NACIONAL
CARDEAL AMÉRICO AGUIAR DEFENDE AULAS DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA
O cardeal Américo Aguiar defendeu esta quarta-feira a necessidade de “reconquista” das aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), considerando que são uma prioridade para a Igreja ir ao encontro dos jovens.
O cardeal Américo Aguiar defendeu esta quarta-feira a necessidade de “reconquista” das aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), considerando que são uma prioridade para a Igreja ir ao encontro dos jovens.
Numa mensagem divulgada esta quarta-feira a partir de Roma, onde participa na Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que decorre até 27 de outubro, o bispo de Setúbal sublinhou ser o momento de “recolocar no coração de todos a importância, a urgência da inscrição na disciplina, na cadeira de EMRC”.
“A aula de EMRC é prioritária para irmos ao encontro dos jovens, de cada jovem nas nossas comunidades”, escreveu Américo Aguiar, lembrando que, “no passado, os sacerdotes, os clérigos, deixaram de ser professores de EMRC”, mas atualmente, “a correspondência, a possibilidade, a disponibilidade de leigos e leigas para lecionarem esta disciplina não é suficiente para corresponder aos pedidos que existem”.
Este facto levou a que, na sua diocese, tivesse sido feito “um esforço suplementar de modo que nenhum aluno ficasse sem professor de EMRC”, tendo sido pedido a alguns clérigos que vão lecionar aulas de EMRC, “para que nenhum aluno, absolutamente nenhum aluno, nenhuma escola, fique sem professor”.
O Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) começou, entretanto, ações de formação sobre os recursos digitais da disciplina de EMRC, tendo decorrido a primeira sessão no Porto, seguindo-se Leiria, Braga, Beja, Lamego e Lisboa, até 23 de novembro, abarcando professores de todas as dioceses.
Segundo o SNEC, a disciplina de EMRC conta com 529 recursos digitais, nos diferentes ciclos de ensino, a partir deste ano letivo 2024/2025, que estão disponíveis na plataforma ‘Escola Virtual’, da Porto Editora.
“Temos hoje um autêntico manancial a que podemos e devemos recorrer e que se pode constituir como um grande auxílio para a própria disciplina e para os alunos em contexto letivo”, explicou o coordenador do Departamento de EMRC no SNEC, António Cordeiro, citado pela agência Ecclesia.
NACIONAL
CCPJ: NOVOS ELEITOS APÓS MANDATO “IMPOPULAR” DE LICÍNIA GIRÃO
A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.
A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.
Em comunicado, a CCPJ divulgou terem sido eleitos para o exercício efetivo do mandato para o próximo triénio os jornalistas Alexandra Correia (Visão), Paulo Agostinho (Lusa), Mariana Oliveira (Público) e Alexandra Inácio (JN).
A Lista A, a única que se apresentou a votos e que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, avançou com várias linhas programáticas sob o mote: “Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”.
“A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social”, lê-se na apresentação da lista, que integrou jornalistas que se estreiam na CCPJ.
A eleição dos representantes dos jornalistas decorreu através de voto eletrónico, entre o dia 20 e esta quarta-feira, e presencialmente, ao longo desta quarta-feira.
As entidades empregadoras nomeiam mais quatro jornalistas para um plenário, que vai eleger o presidente do organismo.
Em outubro, três membros da CCPJ renunciaram aos cargos em divergência com a presidente do órgão, Licínia Girão, segundo exposições ao plenário da entidade a que a Lusa teve acesso.
Depois de Anabela Natário e Isabel Magalhães terem renunciado ao cargo em 24 de outubro, Miguel Alexandre Ganhão apresentou no final do mês de outubro do ano passado a renúncia após reunião do plenário da CCPJ.
Estes três membros foram eleitos pelos jornalistas para o plenário do órgão.
“Não podemos aceitar mais a má gestão da CCPJ nem fazer de conta que nada se passa neste organismo, onde tentámos sempre trilhar o caminho para o qual fomos eleitas pelos nossos pares” e “é precisamente em nome do respeito à instituição, de modo a prevenir o futuro, que nos propusemos explicar neste documento a nossa decisão”, afirmam Anabela Natário e Isabel Magalhães, numa exposição datada de 24 de outubro.
Por sua vez, Miguel Alexandre Ganhão considerou que “o mandato da CCPJ nos últimos tempos tem sido um enorme equívoco”, explicando as razões da sua renúncia.
“Como não se antevê que até ao fim do mandato desta CCPJ seja mudada a orientação desta comissão, e estando eu de acordo com muitos dos reparos feitos pelas vogais Anabela Natário e Isabel Magalhães, não me resta outra alternativa que não seja a renúncia ao meu mandato com efeitos imediatos”, rematou.
NACIONAL
POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CARTAS COM PÓ SUSPEITO ENVIADAS A VÁRIAS INSTITUIÇÕES
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.
A PJ referiu em comunicado que “face aos factos, encontra-se a investigar, em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.
Fonte policial adiantou à Agência Lusa que as cartas foram enviadas à Assembleia da República, presidência do Conselho de Ministros, Campus XXI (a designação da nova sede do Governo), Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
“A investigação destina-se a identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância incluída nas mesmas”, adiantou a PJ no comunicado.
A direção nacional da PSP informou também em comunicado que “hoje, pelas 14:40, respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas”.
A PSP adiantou que, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”.
Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar, sublinhou a PSP.
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