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CHAVES: TERMAS PRODUZEM MÁSCARAS SOCIAIS PARA INSTITUIÇÕES LOCAIS

As Termas de Chaves estão a produzir máscaras sociais e outros materiais de proteção para várias instituições locais, sendo uma forma de ajudar no combate à pandemia de covid-19, disse hoje à agência Lusa a responsável.

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As Termas de Chaves estão a produzir máscaras sociais e outros materiais de proteção para várias instituições locais, sendo uma forma de ajudar no combate à pandemia de covid-19, disse hoje à agência Lusa a responsável.

“Temos uma costureira nos quadros e algumas funcionárias também sabem costurar, por isso estamos a produzir agora máscaras sociais”, explicou a administradora das Termas de Chaves, Fátima Pinto Correia.

A instituição do distrito de Vila Real já terminou a produção de 440 máscaras sociais para os funcionários da Câmara de Chaves, utilizando a matéria-prima disponível, mas vai continuar a produção para oferecer a mais instituições.

Fátima Correia lembrou que os rolos de TNT (tecido não tecido) normalmente utilizados nas marquesas nas termas têm permitido construir diversos materiais de proteção.

As Termas de Chaves têm também produzido material descartável para o Hospital de Chaves, também executado pelas costureiras.

“Inicialmente estivemos a fazer o material diretamente para o hospital, depois de alguns médicos nos terem feito chegar a necessidade de material descartável, e esse material foi muito elogiado e queremos continuar a produzir”, contou.

A responsável lembra que com a chegada de mais matéria-prima será possível continuar a produzir máscaras sociais e os outros materiais.

A instituição já dispensou ainda material descartável que existia em stock para diversas instituições, como “soquetes utilizadas nas visitas, toucas descartáveis usadas nas inalações ou algumas batas que estavam em stock”.

Fátima Correia conta ainda que também foram doados vários cremes da linha de dermocosmética das termas, após pedidos por parte das instituições devido à desidratação das mãos causada pela constante lavagem e desinfestação.

A empresa municipal responsável pelas Termas de Chaves tem também a gestão dos estacionamentos da cidade, de um parque de estacionamento coberto no centro da cidade e do parque de campismo.

A pandemia de covid-19 paralisou todos os equipamentos mas os funcionários estão neste momento a desempenhar “outro tipo de funções”.

Os enfermeiros das Termas de Chaves foram destacados para o centro de rastreio à covid-19 no Alto Tâmega, instalado em Chaves, acrescentou.

“Como não têm funções nas termas foi uma forma de ajudarmos estando disponíveis para este momento difícil”, atirou.

Alertando para “prejuízos elevados”, a responsável lembra que, no caso das Termas de Chaves, além da altura da reabertura, será necessário apurar quem poderá fazer os tratamentos.

“O nosso público-alvo, na parte terapêutica, é muito envelhecido, acima dos 70 anos, e se essas pessoas ficarem confinadas até ao final do ano, provavelmente abriremos sem publico para trabalhar ou com muito pouco publico”, apontou.

Mas Fátima Correia realça que os tratamentos termais criam imunidade e que quem está habituado a este tipo de atividade vai estranhar passar um ano sem os poder fazer.

“Está mais do que provado que, embora não curem, pois os tratamentos são para doenças crónicas, as pessoas ficam mais resistentes às diversas patologias e têm menos crises”, destacou.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

No concelho de Chaves, segundo os dados do boletim diário da DGS divulgados hoje, há 23 infetados com covid-19.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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