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BRAGANÇA VAI RECEBER 50 MILHÕES PARA O “REGADIO”

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, anunciou hoje um investimento superior a 50 milhões de euros em novas barragens e ampliação e reabilitação de infraestruturas para o regadio no distrito de Bragança.

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O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, anunciou hoje um investimento superior a 50 milhões de euros em novas barragens e ampliação e reabilitação de infraestruturas para o regadio no distrito de Bragança.

O anúncio foi feito no encerramento da Feira do Fumeiro de Vinhais, e os investimentos a serem executados até 2021 destinam-se aos concelhos de Alfândega da Fé, Vila Flor, Mirandela e Vimioso, como informou o governante.

Trata-se, segundo Capoulas Santos, de “um conjunto de programas de aprovados e outros em vias de aprovação que na totalidade superará, até 20211, um investimento superior a 50 milhões de euros”.

O investimento destina-se às diversas componentes do regadio, desde a construção de barragens, a ampliação de regadios existentes ou da alteração do seu sistema de rega e investimentos nas redes de caminhos e valas de drenagens para que quando chove demais as culturas não sejam prejudicadas.

No total, de acordo com o ministro, são “sete ou oito diferentes projetos em todas as áreas, dois terços para novas barragens, um terço para reabilitação ou ampliação dos regadios já existentes”, para o distrito de Bragança.

O governante vincou que “a água e o regadio são hoje factores fundamentais para a competitividade da agricultura e para combater as alterações climáticas que são hoje mais do que nunca visíveis”.

Por isso, recordou, “o Governo inscreveu no seu programa e tem agora em plena execução um grande programa de investimentos públicos no regadio”.

“Iremos fazer provavelmente o maior investimento público que num período tão curto de tempo foi executado, uma vez que nos propomos até 2021 instalar no país mais de 90 mil hectares de novos regadios ou de regadios recuperados”, reiterou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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