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BRAGANÇA: AUTARQUIA LANÇA APOIOS PARA PAGAMENTO DE RENDAS

A Câmara de Bragança vai ajudar as famílias do concelho em situação vulnerável devido à pandemia covid-19 a pagar a renda com um apoio financeiro até 100 euros mensais, informou hoje o presidente, Hernâni Dias.

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A Câmara de Bragança vai ajudar as famílias do concelho em situação vulnerável devido à pandemia covid-19 a pagar a renda com um apoio financeiro até 100 euros mensais, informou hoje o presidente, Hernâni Dias.

O autarca explicou à Lusa que a medida se destina aos agregados familiares afetados financeiramente pelas consequências da pandemia e que se concretizará num apoio financeiro que pode ir até 100 euros por mês, mas que nunca será superior a metade do valor da renda.

Para o efeito, foi criado um Fundo Municipal de Emergência de Apoio ao Arrendamento para a Habitação que, segundo o presidente da Câmara, as condições para beneficiar do mesmo serão publicadas na página do município, assim como o formulário da candidatura.

O apoio ao arrendamento será concedido sob a forma de um subsídio de renda mensal, a partir do mês da decisão de atribuição, e as famílias poderão beneficiar desta ajuda até 31 de dezembro de 2020.

Segundo o presidente da Câmara, haverá uma fórmula para a análise das candidaturas que terá em conta os rendimentos do agregado familiar e as despesas.

Questionado sobre a partir de quando estará disponível esta medida, Hernâni Dias disse que as candidaturas vão “abrir já” e que o município irá publicar o respetivo formulário na página oficial na Internet.

Trata-se, como sustenta a autarquia, de “uma medida implementada com o objetivo de atenuar as dificuldades sentidas por famílias em situação de pobreza e de exclusão social no que diz respeito ao acesso à habitação, sobretudo durante a atual situação que vive o país”.

A pandemia, refere, “acentuou a fragilidade da coesão social e o equilíbrio socioeconómico das famílias mais expostas aos diferentes fatores de vulnerabilidade, como processos de separação, criando situações de monoparentalidade, de doença crónica e de deficiência/incapacidade adquirida, entre outros”.

O Fundo Municipal de Emergência de Apoio ao Arrendamento para Habitação é apresentado como “uma resposta célere e transitória às dificuldades de acesso à habitação, através da atribuição de um subsídio de renda, quando não seja possível o arrendamento em habitação social”.

Desta forma, o município pretende promover “a permanência das famílias nos imóveis onde residem e a sua integração social e no tecido urbano, sem alteração das dinâmicas de vizinhança, das redes de solidariedade e das diferentes trajetórias do seu quotidiano”.

A Câmara de Bragança anunciou também recentemente a criação de um Fundo de Emergência de Apoio às Pequenas Empresas ao qual os interessados se podem candidatar a partir de hoje, como indicou à Lusa o autarca.

As condições de acesso e o respetivo formulário já estão disponíveis na página do município e preveem um montante máximo de apoio de 1.500 euros para pequenos comerciantes dos setores da restauração e similares, comércio de bens a retalho e determinados prestadores de serviços, que tenham sido obrigados a encerrar por decisão do Governo.

Os apoios vigoram até ao final do ano com o propósito, segundo o autarca, “de salvaguardar os rendimentos dos cidadãos e das empresas, assim como os respetivos postos de trabalho, fortemente penalizadas pelo encerramento durante o Estado de Emergência”.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 343 mil mortos e infetou mais de 5,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Em Portugal, morreram 1.316 pessoas das 30.623 confirmadas como infetadas, e há 17.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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