NACIONAL
CAROLINA SALGADO VOLTA AO TRIBUNAL POR CAUSA DE PINTO DA COSTA
A antiga companheira do presidente portista Carolina Salgado volta a um tribunal do Porto na quarta-feira, estando pronunciada por incumprimento de uma das imposições do juiz que a condenou em 2010 por difamar Pinto da Costa.
A antiga companheira do presidente portista Carolina Salgado volta a um tribunal do Porto na quarta-feira, estando pronunciada por incumprimento de uma das imposições do juiz que a condenou em 2010 por difamar Pinto da Costa.
De acordo com os autos consultados hoje pela agência Lusa, está em causa a decisão tomada em 22 de outubro de 2010 por um juiz do tribunal criminal do Bolhão, no Porto, que deu como provado que Carolina Salgado difamou Pinto da Costa numa entrevista, condenando-a a 300 horas de trabalho comunitário e na pena acessória de publicitar, a expensas próprias, o texto da sentença no jornal onde as suas declarações foram publicadas.
Segundo a acusação do processo, confirmada por uma juíza de instrução, Carolina Salgado cumpriu trabalho comunitário, mas nunca publicitou a sentença, pelo que incorreu na prática de um crime de violãção de imposições, proibições ou interdições.
Carolina Salgado requereu a instrução do processo, para evitar a ida a julgamento, alegando, “salvo melhor opinião”, que devia ter sido notificada para proceder, num prazo que lhe fosse concedido, à publicitação da sentença, após esta transitar em julgado (tornando-se definitiva, irrecorrível).
Veio mesmo a argumentar, já numa contestação, que agiu sem dolo, pressupondo que respeitava o entendimento do juiz ao esperar pela notificação de publicação da sentença.
O argumento foi rejeitado pelo Ministério Público, que classificou a culpa da arguida como “elevada”, uma vez que, mesmo depois de iniciado este inquérito crime, não cumpriu o determinado pelo magistrado judicial.
“Fez tábua rasa da sentença”, considerou.
A juíza de instrução Isabel Ramos rejeitou igualmente a argumentação.
“A sentença é um todo e tudo o que no seu texto está inserido é para acatar”, sublinhou.
O processo que levou à condenação de Carolina Salgado em 22 de outubro de 2010 e que suscitou este novo julgamento por alegado incumprimento total da sentença, relaciona-se com declarações atribuídas a Carolina Salgado numa edição de 2006 da revista Tabu, distribuída com o semanário Sol, nas quais Pinto da Costa era dado como mandante das agressões ao ex-vereador de Gondomar Ricardo Bexiga, em 25 de janeiro de 2005, no parque de estacionamento da Alfândega do Porto.
Para o tribunal, a arguida proferiu na entrevista “expressões altamente difamatórias” e “muito gravosas”, agindo com “dolo direto” e sem mostrar arrependimento, sendo por isso condenada pelo crime de difamação agravada.
Por se tratar de um crime de difamação através de imputação da prática de um crime com recurso a meios de comunicação social, o tribunal considerou existir a necessidade de prevenção geral para evitar a prática deste tipo de condutas, razão pela qual condenou Carolina Salgado a uma pena de 10 meses de prisão, substituída por 300 horas de trabalho comunitário.
Em pena acessória, condenou-a a inserir no Sol, como publicidade paga, o texto da sentença.
Carolina Salgado, de 42 anos, foi companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, entre 2003 e 2006.
Após a separação publicou o livro ‘Eu, Carolina’, sobre o seu relacionamento com o dirigente desportivo e sobre os bastidores do futebol português, por alturas da eclosão do processo Apito Dourado, que investigou alegados casos de corrupção associadas à modalidade.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
NACIONAL4 semanas atrás
CINCO MORTOS E 15 FERIDOS GRAVES EM ACIDENTES NAS ESTRADAS DESDE SEXTA-FEIRA – GNR
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
NACIONAL2 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO6 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)