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LEIXÕES: QUEBRA-MAR DE 300 METROS É UMA ‘REAL NECESSIDADE’

O prolongamento em 300 metros do quebra-mar exterior do Porto de Leixões, em Matosinhos, é uma “real necessidade” para “agarrar o futuro” e crescer porque, se não acontecer, “definhará e desaparecerá do mapa”, considerou hoje a Comunidade Portuária.

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O prolongamento em 300 metros do quebra-mar exterior do Porto de Leixões, em Matosinhos, é uma “real necessidade” para “agarrar o futuro” e crescer porque, se não acontecer, “definhará e desaparecerá do mapa”, considerou hoje a Comunidade Portuária.

Em declarações à Lusa, o presidente da direção da Comunidade Portuária de Leixões, Jaime Vieira dos Santos, referiu que se o quebra-mar não for prolongado em 300 metros as consequências para a região vão ser “gravíssimas”, deixando Leixões de figurar no mapa mundial de portos marítimos porque não cumpre as exigências de mercado.

“O Porto de Leixões nunca fechará, será dramático dizer tal coisa, terá sempre alguns navios, mas sairá do mapa de portos importantes. A União Europeia colocou Leixões entre os principais portos da rede, já a Galiza não ficou com nenhum, porque acredita que Leixões tem capacidade para se adaptar às necessidades de evolução do transporte”, frisou.

Além de proteger o mercado que já existe, depois de já ter perdido algumas linhas, Jaime Vieira dos Santos falou na importância de acompanhar o desenvolvimento do transporte marítimo e do mercado de bens.

As indústrias, os consumidores e os mercados de bens estão a exigir um tipo de navio maior e se o porto não se adaptar irá “definhar” e os carregadores e os transportadores marítimos irão encontrar novas alternativas, disse.

O presidente da direção da Comunidade Portuária vincou que, para cumprir as exigências de mercado, “agarrar o futuro”, crescer e ter uma indústria forte na região Norte, o porto tem “uma real necessidade” de se adaptar.

Construir um paredão até 200 metros, tal como defende uma moção aprovada na Assembleia Municipal do Porto na segunda-feira à noite, é “gastar dinheiro para nada”, reforçou, acrescentando que se é para avançar com uma obra com essa dimensão “mais vale não fazer nada” porque essa não serve Leixões.

Jaime Vieira dos Santos explicou defender os 300 metros por acredita nas conclusões do Laboratório Nacional de Engenharia, do Instituto Superior Técnico de Lisboa e dos consultores que analisaram os estudos previamente feitos e que confirmam que os 300 metros correspondem àquilo que é necessário para estabilizar a bacia de rotação de modo a permitir a entrada de navios maiores no porto.

“A posição da Câmara Municipal do Porto é bastante delicada porque não vi, até agora, nenhum estudo apresentado por ela que sustente os 200 metros face aos 300. O que vejo, pelo contrário, são estudos de entidades credíveis a confirmar os 300 metros”, ressalvou.

Já quanto à questão da qualidade da água, Jaime Vieira dos Santos considerou essa um “não assunto”, recordando que a qualidade da água não sofrerá alterações porque essa está dependente da maré e a maré não vai ser afetada, reforçou.

Em fevereiro, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou um investimento de cerca de 217 milhões de euros, dos quais 147 são investimento público, até 2023 no Porto de Leixões para aumentar a sua competitividade portuária.

As empreitadas envolvem o prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros, aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação, a criação do novo terminal no Molhe Sul e a melhoria das condições de operação do porto de pesca.

SVF // JAP

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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