INTERNACIONAL
COMISSÃO EUROPEIA ACUSA FACEBOOK
A Comissão Europeia acusou o Facebook de fornecer informações enganosas durante o processo de aquisição do WhatsApp. Caso seja confirmada, a fraude pode gerar uma multa equivalente a 1% do volume de negócios da empresa de Mark Zuckerberg. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A Comissão Europeia acusou o Facebook de fornecer informações enganosas durante o processo de aquisição do WhatsApp. Caso seja confirmada, a fraude pode gerar uma multa equivalente a 1% do volume de negócios da empresa de Mark Zuckerberg.
Apesar da possibilidade de multa gerada pelas objeções, o Facebook não corre o risco de ter sua aprovação de fusão revogada, de acordo com um comunicado emitido nesta terça-feira (20) pela Comissão responsável. A compra do WhatsApp pelo Facebook foi fechada em 2014 por US$ 22 bilhões. A tal informação enganosa diz respeito a uma mudança na política de privacidade do WhatsApp que aconteceu em agosto, quando os usuários precisaram aceitar termos que permitiam o compartilhamento de informações com o Facebook.
Isso desencadeou investigações lideradas por autoridades de proteção de dados da União Europeia. O problema maior é que na descrição da sua proposta de aquisição do serviço de mensagens, a rede social disse que não iria misturar as contas dos usuários das duas plataformas. Após análise, a Comissão chegou à conclusão que a combinação dos IDs de usuários do Facebook com usuários do WhatsApp já existia desde 2014, quando houve a análise do negócio. “A posição preliminar da Comissão é que o Facebook nos deu informações incorretas ou enganosas durante a investigação sobre a aquisição do WhatsApp”, disse a Comissária da Europa para casos antitruste, Margrethe Vestager.
Agora, o Facebook tem até o dia 31 de janeiro para responder às acusações. “Respeitamos o processo da Comissão e estamos confiantes de que uma revisão completa dos fatos irá confirmar que o Facebook agiu de boa fé”, disse um porta-voz da rede social. Separado a este caso, o Facebook também acatou a opinião da União Europeia e decidiu interromper o compartilhamento de informações dos usuários do WHatsApp com o Facebook para fins de melhoria dos produtos da rede social e experiências de publicidade.
Fonte: Reuters
INTERNACIONAL
VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS
As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.
As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.
Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.
De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.
O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.
Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.
A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.
“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.
Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.
A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.
O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.
INTERNACIONAL
ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.
Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.
Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.
Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.
Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.
No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.
Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.
O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.
Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.
O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.
Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.
“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.
Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.
Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.
Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.
“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.
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