NACIONAL
CAMPANHA “AO VOLANTE O TELEMÓVEL PODE ESPERAR” JÁ ESTÁ NA ESTRADA – ANSR
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, PSP e GNR realizam a partir de hoje e até segunda-feira a campanha de prevenção “Ao volante, o telemóvel pode esperar” com várias ações de fiscalização e sensibilização dos condutores.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, PSP e GNR realizam a partir de hoje e até segunda-feira a campanha de prevenção “Ao volante, o telemóvel pode esperar” com várias ações de fiscalização e sensibilização dos condutores.
Esta campanha, organizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR, vai executar ações, inseridas no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) 2024, até à próxima segunda-feira, com o objetivo de “alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução”.
“A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”, sublinha a ANSR, em comunicado, salientando que “a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l”.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integra ações de sensibilização da ANSR no continente e ilhas, e operações de fiscalização realizadas pela GNR e PSP, que vão sobretudo incidir em estradas com elevado fluxo rodoviário e seguir o PNF de 2024, “de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita ao manuseamento do telemóvel durante a condução”.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização em várias localidades.
Segundo o comunicado, a ação de prevenção tem lugar, a partir das 14:00 de hoje na Rua Francisco Salgado Zenha, na Guarda, seguindo-se na quarta-feira uma outra operação, a partir das 08:00, na rotunda dos “Móveis Torres”, em Castelo Branco.
Na quinta-feira, a ação terá lugar, desde as 14:00 em Vila Real, na Rua de Santa Iria, no dia seguinte realiza-se, às 08:00, no Parque Descanso na A4, Quintanilha e no dia 21, às 16:00, na Avenida São Lourenço da Barrosa, em Portimão.
A ANSR, GNR e PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante “é um risco para a segurança do próprio e dos outros”.
“Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação e o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”, destaca a ANSR.
Esta é a décima das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano, serão realizadas mais duas campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
Inseridas nos planos nacionais de fiscalização, estas ações são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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