REGIÕES
CANTANHEDE: SETE PESSOAS DETIDAS POR TRÁFICO DE DROGA – GNR
A GNR deteve seis homens e uma mulher suspeitos de pertencerem a um grupo que traficava droga, com a maioria da atividade a decorrer em Cantanhede, distrito de Coimbra, foi hoje anunciado.
A GNR deteve seis homens e uma mulher suspeitos de pertencerem a um grupo que traficava droga, com a maioria da atividade a decorrer em Cantanhede, distrito de Coimbra, foi hoje anunciado.
A operação do Comando Territorial de Coimbra, através do Núcleo de Investigação Criminal de Cantanhede, ocorreu na quarta-feira, tendo sido detidos em flagrante delito quatro homens e uma mulher, com idades entre os 28 e os 57 anos, pelo crime de tráfico de estupefacientes, anunciou hoje a GNR, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Outros dois homens com cerca de 30 anos foram detidos no mesmo dia através de mandados de detenção, acrescentou.
Segundo fonte da GNR, um suspeito foi detido em Mira, dois em Coimbra e os restantes na freguesia de Ançã, no concelho de Cantanhede, onde desenvolviam “o grosso da atividade ilícita”.
De acordo com a nota da GNR, o grupo alegadamente abastecia-se de droga nos distritos do Porto e de Coimbra e partilhava “entre si o produto estupefaciente para o fazer chegar ao consumidor final”.
“Para além de vários tipos de droga, tinham ainda nas suas residências plantas de ‘cannabis’ em crescimento”, referiu.
Das seis buscas domiciliárias e quatro em veículos, a GNR apreendeu, entre outros, 220 doses de ‘cannabis’, 189 doses de cocaína, 76 de haxixe, 21 doses de MDMA, seis comprimidos de ‘ecstasy’, sete doses de heroína e dois selos LSD.
Cinco dos sete detidos têm antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes, furtos e roubos e estão a ser presentes hoje ao primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação, referiu a GNR, realçando que a operação contou com cerca de 60 militares envolvidos.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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