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CARETOS DE PODENCE SAEM À RUA COM VISITA ANUNCIADA DE MARCELO

Os Caretos de Podence saem este ano à rua sem restrições e mais uma vez com a presença do Presidente da República, anunciada para a véspera do início do Entrudo Chocalheiro Património da Humanidade.

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Os Caretos de Podence saem este ano à rua sem restrições e mais uma vez com a presença do Presidente da República, anunciada para a véspera do início do Entrudo Chocalheiro Património da Humanidade.

O autoproclamado “Carnaval mais genuíno de Portugal” dura quatro dias, de 18 a 21 de fevereiro, mas a festa começa na véspera, a 17 de fevereiro, com a visita do Presidente da Republico, como disse hoje à Lusa António Carneiro, presidente da Associação dos caretos de Podence.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Podence em 2020, logo depois de o Entrudo Chocalheiro da aldeia de Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, ter sido classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade por parte da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

Segundo António Carneiro, o presidente da República volta a Podence “para cumprir a promessa de fazer a inauguração do mural” com a figura de Marcelo Rebelo de Sousa naquela que quer ser “a aldeia mais colorida de Portugal”, com vários murais espalhados pela localidade.

O chefe de Estado esteve em Podence menos de um mês antes do primeiro confinamento devido à pandemia covid-19 e voltará no ano em que o Entrudo Chocalheiro “regressa à normalidade” sem restrições sanitárias, na aldeia com menos de 200 habitantes.

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“Manter aquilo que é o tradicional, acima de tudo” é o propósito da organização que salienta “a responsabilidade junto da UNESCO da classificação” que obriga a “manter a matriz” desta festa.

Os Caretos, com o colorido dos fatos amarelos, vermelhos e verdes, máscaras de lata, chocalhos à cintura e um pau são os protagonistas desta festa e a principal atração no dia de Carnaval, com o desfile pelas ruas da aldeia.

Nos restantes dias, também estão presentes, nomeadamente nas várias atividades ao ar livre programadas, como caminhadas, passeios de barco na albufeira do Azibo, o local de veraneio mais procurado do Nordeste Transmontano, na animação de rua ou nas tabernas da aldeia com a gastronomia local.

António Carneiro não arrisca um número de visitantes esperados, mas afiança que “não só no concelho de Macedo de Cavaleiros, mas em toda a região de Trás-os-Montes, o alojamento e a restauração estão completamente lotados nos quatro dias do evento”.

Na aldeia continuam a faltar infraestruturas para acolher a enchente de visitantes e o presidente da Associação dos Caretos de Podence continua a reclamar do poder político local investimento.

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“O poder político tem que ver esta festa de outra forma para que as coisas sejam ainda mais uma referencia a nível nacional e internacional”, considerou.

Uma pretensão local que António Carneiro diz que “está fora de questão” é Podence ficar com o pavilhão de Portugal que esteve na Expo Dubai.

“Porque os custos com a desmontagem são incomportáveis”, disse.

Firme continua a ambição de construir o Museu dos Caretos de Trás-os-Montes e o presidente da Associação avançou que “já há projeto”, que vai ser apresentado ao presidente da República.

Os mais emblemáticos mascarados das tradições transmontanas têm representado Portugal em eventos internacionais com presença em vários países.

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Já foram distinguidos pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) com a emissão de uma moeda da “Etnografia Portuguesa” e este ano são as figuras das taludas da lotaria nacional.

Inspiraram vários documentários, o mais antigo dos quais de 1976, da autoria de Noémia Delgado, com o título “Máscaras” e canções como “Olhem os Caretos” da banda portuguesa Quinta do Bill.

Neste Entrudo Chocalheiro, dias 19 de fevereiro, será apresentado um jogo para consolas em que os protagonistas são os “facanitos”, como são chamadas as crianças que se vestem de Careto.

