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BRAGANÇA: QUEDA DE AERONAVE PROVOCA DOIS MORTOS

As duas vítimas mortais do acidente com uma aeronave em Bragança são um piloto da TAP de 26 anos e um empresário de 60, ambos daquela cidade e membros do Aeroclube de Bragança.

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A aeronave que caiu ao final da tarde de Sábado na zona de Aveleda e Rio de Onor, num local muito próximo do Aeródromo de Bragança, tinha sido usada pouco tempo antes por um outro membro daquele aeroclube, o piloto Telmo Garcia.

O piloto referiu, em declarações à Lusa, que o voo que fez correu bem e que não detetou “nenhum problema” na aeronave ultraligeira de dois lugares. Telmo Garcia contou à Lusa que tinha aterrado o aparelho, “comprado recentemente”, cerca das 17:00 no aeródromo de Bragança.

Para aquele piloto, “tudo aponta para que tenha sido falha estrutural do aparelho”, visto que “uma asa está a cerca de 150 metros dos outros destroços”.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança, em declarações à Lusa, o alerta para uma “explosão e queda de aeronave ligeira” foi dado às 17:54 (de Sábado).

Uma testemunha, Flávio Alves, habitante da aldeia de Varge, situada junto ao local da queda, relatou ter visto o avião “a passar várias vezes” e que, no momento do acidente, ouviu “uma explosão” e viu “peças a cair”.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAFF), disse à Lusa fonte daquele organismo, já tomou conhecimento do acidente e vai enviar uma equipa para o local para iniciar uma investigação.

Os peritos estão no terreno para investigar as causas do acidente aéreo que testemunhas oculares descrevem como uma “explosão e queda” do avião com dois lugares que vitimou um conhecido empresário de 60 anos, e um jovem piloto da TAP, de 26 anos, ambos de Bragança.

As duas vítimas eram pilotos com experiência e membros do Aeroclube de Bragança, proprietário da aeronave acidentada.

O acidente ocorreu perto das 18:00 de sábado, quando realizavam um voo de recreio, habitual entre os membros do Aeroclube para fazerem treino.

Os destroços ficaram espalhados por um descampado próximo da aldeia de Varge, a cerca de cinco quilómetros do aeródromo municipal de Bragança, de onde a aeronave descolou cerca das 17:30.

Os corpos das vítimas foram retirados do local ainda na noite de sábado e encaminhados para o Instituto de Medicina Legal de Bragança, onde deverá ser realizada a autópsia, na segunda-feira, segundo fonte do Aeroclube.

O avião é de fabrico checo e com matrícula de 2007.

A fuselagem e restantes peças espalhadas por um descampado perto da aldeia de Varge, em Bragança, começaram a ser recolhidas depois de uma equipa de dois peritos do GPIAA ter chegado ao terreno por volta das 09:00 e feito uma investigação preliminar.

Os trabalhos terminam no local do acidente, mas irá prosseguir com o estudo do que restou da aeronave no hangar da entidade portuguesa responsável pela investigação de acidentes aéreos, como avançou hoje fonte do Aeroclube de Bragança (ACB) no local.

A aeronave ultraligeira de dois lugares era propriedade do Aeroclube e as vítimas são dois pilotos membros desta organização, um conhecido empresário de Bragança, de 60 anos, e um jovem piloto da TAP, de 26 anos.

A tarefa de juntar os destroços coube aos bombeiros voluntários de Bragança, depois de os peritos responsáveis pela investigação terem recolhido indícios para reconstituírem o que se terá passado, como explicou o segundo comandante, Carlos Martins.

As peças da aeronave serão acondicionadas num veículo e transportadas para o hangar de Viseu, com as autoridades locais a preverem que as conclusões do inquérito “ainda vão demorar algum tempo”.

O acidente ocorreu perto das 18:00 de sábado, quando os dois pilotos realizavam um voo de recreio, habitual entre os membros do Aeroclube para fazerem treino.

Os destroços ficaram espalhados num descampado próximo da aldeia de Varge, a cerca de cinco quilómetros do aeródromo municipal de Bragança, de onde a aeronave descolou por volta das 17:30.

Os corpos das vítimas foram retirados do local ainda na noite de sábado e encaminhados para o Instituto de Medicina Legal de Bragança, onde deverá ser realizada a autópsia, na segunda-feira, segundo fonte do aeroclube.

Este acidente aéreo foi o primeiro com vítimas mortais, em Bragança, segundo disse, no sábado, o diretor do aeródromo municipal, Orlando Gomes.

“É a primeira vez que acontece uma situação desta amplitude”, afirmou o responsável pela infraestrutura aeronáutica, onde está sedeado o Aeroclube de Bragança, proprietário do avião ultraligeiro com dois lugares usado em passeios de recreio e adquirido há dois meses.

O avião é de fabrico checo e tem matrícula de 2007.

A direção do Aeroclube de Bragança (ACB) lamentou a perda de “dois amigos” e manifestou “enorme pesar pela situação dolorosa”, em particular à família das vítimas.

“É com profundo pesar que o Aeroclube de Bragança vive um dos momentos mais trágicos da sua existência, a perda de dois amigos”, expressou em comunicado.

O Aeroclube de Bragança refere que “as causas do acidente são ainda desconhecidas” e recordou que no mesmo dia a aeronave fez uma viagem de ida e volta entre Bragança e Leon pilotada por um associado do ACB.

Esse piloto garantiu que “o avião estava em perfeitas condições, não escondendo a incredulidade que a situação causou em toda a “família do ACB”, bem como a toda a equipa que opera no aeródromo municipal de Bragança”.

“De momento, a direção do ACB tem a sua atenção centrada nos familiares dos dois ‘companheiros’, prestando-lhes toda a solidariedade”, indica ainda, referindo-se a este como um “dia de luto para o Aeroclube de Bragança e para toda a aviação civil nacional”.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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