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CLIMA EXTREMO AFETA 189 MILHÕES DE PESSOAS POR TODO O MUNDO

Cerca de 189 milhões de pessoas de países em desenvolvimento são afetados, todos os anos, por fenómenos climáticos extremos, avançou esta segunda-feira o relatório “O Custo de Adiar”, preparado por mais de 100 investigadores, ativistas e formuladores de políticas.

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Cerca de 189 milhões de pessoas de países em desenvolvimento são afetados, todos os anos, por fenómenos climáticos extremos, avançou esta segunda-feira o relatório “O Custo de Adiar”, preparado por mais de 100 investigadores, ativistas e formuladores de políticas.

Segundo o estudo, apesar de ter sido avançada, em 1991, uma proposta para criar um mecanismo para responder aos custos das alterações climáticas nos países mais pobres, os Estados mais ricos têm adiado a atribuição desse financiamento direcionado.

Por isso, nos últimos 31 anos, 79 por cento das mortes causadas por fenómenos climáticos extremos aconteceram em países em desenvolvimento, onde também se encontram 97% de todas as pessoas afetadas.

A análise também mostra que o número destes fenómenos mais do que duplicou neste período, com o número de mortes a subir para 676.000.

De acordo com os investigadores – onde se inclui a Oxfam, que reúne 19 organizações e mais de 3000 parceiros em 90 países para procurar soluções para a pobreza, desigualdade e injustiça – o continente africano produz menos de 4% do total de emissões de gases com efeito de estufa, embora o Banco Africano de Desenvolvimento tenha relatado recentemente que o continente estava a perder entre 5 e 15% da riqueza produzida ‘per capita’ devido às alterações climáticas.

No primeiro semestre deste ano, avança o estudo, seis empresas de combustíveis fósseis embolsaram dinheiro suficiente para cobrir integralmente o custo dos fenómenos climáticos extremos e relacionados com mudanças climáticas em países em desenvolvimento, e ainda teriam quase 70.000 milhões de dólares de lucro (mais de 71.000 milhões de euros).

O relatório revela que as perdas económicas causadas pelas alterações climáticas sofridas por 55 dos países mais vulneráveis durante os primeiros 20 anos deste século somam mais de 508.000 milhões de euros.

Os lucros dos combustíveis fósseis dispararam, “deixando as comunidades dos lugares mais pobres do mundo a pagar a conta”, aponta o relatório.

O financiamento dos danos causados pelas alterações do clima será, precisamente, a questão central da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2022 (COP27), a realizar no Egito, em novembro.

“É uma injustiça que os países poluentes, que são desproporcionalmente responsáveis pelo aumento dos efeitos devastadores do clima, continuem a obter lucros gigantescos, enquanto permitem que os países vulneráveis às mudanças climáticas paguem a conta”, criticou a conselheira de política climática da Oxfam e coautora do relatório, Lindsay Walsh.

A responsável acredita, no entanto, que “ainda não é tarde demais” para agir, e apelou à COP27 para “chegar a um acordo sobre o financiamento para responder a perdas e danos”.

“Um resultado ambicioso é essencial, não apenas para aqueles que lidam com os impactos das mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, mas também para manter a confiança e a credibilidade”, afirmou.

Por seu lado, o diretor do Centro Internacional de Alterações Climáticas e Desenvolvimento de Bangladesh, Saleemul Huq, que participou de todas as COP das últimas três décadas, lamentou “a resistência dos países desenvolvidos a todas as tentativas feitas pelos países mais vulneráveis de discutir perdas.

A Conferência tem de “cumprir as suas responsabilidades”, concluiu.

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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