DESPORTO
BRUNO LAGE GARANTE UM BENFICA DECIDIDO A GANHAR EM LYON
Bruno Lage garante um Benfica preparado para ganhar em Lyon, na terça-feira para a Liga dos Campeões de futebol, mas ainda não ‘abre o jogo’ sobre a constituição da equipa que vai apresentar, nomeadamente a dupla de avançados.

Bruno Lage garante um Benfica preparado para ganhar em Lyon, na terça-feira para a Liga dos Campeões de futebol, mas ainda não ‘abre o jogo’ sobre a constituição da equipa que vai apresentar, nomeadamente a dupla de avançados.
O treinador do Benfica, que falava na conferência de imprensa de lançamento do jogo, em Lyon, reconhece que os ‘encarnados’ não podem perder mais pontos para uma campanha “à dimensão daquilo que é o historial do clube”.
“Numa competição tão curta, de quatro equipas, com seis jogos, quem perde os dois primeiros já não tem possibilidade de perder mais pontos. Temos essa ambição e essa exigência. O apuramento é o nosso objetivo desde o início da época. Queremos fazer uma Liga dos Campeões à dimensão daquilo que é o historial do clube – vamos fazer tudo para vencer o jogo”, garantiu o treinador do campeão nacional.
Sobre as escolhas para o ataque, uma situação alterada com a convocatória do espanhol Raul de Tomás, remete a definição para mais tarde.
Somente Raul de Tomas e Seferovic fizeram um treino pleno, enquanto que Vinícius e Chiquinho ainda a recuperar do último jogo, cumpriram 15 minutos de exercícios de finalização e dinâmica coletiva com a equipa.
“Ainda estamos a 24 horas do jogo e 48 horas depois daquilo que foi o último jogo (para a I Liga). Temos muitas situações para avaliar, mas, seguramente, os jogadores da frente, independentemente das quatro ou cinco soluções que estão aqui connosco, estão preparados para fazer aquilo que é a nossa estratégia”, limitou-se a dizer.
Relativamente ao Lyon, que o Benfica bateu na Luz por 2-1, com tentos de Rafa, que se lesionou nesse jogo, e Pizzi, espera um adversário novamente difícil e com grande pendor ofensivo, mesmo que apresente algumas alterações a nível tático.
“É verdade que se passaram alguns dias, alguns jogos, as equipas tiveram tempo para se preparar. Sentimos ligeiras alterações na dinâmica ofensiva do nosso adversário – tem jogado ultimamente com alas que procuram mais o jogo interior, posicionamento mais dentro do campo, ao contrário daquilo que foi o jogo no Estádio da Luz”, explicou.
De acordo com Bruno Lage, “o Lyon poderá apresentar-se em 4x3x3 ou 4x4x2, mas com dinâmicas muito semelhantes”.
“Espero um jogo muito competitivo, como esperava desde início todos os jogos deste grupo. Trata-se de um grupo muito equilibrado e competitivo. É um jogo em que temos de mostrar a nossa força do coletivo, foi isso que aconteceu no primeiro jogo e é isso que temos de fazer amanhã (terça-feira)”, disse ainda.
Para superar o desafio, o Benfica terá de ser “uma equipa coletiva, quer com bola quer sem bola”.
“Queremos vencer, é esse o nosso objetivo, a nossa ambição. Quer uma equipa quer outra, independentemente do sistema e do ‘onze’, tem uma ideia de jogo de procurar o golo”, reforçou o treinador português.

DESPORTO
CLUBES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL GASTAM 25 MILHÕES POR ANO EM SEGUROS
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou hoje que os clubes das ligas profissionais gastaram cerca de 25 milhões de euros (ME) em seguros em 2021/22, defendendo a alteração da atual legislação.

