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COIMBRA: AUTARQUIA INAUGURA NOVO PARQUE DE SKATE

Algumas dezenas de skaters inauguraram hoje o Parque Municipal de Skate, em Coimbra, situado sob o viaduto da Ponte Rainha Santa Isabel, uma obra orçada em cerca de 452 mil euros.

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Algumas dezenas de skaters inauguraram hoje o Parque Municipal de Skate, em Coimbra, situado sob o viaduto da Ponte Rainha Santa Isabel, uma obra orçada em cerca de 452 mil euros.

“Era um espaço que faltava a Coimbra”. A cidade dispõe agora de “mais um espaço de prática desportiva, de lazer, de diversão, de convívio, que é extremamente importante e que fazia falta”, disse, na inauguração do parque, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.

Este novo parque situado na margem direita do rio Mondego, tem uma área de 1.500 metros quadrados e custou cerca de 452 mil euros.

O recinto divide-se em quatro zonas, uma das quais destinada a quem está a ter o primeiro contacto com a modalidade, na disciplina de ‘street’ e ‘bowl’.

A zona dois é de iniciação ao ‘street’ skate, com uma quadra para o nível iniciante.

Já a zona três contempla ‘street’ skate avançado e é composta por duas quadras distintas, que representam dois níveis de progressão, sendo a quadra mais elevada desenvolvida para enquadramento competitivo nacional, isto é, para servir de palco, por exemplo, ao Campeonato Nacional de Skate, na vertente ‘street’.

A zona quatro é destinada à disciplina de ‘bowl’, apresentando diversos níveis de dificuldade integrada.

“Temos aqui uma obra excelente e que cumpriu as regras do ‘skateboarding’ internacional, portanto podem fazer-se aqui grandes provas internacionais o problema é a limitação de espaço. Isso será uma condicionante”, explicou o autarca.

“É uma obra que Coimbra se pode orgulhar, que vem corresponder aquilo que eram os anseios da juventude amantes de skate, que já há muitos anos, vinham solicitando, exigindo e reclamando um espaço destes, que em boa hora foi construído e que agora nos vai permitir dar um impulso a esta modalidade, que é uma modalidade olímpica”, sublinhou.

O vereador do Desporto, Carlos Lopes, deu nota de que o município está em “conversações também com a Federação Portuguesa de Patinagem”, para preparar um evento que dignifique a prática desportiva desta modalidade.

A inauguração foi feita em conjunto com o ex-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, já que foi uma obra que teve início no executivo anterior.

Questionado pelos jornalistas sobre o policiamento na zona do parque, José Manuel Silva sublinhou que “não há razão para aumentar o policiamento só por estar aqui uma pista de skate”, adiantando que “o circuito que agora inclui esta zona da pista de skate passará também a ser regularmente percorrido pelas forças de autoridade, no seu circuito de vigilância da cidade”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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