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BRAGANÇA: CDU CONFIRMA CANDIDATURA DE ANTÓNIO MORAIS À AUTARQUIA

A cerca de quatro meses das eleições autárquicas, a CDU é a única força política com candidatura confirmada à Câmara de Bragança, liderada há quase 24 anos pelo PSD e disputada por seis candidatos há quatro anos.

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A cerca de quatro meses das eleições autárquicas, a CDU é a única força política com candidatura confirmada à Câmara de Bragança, liderada há quase 24 anos pelo PSD e disputada por seis candidatos há quatro anos.

António Morais, cabeça de lista da CDU, é o único candidato anunciado num ano eleitoral em que nem o atual presidente da Câmara, o social-democrata Hernâni Dias, ainda confirmou se concorre a um terceiro e último mandato. O autarca reagiu com “estupefação”, quando, em março, o PSD nacional anunciou a lista dos atuais presidentes de Câmara do partido que apoiaria como recandidatos, uma decisão que considerou “precipitada” e, desde então, não voltou a pronunciar-se sobre o assunto.

O PSD tem atualmente cinco dos sete vereadores do executivo municipal — os outros dois são do PS — e há várias eleições que repete maiorias absolutas em Bragança.

A Câmara de Bragança teve quatro presidentes desde as primeiras eleições autárquicas livres, com o PSD a contabilizar o maior número de anos de poder no executivo. CDS-PP e PS também tiveram a liderança do município transmontano, mas há cinco eleições autárquicas que os social-democratas seguram a presidência da câmara da capital de distrito.

O maior concelho do Nordeste Transmontano tinha, em 2019, 33.597 habitantes, segundo a Pordata — Base de Dados Portugal Contemporâneo. A maior parte da população concentra-se na cidade e a restante está dispersa pelas aldeias do concelho, com 1.173,6 quilómetros quadrados, o que faz de Bragança um dos municípios portugueses com maior área, segundo dados da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes, da qual faz parte.

A agricultura, com destaque para o castanheiro e a castanha, das culturas mais rentáveis da atualidade, cresce no concelho, onde o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é dos principais motores económicos e sociais, resumido pelo antigo presidente da instituição Sobrinho Teixeira como o equivalente “a 100 empresas com 100 trabalhadores cada”. Da parceria entre o politécnico e o município, entre outras entidades, surgiu o Brigantia Ecopark, onde estão instaladas 52 empresas de base tecnológica, com 260 trabalhadores, uma taxa de ocupação “superior a 84%”, segundo a autarquia.

A maior empresa instalada no concelho é a fábrica de componentes para automóveis da multinacional Faurecia, que atraiu outros investimentos completares à atividade, mas que atualmente tem em curso um processo de rescisão por mútuo acordo de alguns dos mais de mil trabalhadores que já empregou.

No concelho de Bragança, o ganho médio mensal dos trabalhadores por contra de outem era, em 2018, de 980 euros, abaixo dos 1.168 euros da média nacional, mas o número de empresas por habitantes era superior às contas nacionais, com 0,18 contra 0,12, respetivamente, de acordo com dados da EyeData, uma ferramenta de análise de dados estatísticos, criada pela Social Data Lab para a agência Lusa.

A disparidade salarial entre sexos era menos de metade da taxa nacional, concretamente 4,3%, contra 9,4%.

O número de beneficiários de prestações sociais como o Rendimento Social de Inserção era, em 2019, quase metade da taxa nacional.

Numa região onde a saúde é apontada como um dos principais problemas, por falta de especialidades, os dados estatísticos (2019) revelam que o número de camas em hospitais por 1.000 habitantes no concelho é de 12,4, enquanto a nível nacional é de três. Em 2019 registavam-se 5,33 médicos por 1.000 habitantes (a nível nacional o valor era de 5,39). Em 2011, Bragança tinha 39,6 centros de saúde por 100 mil habitantes, contra os 15,3 nacionais.

De acordo com os dados de 2019, 25% da população do concelho tinha então 65 ou mais anos, enquanto a nível nacional o valor era de 21,9%.

O poder de compra aproxima-se da média nacional e as rendas são quase metade dos valores médios nacionais, numa região onde a taxa de mortalidade infantil é zero, contra os 2,8% do país.

Os nascimentos estão longe de compensar o número de óbitos, com um saldo populacional natural por 10 mil habitantes negativo de 71,7% em Bragança e de 24,5 a nível nacional.

As eleições autárquicas ainda não têm data anunciada, mas, por lei, realizam-se entre setembro e outubro.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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