REGIÕES
COIMBRA: AUTARQUIAS PONDERAM CONCERTAÇÃO PARA DEFENDER INTERESSES REGIONAIS
O presidente da Câmara de Coimbra defendeu hoje a criação e formalização de um fórum dos municípios do Centro para uma defesa “mais proficiente” dos interesses da região.
O presidente da Câmara de Coimbra defendeu hoje a criação e formalização de um fórum dos municípios do Centro para uma defesa “mais proficiente” dos interesses da região.
“Não tenho dúvidas de que é necessário unirmo-nos e criar e formalizar um fórum dos municípios da região centro, agregando as várias CIM [comunidades intermunicipais] nesta organização, para defendermos de forma mais proficiente os nossos legítimos interesses”, afirmou José Manuel Silva, durante a cerimónia solene do Dia da Cidade, que decorreu na Praça do Comércio.
Para o autarca, é preciso acabar com a redução do país às áreas “metropolitanas do Porto e de Lisboa”.
“Teremos de ser nós a criar a região Centro que queremos e não esperar que o Governo central imponha uma regionalização eivada do centralismo do Estado, como está a acontecer com o processo de descentralização”, sublinhou José Manuel Silva.
Abordando a questão da deslocalização “do potencial aeroporto nacional para sul do rio Tejo”, o presidente da Câmara de Coimbra considerou que faria sentido a construção daquela infraestrutura no Centro, constatando que a região é “permanentemente relegada para terceiro plano”.
Essa situação exige “muito mais participação, ação e combate das CIM e dos concelhos da região Centro”, notou.
Durante o seu discurso, José Manuel Silva reiterou a necessidade de afirmação da CIM Região de Coimbra como “uma grande região metropolitana do país, a única que, além das áreas metropolitanas de Porto e Lisboa, preenche os critérios europeus para essa afirmação”.
Num plano mais local, o autarca prometeu a apresentação no início de outubro de uma nova estratégia municipal de médio prazo da Câmara nas áreas da cultura e do turismo e frisou que o município irá continuar a investir na Praça do Comércio, na Baixa da Cidade, para a transformar na “mais emblemática e energética” praça de Coimbra.
Na cerimónia, em que foram homenageados vários munícipes, o fundador da tecnológica Critical Software, Gonçalo Quadros, um dos galardoados, deixou vários recados à cidade, considerando que Coimbra precisa de se saber renovar, com “ambição e exigência e poucos egos”.
A cidade “precisa, desde logo, mais do que celebrar os seus heróis que fizeram já o caminho, celebrar os seus heróis que ainda não fizeram o caminho”, defendeu.
“Sabemos que a consanguinidade mata a diversidade e que, sem diversidade, adoecemos e morremos. Sabemos, mas não ligamos. […] Sabemos que a arrogância, a soberba e a presunção de que somos nós os melhores para fazer são receitas para a desgraça. Sabemos, mas os nossos egos não sabem. Coimbra precisa de querer saber. Coimbra tem de dar uma oportunidade não aos mesmos de sempre”, vincou.
Para o empresário, é necessário “exterminar” um registo “autofágico” em que Coimbra vive há décadas, notando que, no essencial, são “sempre os mesmos a subir aos palcos”.
“Este é o desafio que se coloca à cidade. Ir buscar, onde quer que estejam (à nossa beira ou num qualquer canto do planeta), pessoas que nos possam trazer a competência, a criatividade, a energia, a ousadia, a ambição, o mundo, de que precisamos. Saber dar-lhes desafios e espaço. Deixar que elas nos inspirem”, vincou.
Na cerimónia, em que também foi homenageado o ex-vereador do PS Carlos Cidade, que morreu em 29 de maio, o antigo presidente da Câmara de Coimbra Manuel Machado proferiu o discurso de elogio ao seu “companheiro de jornada”.
Para o ex-líder municipal, Carlos Cidade marcou Coimbra ao ter dedicado “a sua existência ao bem da cidade”.
Na cerimónia, foram ainda homenageados o antigo futebolista da Académica Vítor Campos, que morreu em 2019, o antigo presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais e antigo treinador da Académica, Francisco Andrade, o antigo funcionário da autarquia António Carvalho, que faleceu este ano, o empresário Manuel Marques Teixeira e o médico José Cunha Vaz.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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