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BRAGANÇA: IPB VAI FAZER TESTES EM LARES DE IDOSOS DO DISTRITO

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai fazer os testes de diagnóstico da covid-19 nos lares de idosos de Trás-os-Montes, garantindo em cinco horas as análises que até agora eram feitas no Porto, informou hoje a instituição.

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O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) vai fazer os testes de diagnóstico da covid-19 nos lares de idosos de Trás-os-Montes, garantindo em cinco horas as análises que até agora eram feitas no Porto, informou hoje a instituição.

O IPB “estima iniciar a fase de cruzeiro de realização de análises” na sexta-feira com 174 testes por dia, capacidade que duplicará “numa segunda fase”, com 348 análises por dia.

O serviço resulta de um protocolo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e com a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, que será oficializado, na quarta-feira, em Bragança.

O presidente do politécnico, Orlando Rodrigues, disse à Lusa que a base de trabalho foi instalada no edifício do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), no compus académico, onde trabalhará uma equipa de “mais de 30 pessoas” entre cientistas e técnicos do IPB e da ULS do Nordeste, que “aceitaram trabalhar neste projeto de forma voluntária”.

As duas entidades desenvolverão todas as fases do diagnóstico, incluindo a recolha de amostras. A ULS do Nordeste será responsável pela recolha de amostras, bem como pela fase de descontaminação das mesmas e inativação do vírus nessas amostras, como explicou o IPB.

Mediante este acordo, o IPB, em cooperação com a ULS, “compromete-se a realizar em média 200 testes por dia em instituições tuteladas pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social na região de Trás-os-Montes, enquanto se mantiver o atual estado de emergência”.

O IPB e a ULS desenvolverão todas as fases do diagnóstico, incluindo a recolha de amostras junto dos utentes e trabalhadores destas instituições.

O politécnico “constitui ainda uma equipa de várias de dezenas de voluntários, disponíveis para responder em situações de crise em residências de acolhimento de idosos e outras instituições sociais”.

Com as aulas presenciais suspensas e os alunos em casa, o instituto disponibilizou também as suas residências de estudantes para responder a eventuais situações de emergência que venham a ocorrer.

Para o desenvolvimento dos testes de diagnóstico da covid-19, o politécnico de Bragança “adaptou parte significativa dos laboratórios do CIMO, dedicando um dos pisos integralmente à realização desta atividade e concentrando aí diversos meios e equipamentos”.

O instituto explicou que “foi também desenvolvida uma aplicação informática que permite o registo e acompanhamento do processo de análise” e assegurou que “após a chegada das amostras ao IPB, o protocolo laboratorial de análise tem uma duração aproximada de cinco horas”.

O teste de diagnóstico para coronavírus 2 (SARS-COV-2) implementado no IPB “é um ensaio de identificação do vírus em RT-qPCR (PCR em tempo real) e usa reagentes produzidos em Portugal, pela empresa de biotecnologia NZYTech, conforme as recomendações do Instituto de Medicina Molecular (IMM)”.

Desta forma, garante o IPB, “fica ultrapassada a escassez de reagentes que existe no mercado internacional devido à elevada procura e que levou à inoperacionalidade de outros métodos de análise”.

“Com esta atividade o IPB coloca as suas capacidades de investigação ao serviço da comunidade e fortalece a sua parceria com a ULS, procurando construir um projeto científico diferenciador na área da saúde no Nordeste Transmontano”, conclui.

Na assinatura do protocolo estarão também presentes o ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior e a ministra da Coesão Territorial, que aproveitarão para discutir diversos projetos em curso no IPB, na área do combate ao Covid-19.

O distrito de Bragança não regista nenhuma situação de covid-19 nos lares de idosos entre os 156 casos confirmados de infeção no último balanço da Direção-geral da Saúde.

Em Portugal registam-se 345 mortes 12.442 casos de infeções confirmadas.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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