Ligue-se a nós

MAGAZINE

COMO ENCONTRAR O “AMOR”

A falta de tempo e o receio de se envolverem com a pessoa errada está a levar mais pessoas a recorrer a agências matrimoniais na perspetiva de relações mais duradouras. A metáfora do amor cego acabou.

Online há

em

A falta de tempo e o receio de se envolverem com a pessoa errada está a levar mais pessoas a recorrer a agências matrimoniais na perspetiva de relações mais duradouras. A metáfora do amor cego acabou.

A brincar, diz-se que às vezes seria necessário um manual de instruções para os entender a eles e a elas, mas a verdade é que a espécie humana, independentemente dos homens serem de Marte e as mulheres de Vénus, como referem alguns autores, prima pela sua capacidade de adaptação à mudança. O casal surge quando duas pessoas têm um forte desejo de prolongar uma relação no tempo, comprometendo-se com ela.

Parece simples? Parece! Mas a complexidade existente em palavras tão simples como casal, prolongar e relação é incalculável. Não é novidade a mudança do papel da mulher na sociedade, as exigências crescentes do meio laboral e a falta de tempo e para os relacionamentos humanos. Encontrar a pessoa certa, capaz de corresponder às nossas necessidades e expetativas, é para a maioria da população uma missão quase impossível.

E as estatísticas não mentem ao apontarem para uma percentagem superior a 50% de portugueses que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), vive em solidão. Se ainda há bem pouco tempo, a maioria das pessoas nascia já com um marido ou uma esposa, um companheiro previamente escolhido pela família e seguro para o resto da vida, atualmente parecemos passar a vida toda à procura desse marido ou dessa esposa que tarda em aparecer e não há família ou amigos que nos valham.

Além disso, como é que é suposto (con)viver com um ser que parece de outro planeta? John Gray, especialista no aconselhamento de casais e autor do best seller “Homens são de Marte Mulheres são de Vénus”, deixa claros os conflitos que ocorrem com frequência entre homens e mulheres, simplesmente porque ambos parecem ter-se esquecido que vieram de planetas diferentes e tendem a fazer exigências sem sentido um ao outro.

Geneticamente programada para cuidar do ninho, transmitindo o máximo de carinho e afeto aos seus filhos, a mulher é naturalmente um ser mais emocional do que o homem, expressando-se principalmente pelas palavras e deixando-se levar pelos sentidos. Já o homem, tendo um papel de caçador e protetor do ninho, foi programado para reprimir as emoções que o poderiam enfraquecer perante os inimigos e colocar seriamente em risco a sua família. Felizmente, atualmente o homem já não precisa de caçar para sobreviver e a mulher pode libertar-se do ninho.

Aliás, não raramente é a mulher que, cada vez mais, assegura a sobrevivência da família, cabendo ao homem o papel de cuidar dos filhos. E agora? Como lidar com esta inversão de papéis? Como contrariar milhares de anos de evolução e o código genético que nos está associado? Mas, como bem sabemos, a espécie humana, independentemente de ser de Marte ou de Vénus, prima pela sua capacidade de adaptação à mudança.

Os relacionamentos precisam mesmo de um manual de instruções?

Não é segredo que, apesar desta flexibilização de papéis exigida pela sociedade atual, na grande maioria as mulheres insistem em que eles participem das questões domésticas e recusam as soluções gratuitas que eles oferecem para o que consideram ser aparentes problemas, o que as irrita por considerarem que eles estão a simplificar e a fugir dessas questões.

Por sua vez, tal como eles mantêm a dificuldade em encontrar a manteiga que está no frigorífico mesmo à sua frente e no mesmo sítio onde tem estado sempre, também se sentem impotentes, por exemplo perante o choro feminino, que desvalorizam, o que piora a situação, levando-as a considerá-los insensíveis… No entanto, apesar destes exemplos e de tantos outros que ilustram as diferenças existentes, a verdade é que nenhum dos dois consegue viver isoladamente.

E ninguém espera ver um homem a saltar para cima de uma cadeira ao ver uma barata ou a mulher a mudar um pneu furado enquanto o homem está confortavelmente sentado no carro. A convivência entre os dois é fundamental para a sobrevivência da espécie, mas ainda ninguém se atreveu a criar um doutoramento na compreensão do outro, um instrumento fundamental para a compreensão mútua.

A preciosa ajuda do cupido… científico!

Entretanto, existem profissionais que podem ajudar a ultrapassar a insegurança que, para muitos, essas diferenças representam… É o caso dos de instituições como a Amore Nostrum, agência matrimonial pioneira em Portugal e já com onze anos de experiência em relacionamentos duradouros. Composta por uma equipa de profissionais especializados e formados no comportamento humano, a empresa sabe que o que ativa a atração por alguém são as semelhanças entre as pessoas.

Ainda que, à primeira vista, uma pessoa possa parecer ser o nosso oposto, como muitas vezes sucede. Nenhum casal inicia um relacionamento a partir do zero e estes especialistas sabem-no, não poupando esforços no rigoroso estudo de compatibilidade que realizam antes de apresentarem duas pessoas numa das nove agências da empresa. Mas entre Vénus e Marte como fica a relação do casal?

Sendo o homem de Marte e a mulher de Vénus, com a complexificação dos papéis familiares e profissionais e com a ajuda de especialistas, a metáfora do amor cego deu lugar à metáfora do amor prudente. Se está sozinho não se deixe bloquear pelo receio de viver um grande amor, pois confidencialidade, sigilo e prudência na escolha da pessoa certa são a base do trabalho de profissionais credenciados.

Liliana Paiva | Saber Viver

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

MAGAZINE

MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Online há

em

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

LER MAIS

MAGAZINE

CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Online há

em

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS