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CASCAIS: AUTARQUIA DISTRIBUI TESTES COVID-19 E COMIDA EM 12 BAIRROS SOCIAIS

A Câmara Municipal de Cascais inicia hoje um projeto de prestação de auxílio porta a porta em 42 bairros sociais, no âmbito das medidas da autarquia de combate à pandemia da covid-19, fazendo testagem e distribuição de comida.

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A Câmara Municipal de Cascais inicia hoje um projeto de prestação de auxílio porta a porta em 42 bairros sociais, no âmbito das medidas da autarquia de combate à pandemia da covid-19, fazendo testagem e distribuição de comida.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do município, Carlos Carreiras (PSD), explicou que a iniciativa surge da necessidade de atacar a crise económica e social, dando apoio a toda população.

“Nós estamos a testar toda população de Cascais. Mas, nestes bairros, os seus residentes têm mais dificuldade em se deslocarem e em terem acesso aos meios digitais para fazerem as marcações [dos testes]”, salientou o autarca social-democrata, ressalvando que “são 42 bairros identificados pelas autoridades de saúde”.

De acordo com Carlos Carreiras, é fundamental as autarquias “assumirem esse processo”.

“Este é um processo que eu considero que as autarquias têm de ajudar o esforço nacional a combater, quer as questões sanitárias, quer a questão económica e muito especialmente a questão social”, realçou.

Nos próximos 10 meses, vão funcionar 40 pontos de apoio em todas as freguesias de Cascais para ir ao encontro das necessidades da população.

Com mais de 300 jovens voluntários, apoiados pelas equipas de Intervenção Social e da área da Saúde do município do distrito de Lisboa, o projeto visa prestar esclarecimentos, reforçar o trabalho das equipas de ação social nos bairros e sensibilizar o residentes para testagem da covid-19.

“[Vamos] entrar [nos bairros] com distribuição gratuita de máscaras e apoio alimentar, que cada vez é mais evidente haver cidadãos do concelho que têm dificuldades, neste momento, pela perda de rendimentos total ou parcial, e entrar com um conjunto de ações de apoio social a nível de emprego”, realçou Carlos Carreiras.

À Lusa, o presidente da Câmara de Cascais adiantou ainda que o município já realizou mais de 16 mil testes, referindo que a “infeção não está controlada”.

“O que é relevante neste processo é que apenas 1,2% já teve em contacto com o vírus, o que significa que estes números estão em linha com os números a que temos acesso, nomeadamente já realizados por outras universidades no estrangeiro”, disse, considerando que a infeção “é muito superior àquela que está registada pelos testes que foram realizados ao nível do país”.

De acordo com relatório diário da Direção-Geral da Saúde, o concelho de Cascais contabiliza um total de 997 infetados, menos 72 que os registados pelo município.

“No nosso registo temos 1.069 infetados. Os nossos registos são mais atualizados. Os [dados] da DGS [Direção-Geral da Saúde] têm uma diferença temporal na ordem dos três/quatro dias”, sublinhou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 516 mil mortos e infetou mais de 10,71 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.587 pessoas das 42.782 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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