos lugares de manutenção, enquanto o Boavista se mantém na nona posição, com 15 pontos, após a quarta derrota consecutiva.

Fonte: Vídeo Sport TV

LER MAIS

DESPORTO

MOREIRENSE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

Online há

em

Ritmo frenético e criação de excelentes oportunidades pelo Moreirense nos primeiros 15 minutos, com o Benfica a responder e a criar também boas oportunidades para marcar, num jogo com divisão justa de pontos, em que só faltaram os golos.

O Moreirense foi melhor na parte inicial a criar boas oportunidades para marcar na sequência de alguns erros individuais e passividade coletiva da equipa benfiquista, foi construindo e desperdiçando 3 boas chances para marcar, uma por André Luís e duas por Madson com um remate a rasar o poste esquerdo de Trubin e um remate à barra. O Benfica aos poucos foi equilibrando e respondeu com perdidas de Florentino, Di Maria e Tengstedt numa fase em que conseguia gerir melhor a posse de bola, controlar as transições do Moreirense e instalar-se no meio-campo contrário.

Roger Schmidt apresentou o mesmo onze que deslumbrou na primeira parte e desiludiu na segunda, no duelo da Liga dos Campeões contra o Inter de Milão. Insistiu na aposta em Morato na lateral esquerda da sua defesa, que amputa a equipa de capacidade de desequilíbrio nesse corredor. Aursnes à direita conseguiu dar largura ao jogo ofensivo encarnado e alguma profundidade, mas não foi suficiente para desmontar e ultrapassar a boa organização defensiva do Moreirense. A titularidade de Tengstedt era óbvia depois do seu bom desempenho no jogo da Liga dos Campeões e melhoria de rendimento, mas no jogo de hoje não conseguiu retirar vantagem sobre a excelente dupla de defesas centrais da equipa de Moreira de Cónegos.

O Treinador encarnado continua a surpreender o mundo do futebol com as suas questionáveis decisões. A saída de Florentino era obrigatória atendendo ao mau desempenho do centrocampista, mas a de João Neves custa a perceber. Também a não utilização de Musa, que sempre que entra marca e algumas vezes até foi decisivo, também surpreendeu. Estas alterações se o golo de João Mário fosse validado e que resultou de uma assistência de Kokçu seriam consideradas de mestre e esta é a fronteira das decisões dos treinadores e jogadores que passam de bestiais a bestas e vice-versa de uma forma banal na análise dos adeptos.

O Moreirense fiel à sua ideia de jogo cumpriu o plano tático, dando iniciativa à equipa benfiquista, com uma intensidade e organização defensiva muito rigorosa, nunca se desequilibrando e esse foi o segredo para não sofrer golos. Foi aproveitando a capacidade técnica e velocidade nas transições de Alanzinho, Madson e Kodisang e a estratégia só não foi perfeita porque não conseguiu ser eficaz nas oportunidades criadas nomeadamente no remate à barra por Madson.

Se na primeira parte as duas equipas conseguiram criar oportunidades para marcar a realidade é que na segunda, a forma como ambas se organizaram defensivamente tornaram praticamente inconsequentes os ataques contrários, agravado com o facto de os jogadores ofensivos mais influentes das duas equipas demonstrarem desinspiração e muito cansaço. Os treinadores ainda tentaram refrescar o seu setor ofensivo, mas quem entrou, não conseguiu ser influente. Curiosamente nos remates em que ambas as equipas tiveram eficácia, os lances foram invalidados pelo posicionamento em fora de jogo de André Luís (fantástico pontapé ao ângulo esquerdo de Trubin) e de Kokçu naquela que foi a melhor jogada do Benfica, com o turco a assistir João Mário, que encostou com a parte interior do pé fazendo um remate indefensável para Kevin Silva.

Destaque no Moreirense para a dupla de centrais, Marcelo e Maracás, Alanzinho também esteve em bom plano tal como Madson, mas o melhor foi Gonçalo Franco que se está a transformar num dos médios mais competitivos da nossa liga conseguindo ser eficaz e agressivo defensivamente e esclarecido e intenso ofensivamente. No mercado de janeiro provavelmente vai ser muito pretendido.

No Benfica só Otamendi, António Silva e Aursnes se exibiram ao nível que os adeptos benfiquistas estão habituados, Morato não é lateral esquerdo, Florentino errou muitos passes, Rafa e Di Maria não conseguiram desequilibrar e ter a influência habitual no jogo ofensivo benfiquista e Tengstedt esforçou-se, mas é pouco para referência ofensiva de um clube da dimensão do Benfica. O seu substituto Arthur Cabral nada acrescentou ao ataque benfiquista.

Fábio Veríssimo fez um bom jogo, sendo salvo pelo VAR na decisão de maior dificuldade, que anulou e contrariou a decisão de validar o golo de João Mário.

LER MAIS

MAIS LIDAS