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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CASOS DE DEMÊNCIA DEVERÃO TRIPLICAR ATÉ 2050

Dados são da Organização Mundial da Saúde, OMS, que lançou plataforma online para monitorar conjunto de doenças; mulheres são a maioria dos novos 10 milhões de pacientes por ano.

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O número de pessoas, que vivem com demência, deve triplicar dos actuais 50 milhões e atingir 152 milhões até 2050. A informação é da Organização Mundial da Saúde, OMS. A agência lançou esta quinta-feira o Observatório Global de Demência, uma plataforma online que monitoriza a doença cuja evolução acompanha “o envelhecimento da população mundial”.

Lusófonos:
Em entrevista à ONU News, ex-director na OMS e professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu, no Brasil, José Bertolote, falou de países de língua portuguesa. Os exemplos ilustram o avanço do problema em várias etapas de desenvolvimento “num futuro um pouco mais distante”.

“Há três grupos aqui. Num deles está justamente Portugal que já tem uma expectativa de vida muito alta em comparação com os demais. Brasil, que tem uma expectativa de vida média e uma taxa de natalidade decrescente. O terceiro grupo é justamente dos países lusófonos de África e Ásia que têm uma expectativa ainda mais baixa e ainda têm uma taxa de natalidade muito alta. É nestes países que o problema vai crescer mais. Em Portugal, está mais ou menos estabilizado pela perspectiva etária da população, no Brasil vai aumentar significativamente em muito pouco tempo e nos outros países lusófonos vai aumentar muito.”

A ideia é que a plataforma acompanhe os progressos na prestação de serviços para pessoas que vivem com a demência e para os que prestam assistência nos países e a nível mundial.

O director-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, sublinhou que quase 10 milhões de pessoas desenvolvem demência a cada ano. Destas, 6 milhões vivem em países de baixo e médio desenvolvimento .

Para o chefe da agência, além do “sofrimento enorme” dos pacientes esse desafio crescente deve servir de alarme por exigir mais atenção, havendo que “garantir que todas as pessoas que vivem com demência, onde quer que estejam, tenham o cuidado que precisam”.

Custos:
Os custos envolvidos nos cuidados das pessoas que vivem com demência chegam a 818 biliões de dólares por ano, equivalentes a mais de 1% do Produto Interno Bruto global.

Esse total cobre assistência médica directa, social e cuidados informais além da renda dos que prestam assistência aos pacientes.

A demência descreve um de doenças progressivas que afectam a memória, outras habilidades cognitivas e comportamentos interferindo de forma significativa com a capacidade de uma pessoa manter as actividades diárias. As mulheres são mais frequentemente afectadas do que os homens. A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e representa 60% a 70% dos casos sendo os mais comuns a demência vascular e formas misturadas.
Sobrecarga

Até 2030, o total deve superar o dobro e atingir US$ 2 triliões e segundo a OMS “prejudicar o desenvolvimento social e econômico e sobrecarregar os serviços sociais e de saúde, incluindo os sistemas de cuidados prolongados.”

A agência quer seguir políticas e planos nacionais, medidas de redução de riscos e infraestrutura para atendimento e tratamento. A nova ferramenta online inclui informações sobre sistemas de vigilância e dados sobre o fardo da doença em 21 países. A meta é que o total chegue até 50 nações até o final de 2018.

Cerca de 81% dos países realizaram uma campanha de consciencialização sobre demência ou redução de risco. Pelo menos 71% têm um plano para a demência e fornecem suporte e treinamento aos que oferecem cuidados às pessoas que vivem com demência.

Os resultados iniciais da OMS indicam que uma grande parte de países que enviam dados toma medidas em áreas como planeamento, aumento da consciência sobre demência e iniciativas amigáveis sobre demência

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

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Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

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IDENTIFICADAS CÉLULAS-CHAVE PARA PREVENIR A ATEROSCLEROSE NO SÍNDROME DA PROGÉRIA

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

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Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

A síndrome de Progéria é uma doença genética extremamente rara que afeta 1 em 20 milhões de pessoas, e estima-se que afete cerca de 400 crianças em todo o mundo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 15 anos.

Os resultados da nova investigação foram publicados esta segunda-feira no The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e participaram no estudo cientistas do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC) do Instituto de Saúde Carlos III, do Centro de Investigação em Rede de Doenças Cardiovasculares, do Centro de Investigação Biológica Margarita Salas do Conselho Superior de Investigação Científica, da Universidade de Oviedo (todos em Espanha) e da Universidade Queen Mary de Londres (Reino Unido).

As doenças raras representam um grande problema social e de saúde, uma vez que se estima que existam perto de 7.000 e que afetem sete por cento da população mundial, recordou o CNIC, citado pela agência Efe.

Embora os pacientes com este síndrome normalmente não apresentem os fatores de risco cardiovasculares típicos (hipercolesterolemia, obesidade ou tabagismo), a sua principal causa de morte são as complicações da aterosclerose, como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Atualmente não há cura para a progéria, observou o CNIC, e enfatizou a urgência do desenvolvimento de novas terapias que previnam a aterosclerose e outras alterações vasculares associadas à doença para aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

A causa genética da doença é uma mutação num gene (LMNA) que provoca a expressão da progerina, uma versão mutante da proteína nuclear “lamina A” que induz numerosos efeitos nocivos a nível celular e do organismo, explicou o CNIC, em comunicado.

Estudos recentes desta síndrome realizados em modelos animais mostraram que é possível corrigir esta mutação através da edição genética, e que a consequente eliminação da progerina e recuperação da expressão da “lâmina A” melhora as alterações características do doenças e prolonga a expectativa de vida.

Para otimizar a terapia genética para o potencial tratamento de pacientes com progéria, é importante identificar os tipos de células nos quais a deleção da progerina produz mais benefícios.

Para responder a esta questão, o laboratório do investigador Vicente Andrés (CNIC) gerou ratos com esta síndrome e os investigadores apontaram as células musculares lisas vasculares como um possível alvo terapêutico para combater a aterosclerose prematura na progéria.

No novo trabalho publicado pela PNAS e utilizando os mesmos tipos de ratos, os investigadores estudaram se a aterosclerose associada a esta síndrome pode ser evitada suprimindo a progerina e restaurando a “lâmina A” nas células “endoteliais” ou em células musculares lisas vasculares.

Os cientistas descobriram assim que a eliminação da progerina nas células endoteliais não trazia nenhum benefício, mas trazia quando era eliminada nas células musculares lisas vasculares.

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