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CASTRO MARIM: ÁGUA POTÁVEL CHEGARÁ A TODAS AS ALDEIAS ATÉ 2025

O presidente da Câmara de Castro Marim estimou que as obras para levar água potável domiciliária a todas as povoações dispersas do concelho estarão concluídas até terminar o seu terceiro e último o mandato, em 2025.

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O presidente da Câmara de Castro Marim estimou que as obras para levar água potável domiciliária a todas as povoações dispersas do concelho estarão concluídas até terminar o seu terceiro e último o mandato, em 2025.

Francisco Amaral (PSD) disse à agência Lusa que, após tomar posse em Castro Marim, em 2013, apercebeu-se que ainda “havia 57 montes que nem sequer tinham água potável” e onde o “abastecimento era feito através de furos não potáveis”, faltando agora fazer a ligação a “meia dúzia” de aldeias, que no verão nem tinham água, porque os furos ficavam secos.

O autarca lembrou as “dificuldades” sentidas ao longo da sua presidência, primeiro com uma oposição interna que levaria à cisão com o PSD e posterior candidatura independente do seu antecessor no cargo, José Estevens, e depois com uma maioria relativa que foi bloqueada pela oposição e que tornou a ação do executivo difícil, contou.

O presidente da Câmara de Castro Marim disse que foi possível, contudo, “dar a volta à situação”, após umas eleições intercalares que devolveram ao PSD a maioria absoluta perdida e permitiram ao executivo começar a desenvolver projetos como o fornecimento de água potável aos 57 montes sem acesso a esse bem essencial.

Questionado pela Lusa sobre se o trabalho de distribuição de água nas aldeias dispersas vai estar concluído até ao final do seu mandato, em 2025, Francisco Amaral respondeu que sim e indicou que as obras estão a chegar agora às povoações de Matos e Pisa Barro.

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“Estou convencido de que falta uma meia dúzia delas [povoações]. Há uma que preocupa muito, que é um monte de mais dimensão, a Cortelha, mas já encontrámos uma solução técnica e, em princípio, irá para concurso de obra dentro de pouco tempo”, referiu o presidente da Câmara de Castro Marim.

Na área económica, o autarca destacou a importância da criação de quatro novos empreendimentos turísticos, com hotéis de cinco estrelas, que foram “desbloqueados após uma vintena de anos parados” por causa da crise financeira e serão “uma garantia de futuro”, criando “centenas de postos de trabalho com alguma qualificação”.

Um deles localiza-se no litoral (Verde Lago) e três junto ao rio Guadiana (Quinta do Vale, Corte Velho e Almada D’ouro), precisou Francisco Amaral, frisando que o primeiro, situado entre Praia Verde e Altura, é o que está mais avançado e poderá estar executado dentro de dois anos.

Sobre as razões que levaram à demora de cerca de duas décadas no desenvolvimento destes projetos, o autarca considerou que “a crise financeira que aconteceu em 2007 fez com que, de algum modo, esses empreendimentos parassem todos por completo”, mas relevou o facto de esses obstáculos terem sido ultrapassados e os projetos estarem “finalmente a avançar”.

Francisco Amaral destacou ainda que os empreendimentos estão a ser desenvolvidos em consonância com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve e com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que pertence à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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Por outro lado, o autarca responsabilizou os mecanismos de ordenamento do território e a novas leis da “suposta defesa da floresta” como os principais causadores de despovoamento e desertificação no interior do país.

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MACEDO DE CAVALEIROS: ATAQUE DE TOURO CAUSA A MORTE DE UM IDOSO

Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

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Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

De acordo com a fonte, o incidente ocorreu por volta da hora de almoço na exploração de animais de que a vítima era proprietária em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.

O idoso foi atacado por um touro e ficou gravemente ferido, tendo sido transferido para o hospital de Bragança, onde viria a morrer algumas horas depois, segundo ainda a fonte da corporação dos bombeiros voluntários de Macedo de Cavaleiros.

Além dos bombeiros, acorreram ao local também a equipa de emergência médica e o helicóptero do INEM, que transportou a vítima para Bragança.

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