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CASTELO BRANCO E BISSAU ESTABELECEM PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

A Câmara de Castelo Branco e Bissau (Guiné-Bissau) estabeleceram uma parceria que prevê o reforço dos laços humanos e a cooperação em áreas como o ensino, proteção civil ou capacitação de recursos humanos.

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A Câmara de Castelo Branco e Bissau (Guiné-Bissau) estabeleceram uma parceria que prevê o reforço dos laços humanos e a cooperação em áreas como o ensino, proteção civil ou capacitação de recursos humanos.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Câmara de Castelo Branco referiu que “o acordo visa contribuir no reforço de laços humanos e melhorar a cooperação nas áreas do ambiente e espaços verdes, ordenamento do território, urbanismo e habitação e saneamento básico”.

O protocolo de cooperação foi assinado na cidade de Castelo Branco pelo presidente do município português, Leopoldo Rodrigues, e de Bissau, Luís Simão Enchama.

A parceria estabelecida entre as duas autarquias visa ainda a cooperação na área da proteção civil, formação e capacitação de recursos humanos da Câmara de Bissau.

Além disso, prevê também o apoio na integração dos alunos enviados pelo município guineense para estudar no Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e o apoio no âmbito da assessoria e consultoria técnico-jurídica.

Leopoldo Rodrigues diferenciou Castelo Branco, enquanto capital de distrito e sede de concelho, pela sua localização privilegiada e realçou o apoio aos investidores que queiram trabalhar com estruturas existentes na cidade, como o Inovcluster, o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar, o Centro de Empresas Inovadoras e a Fábrica da Criatividade.

O autarca realçou ainda o “importante papel” dos equipamentos culturais como dinamizadores turísticos, assim como a importância do IPCB no desenvolvimento da região.

Citado no documento, Luís Simão Enchama lembrou que é a primeira vez que visita Castelo Branco enquanto presidente de Câmara de Bissau e agradeceu o acolhimento.

Frisou ainda o papel que Castelo Branco tem tido ao longo dos anos ao acolher no IPCB os estudantes guineenses e reconheceu “este sinal de aproximação, onde, através do receber, Castelo Branco não está longe de Bissau. Castelo Branco sabe acolher”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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