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou hoje que os clubes das ligas profissionais gastaram cerca de 25 milhões de euros (ME) em seguros em 2021/22, defendendo a alteração da atual legislação.
Pedro Proença foi hoje ouvido na Assembleia da República (AR), no âmbito da discussão na especialidade do projeto-lei que aprova o regime específico para reparação dos danos provocados por acidentes de trabalho de desportistas profissionais, considerando o tema de “grande relevância” para o futebol profissional.
“Em 2021/22, os 34 clubes que compõem o universo do futebol profissional gastaram cerca de 25 ME para poderem cumprir aquelas que são as suas obrigações em matéria de seguros. Porque, perante o atual quadro legislativo, as seguradoras consideram estar desprotegidas, transferindo, naturalmente, esse risco para os clientes”, disse o presidente da LPFP.
Pedro Proença entende que a especificidade do desporto “justifica um regime específico” e salientou que o custo médio deste seguro é mais elevado do que em outras áreas de atividade.
“20% é o custo médio para este tipo de seguro, quando o salário médio na I Liga é de 16.200 euros e na II Liga 3.900 euros. O custo médio do seguro em outras atividades é de 1,5%, e mesmo em algumas que é mais alto, nenhuma chega perto das 13 vezes a mais do futebol”, salientou.
Proença alertou para o risco de as seguradoras não estarem disponíveis para assegurar estes seguros no futuro e explicou que uma redução dos prémios poderá permitir “reintroduzir a verba no ecossistema do futebol profissional”.
“Com esta alteração não pretendemos beneficiar os clubes grandes. Existe grande dificuldade de pagamento das verbas dos seguros nos clubes médios e mais pequenos. Esta alteração legislativa também vai beneficiar os jogadores, porque os salários podem aumentar”, salientou, manifestando ainda disponibilidade para discutir um fundo de pensões.
O projeto-lei, apresentando pelo PS e aprovado na generalidade, propõe a possibilidade de revisão da incapacidade, que deve passar a poder ser requerida no prazo de 10 anos desde a data da alta clínica, além do limite mínimo de 5% de incapacidade estabelecido para as indemnizações a desportistas.
O presidente da LPFP considerou que o limite mínimo de incapacidade de 5% é “insuficiente” e defendeu que seja de 15% para reparação dos danos pela incapacidade permanente parcial no desporto profissional, lembrando que em Espanha o valor é de 33%, na Alemanha 20% e no Reino Unido de 14%.
Ainda assim, Pedro Proença admitiu como um possível solução a proposta de escalões de acordo com o vencimento para reparação dos danos pela incapacidade permanente parcial, proposta pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), até para afastar uma possível inconstitucionalidade do diploma.
A APS apresentou uma proposta em que sinistrados com salários mais baixos, até aos 40 ordenados mínimos (30.400 euros), não tenham qualquer limitação, enquanto os sinistrados com retribuições anuais entre os 30.400 euros e os 152 mil (até 200 ordenados mínimos), apenas se atenderá a incapacidades iguais ou superiores a 5%, uma percentagem que aumenta para 10% quem recebe mais de 152 mil euros por ano (retribuições superiores a 200 ordenados mínimos).
Apesar de estar disponível para discutir o escalonamento, Proença voltou a defender uma subida das percentagens de incapacidade a partir das quais se terá de indemnizar, nos casos dos vencimentos superiores a 30.400 euros.
Já em relação à revisão da incapacidade, o projeto-lei defende que só pode ser requerida no prazo de 10 anos a contar da data da alta clínica, com o presidente da Liga a defender uma redução para os cinco anos.
Proença aproveitou ainda a oportunidade para abordar outras questões do foro fiscal, como a redução das taxas de IRC e IRS ou a diminuição do imposto relativo aos praticantes desportivos, de modo a equiparar o futebol a outras áreas de atividade, tornando os clubes portugueses mais competitivos.
Os deputados Jorge Galveias (Chega), Manuel Loff (PCP) e Isabel Pires (BE) voltaram a levantar a questão da inconstitucionalidade do projeto-lei, dadas as discrepâncias face à lei geral, enquanto Hugo Maravilha (PSD) questionou se esta alteração vai beneficiar assim tanto os clubes mais pequenos e as restantes modalidades, ou se é uma lei para “três ou quatro clubes”.
Já Francisco César (PS) manifestou a disponibilidade de alterações no projeto-lei de modo a que seja melhorado e corrigidos alguns lapsos.
A audição de Pedro Proença foi a última na especialidade, decorrendo agora o prazo para entrega de propostas por parte dos partidos políticos.
DESPORTO
EURO2024: PORTUGAL GOLEIA NO LUXEMBURGO E LIDERA O GRUPO J
A seleção portuguesa de futebol isolou-se hoje na liderança do Grupo J de apuramento para o Campeonato da Europa de 2024, ao golear no Luxemburgo por 6-0, em encontro da segunda jornada.

A seleção portuguesa de futebol isolou-se hoje na liderança do Grupo J de apuramento para o Campeonato da Europa de 2024, ao golear no Luxemburgo por 6-0, em encontro da segunda jornada.
Cristiano Ronaldo, os nove e 31 minutos, João Félix, aos 15, Bernardo Silva, aos 18, e os suplentes Otávio, aos 77, e Rafael Leão, aos 88, marcaram os golos do ‘onze’ comandado pelo espanhol Roberto Martínez.
Num agrupamento que qualifica os dois primeiros para a fase final do Euro2024, Portugal passou a somar seis pontos, contra quatro da Eslováquia (2-0 à Bósnia-Herzegovina) e três de bósnios e da Islândia (7-0 no Liechtenstein).
-
DESPORTO2 semanas atrás
PORTO E BRAGA EMPATAM (0-0) E DEIXA BENFICA MAIS PERTO DO TÍTULO (VÍDEO)
-
DESPORTO2 semanas atrás
PEPE DISPENSADO DA SELEÇÃO LUSA PARA ARRANQUE DA CORRIDA AO EURO2024
-
INTERNACIONAL2 semanas atrás
CRISES RELACIONADAS COM A ÁGUA PÕEM EM RISCO 190 MILHÕES DE CRIANÇAS
-
REGIÕES2 semanas atrás
MORREU O EMPRESÁRIO RUI NABEIRO – CAMPO MAIOR DECRETA 5 DIAS DE LUTO
-
DESPORTO2 semanas atrás
EURO2024: PRIMEIRO TREINO DE ROBERTO MARTÍNEZ NO ARRANQUE DA QUALIFICAÇÃO
-
DESPORTO2 semanas atrás
LIGA I: CASA PIA VENCE MARÍTIMO (2-0) E FICA MAIS PERTO DA ‘EUROPA’ (VÍDEO)
-
NACIONAL2 semanas atrás
MILITARES DO NAVIO MONDEGO SERÃO HOJE OUVIDOS HOJE PELA PJ MILITAR
-
NACIONAL2 semanas atrás
DIRETOR DO HOSPITAL S. JOSÉ ALERTA PARA RISCO DE COLAPSO DO SNS NO VERÃO