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CHAVES: EMPRESA DUPLICOU A PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE CAIXÕES PARA ESPANHA

Uma empresa de caixões de Chaves, que produz exclusivamente para Espanha, mais do que duplicou a capacidade de produção e contratou mais seis trabalhadores devido à pandemia de covid-19, adiantou hoje à Lusa a diretora-geral da Mallat.

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Uma empresa de caixões de Chaves, que produz exclusivamente para Espanha, mais do que duplicou a capacidade de produção e contratou mais seis trabalhadores devido à pandemia de covid-19, adiantou hoje à Lusa a diretora-geral da Mallat.

“Neste momento estamos a trabalhar em capacidade máxima de rendimento, pois a procura que há em Espanha é muito elevada”, realçou María Chao.

A diretora-geral da Mallat, empresa sediada em Chaves, no distrito de Vila Real, explicou que a capacidade de produção aumentou duas vezes e meia, estando a produzir cerca de 2.500 caixões por mês desde o início de março.

“Já tivemos que contratar mais seis pessoas nas últimas três semanas, para reforçar a equipa de 22 trabalhadores que já tínhamos”, acrescentou.

A responsável pela empresa portuguesa, que é também a diretora-geral da empresa espanhola Ataúdes Chao, explicou que a fábrica em Chaves “tem sido imprescindível” para ter uma maior capacidade de produção.

“A Mallat tudo o que fabrica tem um único país de destino, que é Espanha, e agora praticamente toda a produção se destina à comunidade de Madrid, onde há mais falecidos devido à covid-19”, sublinhou.

Para María Chao, não tem havido falta de matéria-prima nem de espaço na empresa em Chaves, pois tudo o que é produzido vai “imediatamente de camião para os nossos armazéns em Espanha”.

Com os dois países a atravessarem a pandemia da covid-19, a responsável garantiu ainda que na empresa em Portugal está a ser seguido todo o “protocolo de segurança e condições de higiene para todos os trabalhadores e instalações”.

María Chao considerou ainda que em Portugal a pandemia não será tão grave como em Espanha, porque “foram tomadas medidas de forma atempada”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.

O continente europeu, com cerca de 696 mil infetados e mais de 53 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.798 mortos, entre 140.510 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 10.994 mortos, são o que contabiliza mais infetados (368.449).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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