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CALOR: 13 DISTRITOS COM AVISO LARANJA ENTRE DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA

Os distritos de Évora, Faro, Setúbal, Santarém, Leiria, Beja, Castelo Branco e Portalegre estarão sob aviso laranja no domingo por causa do tempo quente, situação que se estenderá na segunda-feira a Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra e Lisboa, segundo o IPMA.

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Os distritos de Évora, Faro, Setúbal, Santarém, Leiria, Beja, Castelo Branco e Portalegre estarão sob aviso laranja no domingo por causa do tempo quente, situação que se estenderá na segunda-feira a Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra e Lisboa, segundo o IPMA.

Além de avisos laranjas (o segundo mais grave de uma escala de quatro), há um aviso vermelho (o mais grave) para o distrito de Lisboa, que vigorará entre as 00:00 de domingo e as 00:00 de segunda-feira, devido à “persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima”, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No período entre as 18:15 de hoje e as 18:00 de terça-feira, há avisos amarelos (o segundo menos grave) para todos estes 13 distritos, a que acresce Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga, ou seja, todos os 18 distritos de Portugal continental.

O IPMA emitiu também avisos amarelos para o arquipélago da Madeira, nomeadamente costa norte, costa sul e Porto Santo, entre as 18:13 de hoje e as 18:00 de terça-feira.

Dos 13 distritos de Portugal continental sob aviso laranja, Faro, Setúbal e Lisboa estão sujeitos a este alerta desde as 18:15 de hoje, mas terá duração diferente entre os três.

Em Faro, o aviso laranja vigorará até às 00:00 de segunda-feira, passando para aviso amarelo até às 00:00 de terça-feira. Em Setúbal, prevê-se até às 18:00 de terça-feira, sem redução para amarelo. Em Lisboa, o aviso laranja estará em vigor até às 00:00 de domingo, passando para vermelho até às 00:00 de segunda-feira e, depois, novamente para laranja até às 00:00 de terça-feira, seguindo-se amarelo até às 18:00 de terça-feira.

A partir das 00:00 de domingo, Évora, Santarém, Leiria, Beja, Castelo Branco e Portalegre estarão sob aviso laranja, que vigorará até terça-feira, alguns até às 00:00 e outros até 18:00.

Na segunda-feira, a partir das 00:00, até às 18:00 de terça-feira, ficam também sob aviso laranja os distritos de Bragança, Viseu e Coimbra.

Apenas sujeitos a aviso amarelo, das 00:00 de domingo até às 18:00 de terça-feira, estão os distritos do Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga.

“O estado do tempo em Portugal continental está a ser influenciado por um anticiclone localizado a norte dos Açores, que se estende em crista até ao Golfo da Biscaia, originando uma circulação de leste, permitindo uma situação meteorológica de tempo quente e seco”, indicou o IPMA.

De acordo com o instituto responsável pelo serviço meteorológico, este sábado registou-se uma subida generalizada dos valores de temperatura máxima, com valores acima de 30 graus Celsius em quase todo o território, salientando-se alguns locais das regiões centro e sul, com valores observados entre 35 e 40 graus.

Entre domingo e quarta-feira, “a temperatura máxima deverá variar entre 35 e 40 graus na maior parte do território, com exceção da faixa costeira ocidental, podendo atingir valores superiores a 40 graus no interior”, informou o IPMA, referindo que as noites deverão ser quentes.

“A persistência de tempo quente deverá manter-se, pelo menos, até dia 08 [terça-feira], a partir do qual se prevê uma descida gradual dos valores de temperatura”, adiantou, explicando que essa descida deverá ocorrer na região sul na terça-feira, alargando-se ao restante território nos dois dias seguintes.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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