Ligue-se a nós

REGIÕES

CIRURGIAS SEM ENFERMEIROS ORIGINA INQUÉRITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A Ordem dos Enfermeiros queixou-se às autoridades, incluindo ao Ministério Público, de ‘negligência grosseira’ no Hospital de Setúbal pela alegada realização de duas cirurgias ortopédicas sem a presença de enfermeiros.

Online há

em

A Ordem dos Enfermeiros queixou-se às autoridades, incluindo ao Ministério Público, de ‘negligência grosseira’ no Hospital de Setúbal pela alegada realização de duas cirurgias ortopédicas sem a presença de enfermeiros.

A Ordem pediu “intervenção urgente” à ministra da Saúde, à Procuradoria-Geral da República, à Entidade Reguladora da Saúde e à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, segundo ofícios a que a agência Lusa teve acesso.

Em causa estão, segundo a Ordem dos Enfermeiros, duas cirurgias ambulatórias realizadas no Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão, do Centro Hospitalar de Setúbal, no dia 8 de março, dia de greve nacional de enfermeiros e em que decorreu a “marcha branca pela enfermagem”, em Lisboa.

Nos relatos enviados à Ordem por enfermeiros do bloco operatório daquele hospital, a que a agência Lusa também teve acesso, mais de 20 profissionais referem que no dia 8 de março houve uma adesão à greve de 100%, porque no serviço onde trabalham “não estão atribuídos cuidados mínimos”.

“Contudo, foram realizadas duas cirurgias no bloco operatório II pelo diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, um médico em regime de internato e colaboração do anestesista de serviço”, refere o relato escrito da equipa de enfermagem, que considera ter “obrigação deontológica de comunicar” o caso à Ordem.

Nos documentos que remeteu a várias autoridades, incluindo Ministério da Saúde e Ministério Público, a Ordem entende que “houve negligência grosseira por parte de quem autorizou e permitiu que se realizassem cirurgias sem a presença de enfermeiros, com grave risco de dano para os doentes e violação grosseira das normas da cirurgia segura”.

Acresce que no Hospital de Setúbal as “drogas anestésicas de emergência e analgésicas estão guardadas em cofres com ‘passwords’ [senha] em que a responsabilidade de abrir os cofres é dos enfermeiros”, segundo escreve a Ordem.

“No entanto, não havia um único enfermeiro presente“, frisa o ofício, que recorda normas e orientações sobre a necessidade da presença de enfermeiros nos processos cirúrgico, mesmo os de ambulatório.

De acordo com os documentos, em causa estão duas cirurgias, ambas em regime ambulatório. Uma delas foi uma drenagem exploratória por infeção pós-operatória de síndrome de túnel cárpico e outra uma libertação do ligamento anular do carpo, por síndrome do túnel cárpico.

Sem comentar o caso em concreto, a Ordem dos Médicos confirmou à Lusa que as normas dos blocos operatórios são para cumprir e que isso implica que a equipa esteja completa. O bastonário Miguel Guimarães explica que as equipas são constituídas de acordo com a complexidade da cirurgia, mas que em bloco operatório deve estar médico, enfermeiro e assistente operacional, sendo que “a equipa tipo deve ser respeitada“.

A agência Lusa contactou o Centro Hospitalar de Setúbal na terça-feira à tarde para obter esclarecimentos, mas até ao momento não recebeu resposta.

LUSA

REGIÕES

MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Online há

em

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Online há

em

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

LER MAIS

MAIS LIDAS