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BRAGA: SOBRECARGA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS PREJUDICA TURISMO

A greve dos motoristas de pesados está a aumentar o número de utentes dos Transportes Públicos de Braga (TUB) mas a ‘prejudicar o negócio’ nos pontos turísticos fora da cidade e a ‘condicionar’ o abastecimento de veículos da PSP.

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A greve dos motoristas de pesados está a aumentar o número de utentes dos Transportes Públicos de Braga (TUB) mas a “prejudicar o negócio” nos pontos turísticos fora da cidade e a “condicionar” o abastecimento de veículos da PSP.

Pelos vários postos da cidade de Braga, segundo constatou a agência Lusa no local, o cenário é sempre o mesmo: poucos carros a abastecer, “gasolina nos máximos”, do gasóleo simples, o mais barato, “só há gotas”.

A falta “do barato”, também afeta as forças de segurança uma vez que, disse à Lusa fonte da PSP, apenas estão autorizados a pôr combustível simples e numa única distribuidora, que já não o tem.

Num dos locais mais visitados da cidade, o Bom Jesus de Braga, recentemente classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, o cenário é “estranho”, há gente mas não há carros particulares. Muita gente a subir o monte a pé.

“Temos tido negócio por causa das camionetas de turistas. Não vimos ainda os habituais emigrantes que já costumam estar aqui a esta hora, basta olhar para o parque e dá para ver a diferença”, disse, cerca das 09:30, à Lusa um dos comerciantes frente à Basílica.

Pelo caminho, sempre a subir, vários grupos: “Viemos para ver as vistas, mas para poupar no combustível viemos a pé. Sempre dá para pagar a ‘mini’ quando chegamos lá acima”, disse à Lusa, Fernando Cardoso, emigrante da suíça, 60 anos.

Se está a custar? “Já não tenho pernas de 30. Levo duas, cada uma com 30 anos. Se chegar lá acima já vai ser milagre do santo”, brincou.

Pela cidade, é notória a diminuição do trânsito. Os TUB vão cheios. “Para poupar uns litros resolvi ir trabalhar de TUB. Nunca tinha utilizado a rede pública, pode até ser que fique fã e passe a usar”, referiu Adelina Pinto, 35 anos, à Lusa numa paragem dos TUB “anormalmente cheia”.

Mais complicada pode ser para a PSP. No único posto do concelho exclusivo para veículos de emergência, PSP, GNR, ambulâncias, ou veículos com autorização especial, “para já ou ainda só” existe gasóleo aditivado, o diesel normal está esgotado.

“Nós só temos autorização para abastecer com gasóleo simples e nos postos desta rede”, disse à Lusa fonte da PSP. “Para já o caso não está grave porque nos precavemos, mas temos esta espinha no calcanhar”, concluiu.

Por este posto, no centro de Braga, têm passado alguns utentes normais. As bombas estão em pré-pagamento.

“Quero pôr os meus 15 litros e não consigo”, contou um utente que tentava “pôr alguma coisinha” no carro. “Esta bomba é só para veículos prioritários”, explica, “pela milésima”, vez a empregada.

“Agora é que me lixei. Esperei por hoje porque pensei que já todos tinham posto e hoje o gasóleo até ia baixar, mas esta é a quarta bomba a que vou e não há do barato. Vou ter que pôr do outro. Eles [os motoristas] fazem a greve para ganhar mais e o António é que paga”, desabafou.

António Costa, primeiro-ministro? “Não o trolha aqui”, respondeu prontamente.

Os motoristas cumprem hoje o primeiro dia de uma greve marcada por tempo indeterminado e com o objetivo de reivindicar junto da associação patronal Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), tendo-se também associado à paralisação o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100% e declarou crise energética, que implica “medidas excecionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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