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CHAVES: PROFESSOR ENSINA ALUNOS A APLICAR CONHECIMENTOS NA COMUNIDADE

Para ensinar os alunos a pensar e levar os programas escolares mais longe, aplicados à comunidade, o professor Jorge Teixeira criou o Centro de Recursos de Atividades Laboratoriais Móveis, inaugurado hoje em Chaves.

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Para ensinar os alunos a pensar e levar os programas escolares mais longe, aplicados à comunidade, o professor Jorge Teixeira criou o Centro de Recursos de Atividades Laboratoriais Móveis, inaugurado hoje em Chaves.

“Este centro é um local onde alunos e professores podem desenvolver projetos, pegar neles, e levá-los para a periferia. Alguns podem ser inovadores e de diversas áreas, como físico-química, biologia ou matemática”, contou o mentor do projeto, Jorge Teixeira, que leciona na Escola Secundária Dr. Júlio Martins, em Chaves, no distrito de Vila Real.

Criado no âmbito do Clube do Ensino Experimental das Ciências, este centro está aberto a professores nacionais e estrangeiros, que pretendam replicar as ideias criadas e leva-las para as suas salas ou para outros locais.

Um dos objetivos é chegar mais longe do que os programas escolares que são cumpridos no ensino tradicional.

“Não sou contra o ensino tradicional, pois há coisas que têm de ser ensinadas, mas deve-se pegar naquilo que se aprende e aplicar à comunidade, ou seja, perceber como o mundo funciona”, sublinha.

Ensinar a pensar é outra das metas de Jorge Teixeira, que considera a literacia científica fundamental para todos.

“Temos de refletir muito sobre aquilo que aprendemos e só refletindo podemos atingir um nível mais alto”, lembra.

Mas ensinar a pensar “envolve muita energia”, o que obriga a motivar os alunos, sendo uma das formas alterar a dinâmica entre professor e aluno.

“Neste centro somos todos colegas, vamos trabalhando, por vezes pego num projeto e sei tanto como eles, mas vamos construindo e as coisas vão acontecendo”, confessa.

Para aprender o que é uma nuvem, como esta se produz, observar astros, construir pequenos carros a energia solar, ou regar plantas com recurso à humidade do ar, são criados kits que explicam esses fenómenos do dia-a-dia.

Com cerca de 70 kits já construídos sobre vários temas, estes estão à disposição da comunidade em geral, para que mais novos e mais velhos possam aprender.

A maioria destes kits são construídos com recursos a materiais de baixos custos, mas há também o uso tecnologia, como telescópios, que envolveram um maior investimento.

“Com materiais de baixo custo podemos colocar alunos a pensar sobre os fenómenos que acontecem no dia-a-dia”, adianta.

Além do apoio de empresas particulares, parte dos encargos são também suportados pelo prémio monetário conquistado por Jorge Teixeira, o Global Teacher Prize 2018.

Com 50 anos e 26 de ensino, o professor de Chaves, formado em engenharia física, até começou a lecionar no ensino universitário, mas a sua vontade de ensinar no secundário levou-o a mudar de área.

“Quantos mais novos os alunos são, maior diferença podemos fazer. Por vezes, na universidade, os alunos já tem dificuldade em começar a pensar, algo que é extremamente difícil para todos nós, mas que é extremamente importante e nos pode levar mais longe”, atira.

Na altura na Escola Fernão de Magalhães, também em Chaves, Jorge Teixeira criou em 2006 um clube de ciências que viria a dar inicio a todo este projeto.

“Desde então todo os anos tenho alunos, cerca de metade dos alunos que tenho da turma vem cá à sexta feira, em vez de ir de fim de semana, para aprender alguma coisa”, conta.

Depois de já ter cativado mais de 500 estudantes, Jorge Teixeira lembra ainda que é estudado o efeito prático no êxito escolar e que, quer na nota final, quer no exame nacional, quem frequenta este tipo de ensino tem uma melhoria entre 1,5 e seis valores.

“Os resultados são exatamente iguais na classificação interna e nos exames nacionais”, assinala.

O reconhecimento em 2018 com o prémio conquistado, bem como a nível internacional onde atingiu o top-50 a nível mundial, permitiu a Jorge Teixeira “ter mais voz”.

“Não são apenas palavras, são ações e essas dão-nos mais atenção, as empresas abrem-nos mais as portas, facultam-nos material e incentivam-nos mesmo a concorrer a mais projetos”, acrescenta.

O Centro de Recursos de Atividades Laboratoriais Móveis, sediado na Escola Secundária Dr. Júlio Martins, foi hoje inaugurado e contou com a presença, entre outros parceiros, do presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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