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NACIONAL

CGTP DIZ QUE SE ESTÁ A CAMINHAR PARA A ‘CARTELIZAÇÃO DOS SALÁRIOS’

O secretário-geral da CGTP afirmou hoje que rejeitará um acordo de Concertação Social que diminua a possibilidade de organizações empresariais e sindicais negociarem aumentos salariais e avisou que se pode estar a caminhar para uma “cartelização de salários”.

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O secretário-geral da CGTP afirmou hoje que rejeitará um acordo de Concertação Social que diminua a possibilidade de organizações empresariais e sindicais negociarem aumentos salariais e avisou que se pode estar a caminhar para uma “cartelização de salários”.

“Analisámos de uma forma mais global a hipótese da discussão sobre um acordo sobre os rendimentos e a competitividade e aquilo que consideramos é que podemos estar perante uma tentativa de cartelização organizada dos patrões para conter, diria mesmo moderar, ou até estabelecer tetos salariais a nível nacional”, precisou Arménio Carlos, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião do Conselho Nacional.

A análise do acordo para a competitividade e rendimentos que vai começar a ser discutido em Concertação Social numa reunião marcada para 27 de novembro foi um dos pontos da agenda deste encontro do Conselho Nacional.

No final Arménio Carlos acentuou que a CGTP não aceitará esta “tentativa de cartelização de salários”, nem que o Governo atribua contrapartidas às confederações patronais, nomeadamente ao nível de apoios à recapitalização ou no que concerne ao Fundo de Compensação do Trabalho (FCT).

Para o líder da CGTP, o dinheiro que está neste Fundo (que supera atualmente os 340 milhões de euros) “não é dos patrões, mas dos trabalhadores. É dinheiro que não foi pago aos trabalhadores que, entretanto, foram despedidos” e passaram a receber indemnizações de valor mais baixo.

Para a CGTP, qualquer discussão sobre política de rendimentos “exige desde logo que o Governo ataque a causa do bloqueio da contratação coletiva”, revogando a norma da caducidade.

A central sindical vai esperar para ver a proposta do Governo no âmbito da política de rendimentos, mas vai deixando o alerta para a necessidade de se travar qualquer “possibilidade de subversão, por parte das confederações patronais, relativamente aos critérios de negociação”, nomeadamente a inflação (que não tem em conta a habitação) e a produtividade.

A CGTP considera ainda que o Governo tem de assumir “com clareza quais são os pressupostos e as coordenadas, quer dos princípios de negociação quer dos fatores desta negociação, para mostrar que há uma rotura com o modelo dos baixos salários”.

Esta semana, no final de uma reunião da Concertação Social, Ana Mendes Godinho disse que pretende que a discussão para o acordo de rendimentos e competitividade seja “um processo rápido” e admitiu que algumas medidas acertadas com os parceiros sociais poderão já integrar a proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), que deverá ser entregue no parlamento até 15 de dezembro.

Na reunião de dia 27 estarão presentes, além da ministra do Trabalho, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Siza Vieira, e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.

A resolução aprovada pelo Conselho Nacional da CGTP reitera a exigência de que, em 2020, todos os trabalhadores tenham um aumento salarial de pelo menos 90 euros e contempla um conjunto de ações político-sindicais a desenvolver até ao final do ano pela central sindical, que incluirão a realização de uma semana de luta contra a precariedade.

Esta ação de combate à precariedade (tanto no setor público como privado) decorrerá entre 02 e 06 de dezembro através da realização de manifestações, tribulais, plenários e greves.

O Conselho Nacional abordou ainda a realização do XIV Congresso da CGTP, que decorrerá nos dias 14 e 15 de fevereiro, no Seixal, durante o qual o novo Conselho Nacional eleito irá escolher o novo secretário-geral.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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