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CINFÃES: 55 CASOS POSITIVOS DE COVID-19 NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

A Santa Casa da Misericórdia de Cinfães regista, ao início da noite de hoje, 55 casos positivos de covid-19, sendo 33 utentes e 22 funcionários, segundo a autarquia.

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A Santa Casa da Misericórdia de Cinfães regista, ao início da noite de hoje, 55 casos positivos de covid-19, sendo 33 utentes e 22 funcionários, segundo a autarquia.

Em comunicado, a Câmara de Cinfães (distrito de Viseu) refere que, “no total, foram testadas 153 pessoas, aguardando-se os resultados de 32 pessoas, utentes da instituição em serviço de apoio domiciliário”.

“Todos os casos positivos foram devidamente contactados e informados pela autoridade de saúde. Os funcionários tiveram indicação de isolamento e os seus contactos próximos, nomeadamente os familiares, indicação para isolamento profilático”, explica.

De acordo com a autarquia, liderada por Armando Mourisco, para evitar o contágio, “os utentes positivos encontram-se separados, em espaço diferente dos não positivos”.

A Proteção Civil Municipal, a Autoridade de Saúde e a Santa Casa da Misericórdia “mantêm um acompanhamento rigoroso e permanente, de forma a garantir o máximo bem-estar e as melhores condições de saúde dos utentes e funcionários”, acrescenta.

A Câmara de Cinfães sublinha que se vivem “momentos de incertezas, angústias e exigências máximas” e apela aos munícipes que cumpram as orientações da Direção-Geral da Saúde.

“A situação que vivemos no concelho obriga a que sejamos todos muito responsáveis. Seja um agente da saúde pública e cumpra todas as normas e medidas preventivas. O combate a esta pandemia depende do contributo de todos nós”, realça.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 445 mil mortos e infetou mais de 8,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.523 pessoas das 37.672 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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