REGIÕES
CHEGARAM OS SALDOS DOS LIVROS
No “Outlet do Livro”, a partir desta quinta-feira no Porto, é possível encontrar raridades a partir de um euro. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Janeiro é, para muitos, sinónimo de ir aos saldos e mergulhar na azáfama da caça a promoções imperdíveis. A partir desta quinta-feira, no Porto, também os amantes de literatura se podem deixar contagiar pela febre dos descontos que invade o Pavilhão Rosa Mota. Contudo, não é necessário correr como um atleta olímpico para agarrar aquela obra que procura há tanto tempo e não consegue encontrar numa livraria comum. Vá com tempo, porque há mais de 300 mil livros, de 150 editoras nacionais e estrangeiras que aproveitam para fazer um escoamento de “stocks”. Tem um euro? Então não perca o “Outlet do Livro”, onde durante um mês há muito para ler e folhear.
Até 19 de fevereiro, das 10h às 20h, este “outlet” literário leva ao emblemático edifício da Invicta livros de diversas áreas editoriais. À espera de leitores ávidos e curiosos, existem obras para todos os gostos e oriundas de Portugal, Brasil, Espanha, Inglaterra ou Itália.
“Aquilo que caracteriza o evento é a disponibilização ao público de fundos editoriais de editoras que, entretanto fecharam. Muita gente, como colecionadores, procura livros raros e, muitas vezes, consegue encontrá-los aqui”, começa por explicar o diretor da Calendário de Letras, Francisco Madruga, responsável pela organização do evento.
A oferta é eclética. Desde o romance ao ensaio, desde a poesia ao lirismo da gastronomia e com incursões pela literatura de viagens, história, saúde, desporto ou literatura infanto-juvenil.
A entrada é gratuita e o custo médio de cada exemplar ronda os cinco euros. No entanto, é possível, com apenas um euro, levar para casa aquele livro que o “agarrou” desde a primeira página. Se esta é uma boa oportunidade para devoradores de literatura, não será igualmente menos apetecível para quem faz das raridades um negócio.
“Muitos dos primeiros clientes a visitar o evento são alfarrabistas. Vêm à procura de obras que sabem ser importantes e compram aqui a dois ou três euros, que depois podem incluir nos seus boletins a 25 ou 30 euros nos seus boletins. Normalmente, são os primeiros a ‘picar’ o ponto”, conta o diretor da Calendário de Letras.
“Quem quer comprar novidades não vem aqui”, avisa Francisco Madruga, uma vez que são livros descatalogados há mais de 18 meses e com preço de venda livre. “É uma ótima oportunidade para escoar stocks”, frisa o organizador.
No ano do centenário do nascimento de Óscar Lopes (falecido a 22 de março de 2013), o linguista, historiador literário e antigo professor será lembrado através de uma conferência sobre a vida e obra deste símbolo de resistência ao Estado Novo e da luta pela defesa da liberdade.
“Foi vice-reitor da Universidade do Porto, um grande intelectual e ainda não tinha entrado no leque dos homenageados”, explica Francisco Madruga. “Esteve impedido de exercer a atividade [como professor] devido à sua posição política face ao antigo regime e foi resgatado de casa pelos alunos da Faculdade de Letras após o 25 de abril, para o levarem novamente a lecionar na universidade”, acrescenta o responsável.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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