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ECONOMIA & FINANÇAS

COMISSÃO EUROPEIA “RECEIA” A INTERFERÊNCIA RUSSA EM ELEIÇÕES

A responsável do Centro de Estratégia Política da Comissão Europeia, Ann Mettler, admitiu esta terça-feira receios de uma interferência da Rússia nas próximas eleições europeias e alertou para a ameaça crescente do fenómeno ‘deep fake’.

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A responsável do Centro de Estratégia Política da Comissão Europeia, Ann Mettler, admitiu esta terça-feira receios de uma interferência da Rússia nas próximas eleições europeias e alertou para a ameaça crescente do fenómeno ‘deep fake’.

“Neste momento, a desinformação [fake news] é quase ‘old news’ (notícia requentada). Toda a gente sabe que existe. O que está a chegar são as chamadas ‘deep fake’, material áudio e vídeo falso, mas que é tão verdadeiro que não se consegue detetar”, disse Ann Mettler.

A responsável europeia falava à agência Lusa, em Lisboa, durante um evento da Web Summit, que abordou o que é aceitável nas campanhas políticas ‘online’, o papel dos piratas informáticos (hackers) e as consequências das ‘fake news’.

Ann Mettler assinalou que o fenómeno ‘fake news’ está tão disseminado que nos Estados Unidos por cada notícia verdadeira é divulgada uma falsa.

Na Europa, a situação é mais favorável, com a proporção de uma notícia falsa por cada quatro ou cinco verdadeiras, mas a responsável europeia lembra que é preciso estar preparado para a próxima grande ameaça, o designado fenómeno ‘deep fake’.

“Podemos ter um político famoso a dizer e a fazer coisas que nunca fez e isso pode ser muito perigoso, porque ‘online’ as coisas tornam-se virais em minutos. É algo para o qual temos de estar preparados”, acrescentou.

Por isso, defendeu Ann Mettler, a resposta a esta ameaça pode passar por “obrigar as plataformas online a ler estes ‘fakes’, a reconhecê-los e a retirá-los”.

A responsável considerou “urgente” o desenvolvimento de tecnologia que permita fazer essa monitorização.

“Não confio a 100% que venha a ser feito como é preciso, mas temos de debater, do ponto de vista das políticas públicas, como nos preparamos para isso. Não temos a solução ainda, mas é preciso assinalar e enfatizar o desafio”, disse.

Ann Mettler apontou o exemplo das últimas eleições francesas como um caso de sucesso na neutralização do efeito ‘fake news’, sustentando que deve ser estudado.

A campanha de Emmanuel Macron, em França, conseguiu neutralizar a interferência na eleição, criando conteúdos falsos em larga escala, causando um efeito de confusão e protegendo-se do “abuso de informação” recebido pelos ‘hackers’.

Ann Mettler sustentou também que existe na Europa mais consciência da existência e dos efeitos da desinformação.

“Na Europa, há mais consciência e media de qualidade. O jornalismo responsável, que verifica os factos e que se assegura que o que vemos e lemos é um reflexo da realidade, faz toda a diferença”, sublinhou.

Ainda assim, a responsável adiantou que há receio de interferência russa nas próximas eleições europeias de maio, mas assegurou que “muito está a ser feito” para “criar uma rede de segurança e proteger” o escrutínio.

“Podemos fazer mais. Precisamos de mais transparência na publicidade ‘online’. Precisamos de saber quem paga estes anúncios políticos”, exemplificou, considerando que deve servir de alerta se os serviços de uma empresa nos EUA ou na Europa forem pagos em rublos.

“Sabemos que os ataques existem, que vão chegar, e podemos preparar-nos para eles. O que me preocupa são as novas formas de ataque”, disse.

LUSA

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MEDIA CAPITAL: DEPOIS DE PREJUÍZOS VOLTA AOS LUCROS EM 2023

A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

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A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

“No ano de 2023, o grupo Media Capital atingiu um resultado líquido positivo de 0,3 milhões de euros, representando uma franca recuperação face aos resultados negativos registados nos anos anteriores e em particular em 2022, de 12,1 milhões de euros”, refere a Media Capital, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Corrigido do efeito das provisões, imparidades de direitos e reestruturações, o resultado líquido ajustado atingiu 1,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,6 milhões de euros face a 2022”, lê-se no documento.

Os rendimentos operacionais da dona da TVI ascenderam a 150,9 milhões de euros no ano passado, “cerca de 1% acima do registado” em 2022, impulsionado “essencialmente pelo desempenho do segmento de produção audiovisual, no qual se verificou um acréscimo de 25%”.

Já os rendimentos de publicidade sofreram uma queda de 4% “para 98,7 milhões de euros, decorrente da redução registada no mercado publicitário na televisão de canal aberto”, enquanto se registou “um crescimento nos rendimentos de publicidade” nos canais pagos (‘pay-tv’), “que atingiram um crescimento de 30%, fruto também dos bons resultados de audiência”, lê-se no comunicado.

Os outros rendimentos operacionais subiram 11% para 522 milhões de euros, “resultado do desempenho no segmento de produção audiovisual e na venda de conteúdos”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu 10,4 milhões de euros, mais 75% que um ano antes.

“Este crescimento é o reflexo do contributo positivo dado por todos os segmentos de negócio”, refere a Media Capital.

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NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim de março, estavam registados 324.616 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 18.459 (6,0%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.392 (-1,9%) em comparação com fevereiro, indica o IEFP.

Para o aumento homólogo global, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (19.204) nos centros de emprego, os que procuram um novo emprego (17.029) e os detentores do ensino secundário (16.365).

A nível regional, em março, com exceção dos Açores (-11,0%) e da Madeira (-20,3%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Algarve (+14,4).

Já face mês anterior, o IEFP indica que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-18,5%)”.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP destaca os “trabalhadores não qualificados” (27,5%), os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,3%), o “pessoal administrativo”(11,9%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).

Relativamente ao mês homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+11,8%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (9,7%).

O IEFP salienta, por sua vez, a redução do desemprego nos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-3,3%).

Ao longo do mês de março inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 44.387 desempregados, menos 7,8% em termos homólogos e uma redução de 8,3% face a fevereiro.

As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 11.087 em todo o país, um número inferior ao do mês homólogo em 24,8% e superior face ao mês anterior em 22,2%.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de março no continente, foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,1%), o “alojamento, restauração e similares” (18,7%), o “comércio por grosso e a retalho” (11,2%) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social”(7,2%).

As colocações realizadas em março totalizaram 8.312 em todo o país, menos 8% face ao mesmo mês do ano passado e mais 23,4% em cadeia.

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