REGIÕES
CHAMUSCA: BUZINÃO PARA EXIGIR NOVA PONTE E CONCLUSÃO DO IP3
O Movimento dos Utentes do Serviço Público do distrito de Santarém promove hoje, às 18h00, uma concentração/buzinão junto à ponte Isidro dos Reis para reclamar uma ‘nova ponte da Chamusca e conclusão do IC3’.

O Movimento dos Utentes do Serviço Público do distrito de Santarém promove hoje, às 18h00, uma concentração/buzinão junto à ponte Isidro dos Reis para reclamar uma “nova ponte da Chamusca e conclusão do IC3”.
Rui Raposo, do MUSP Santarém, disse à Lusa que o protesto surge de um “acumular de insatisfações” relativamente aos problemas que acontecem numa ponte “muito antiga”, de 1909, “que já não corresponde, do ponto de vista das necessidades do tráfego na região, àquilo que é preciso”.
“É bom lembrar que por aquela ponte passam inúmeros automóveis ligeiros e também pesados, que nalguns casos transportam matérias perigosas”, nomeadamente para o Ecoparque do Relvão, mas também equipamentos agrícolas e militares, tendo em conta a proximidade de instalações militares na região, afirmou.
O “acumular da insatisfação das populações vizinhas à ponte, nomeadamente da Chamusca, com as inúmeras interrupções na circulação, “em resultado de conflitos tráfego e de uma ausência de regulação permanente”, levou a estrutura distrital do MUSP “a considerar a necessidade de uma expressão pública desta insatisfação”, acrescentou.
Durante a concentração, que acontecerá na entrada sul da ponte, no concelho da Chamusca, vai começar a circular uma petição dirigida ao presidente da Assembleia da República, “a exigir que sejam tomadas medidas”, dentro das competências do parlamento, “para a resolução deste problema, com a construção de uma nova ponte”, disse.
Rui Raposo afirmou que a questão da nova ponte não pode ser dissociada da necessidade de conclusão do Itinerário Complementar 3 (IC3) entre as ligações à autoestrada 13 (A13) e à A23 em Vila Nova da Barquinha e, a Sul, à A13 em Almeirim.
“Um problema está associado ao outro. Não é só o problema da ponte, mas também a conclusão do IC3, indispensável para resolver o problema da Estrada Nacional 118 e do atravessamento de várias localidades” da região, nomeadamente por veículos pesados que transportam matérias perigosas, declarou.
Rui Raposo apontou, além dos constrangimentos no tráfego rodoviário, o “estrangulamento do desenvolvimento económico e social e do direito das populações à acessibilidade”.
Para o responsável do MUSP, apesar das sucessivas promessas, como a que foi feita quando a Chamusca aceitou receber os dois únicos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos perigosos (CIRVER) existentes no país, a conclusão do IC3 e a construção da nova ponte sobre o Tejo nunca saiu do papel.
No seu entender, só a “falta de vontade política” explica que este projeto tenha ficado na gaveta.
Na petição que vai começar a circular para recolher assinaturas é referido o contributo para o desenvolvimento regional dado pela ponte João Joaquim Isidro dos Reis, “uma das mais importantes obras” realizadas na região no início do século XX e que une os concelhos da Chamusca e da Golegã.
“Hoje, aquela infraestrutura, e acessos, não corresponde às necessidades de mobilidade das populações e às atividades económicas dos concelhos limítrofes (Chamusca, Golegã, Torres Novas, Entroncamento) e do distrito de Santarém”, lê-se no texto.
“Para melhorar a segurança e mobilidade das populações e as suas atividades, os peticionários exigem: Nova ponte da Chamusca e conclusão do IC3”, é acrescentado.

REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: ATAQUE DE TOURO CAUSA A MORTE DE UM IDOSO
Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.
De acordo com a fonte, o incidente ocorreu por volta da hora de almoço na exploração de animais de que a vítima era proprietária em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.
O idoso foi atacado por um touro e ficou gravemente ferido, tendo sido transferido para o hospital de Bragança, onde viria a morrer algumas horas depois, segundo ainda a fonte da corporação dos bombeiros voluntários de Macedo de Cavaleiros.
Além dos bombeiros, acorreram ao local também a equipa de emergência médica e o helicóptero do INEM, que transportou a vítima para Bragança.
REGIÕES
AFONSO HENRIQUES TERÁ ESTÁTUA EM ZAMORA (ESPANHA, PRÓXIMO DE BRAGANÇA)
Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.

Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.
“Afonso Henriques é uma figura emblemática que não só é reconhecido em Portugal, como muito acarinhada em Espanha, nomeadamente em Zamora onde ele próprio se foi armar cavaleiro, aos 14 anos. Por isso, nós e os espanhóis estamos umbilicalmente ligados por factos históricos do seu percurso e é isso que vamos celebrar”, explica Abel Cardoso, autor do projeto da estátua e vice-presidente da Grã Ordem Afonsina.
Em declarações à Lusa, revelou que o monumento, talhado pelo escultor vimaranense Dinis Ribeiro, pesa cerca de 15 toneladas e tem quase seis metros e meio de altura, sendo uma caracterização de Afonso Henriques com 14 anos, agarrado a uma espada, refletindo a sua investidura como cavaleiro, um momento histórico documentado.
“Será uma escultura que irá recrear o preciso momento que antecedeu o gesto da sua própria investidura como cavaleiro. Quando a sua tomada de consciência se torna absoluta e cuja profundidade terá contornos irreversíveis na história dessa nação preste a emergir, Portugal”, explica o autor do projeto.
Abel Cardoso anuncia uma estátua “quase do tamanho” do adolescente que segura a espada de guerra a duas mãos, “não só devido peso da peça em si, mas também como sinal de alguém que, por força indómita, antevê no reflexo desta longa lâmina o seu futuro e se prende a ele sem hesitação reclamando-o seu como por direito”.
“Uma figura do jovem infante, adolescente, mas esclarecido. De rosto miúdo, porém determinado que na cidade de Zamora, no Pentecostes de 1125, se prepara para ajoelhar como criança para posteriormente se erguer enquanto homem”, exalta.
A investidura de D. Afonso Henriques como cavaleiro é um facto histórico tradicionalmente assinalado na cidade espanhola no dia de Pentecostes de cada ano, com manifestações promovidas pelo Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora, uma associação que envolve mais 26 municípios limítrofes.
A ideia da estátua de Afonso Henriques foi partilhada pela Grã Ordem Afonsina com vários organismos espanhóis que “logo acolheram o projeto”, nomeadamente a Fundación Rei Afonso Henriques, o Cabido da Catedral de Zamora, a autarquia local e o Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora e Municípios Limítrofes.
“Esta iniciativa será um marco importante no desenvolvimento das relações de amizade e cooperação entre entidades e coletividades portuguesas e espanholas interessadas em aprofundar o conhecimento histórico sobre o primeiro Rei de Portugal, em especial aquelas que se situam em locais que foram palco dos principais factos históricos por ele protagonizados”, sublinha Abel Cardoso.
Além da estátua, que será “única de um monarca português em Espanha”, está prevista a celebração litúrgica na Catedral de Zamora, que poderá a vir a ter transmissão online, e uma peça de teatro de recriação histórica dedicada a Afonso Henriques.
“Pretendemos levar uma réplica da espada de D. Afonso Henriques, que faz parte do espólio do Museu Militar do Porto, para ser benzida durante a celebração”, acrescenta o responsável, que gostava de a ver novamente exposta em Guimarães.
Criada em Guimarães, o berço da nacionalidade, a Grã Ordem Afonsina foi constituída em 2019 “com o único propósito de estudo e divulgação do património material e imaterial de D. Afonso Henriques”, juntando atualmente cerca de 100 membros.
A estátua em Zamora “permite o culto a uma figura que outrora nos dividiu, mas que hoje pode ser entendido como elo fundamental de ligação entre portugueses e espanhóis”, concluiu.
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