NACIONAL
CONDIÇÕES DE TRABALHO NOS CALL-CENTERS SOB ‘AVALIAÇÃO’
O PS agendou para hoje, no parlamento, um debate de atualidade sobre as condições físicas e psicológicas dos trabalhadores dos ‘call centers’, durante o qual pedirá ao Governo uma avaliação global sobre a realidade do setor.
O PS agendou para hoje, no parlamento, um debate de atualidade sobre as condições físicas e psicológicas dos trabalhadores dos ‘call centers’, durante o qual pedirá ao Governo uma avaliação global sobre a realidade do setor.
Através de um projeto de resolução divulgado na quarta-feira, ao fim da tarde, a bancada socialista solicita ao Governo, designadamente por via do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que se elabore um estudo sobre as condições de trabalho nestes centros de contacto de empresas com clientes, ou seja, os ‘call centers’.
O PS defende que se deverá proceder a uma análise sobre as condições de “bem-estar físico e psicológico dos trabalhadores”, tendo em conta fatores como os “equipamentos do posto de trabalho, a ergonomia da função laboral, as condições ambientais, a organização do trabalho e a flexibilização e conciliação da vida pessoal e familiar”.
Neste estudo, a bancada socialista entende ainda que deverão ser apresentados dados sobre a formação dos trabalhadores para a saúde, as condições de medicina no trabalho, a existência de trabalhadores com necessidades especiais, assim como informações sobre a tipologia dos contratos e as eventuais vias de progressão profissional e evolução em termos salariais.
Para o PS, em termos sociais, a questão das condições de trabalho dos trabalhadores dos ‘call centers’ está a ganhar crescente relevância, sobretudo pelo peso que este setor de emprego já possui no país.
“Esta tendência de grande crescimento é confirmada pelos dados mais recentes, sendo que em 2017, o relatório da APCC (Associação Portuguesa de Contact Centers) aponta para uma existência de 64.772 postos de atendimento, empregando 81.615 pessoas, com um volume de negócios estimado em cerca de 1,1 mil milhões de euros. Estamos, pois, em face de uma realidade empresarial e laboral em expansão, que naturalmente suscita novas questões na promoção e garantia do respeito pelos direitos dos trabalhadores”, justifica o PS.
No seu projeto de resolução, a bancada socialista destaca a exigência inerente a estes empregos em que os trabalhadores “passam longos períodos habitualmente sentados, usando em simultâneo um aparelho telefónico e um computador”.
“É muitas vezes um trabalho desempenhado de forma ininterrupta por longos períodos de tempo em cada jornada de trabalho, com implicações na duração e qualidade das pausas, gerando um impacto negativo junto dos trabalhadores e trabalhadoras”, adverte-se no diploma.
O PS observa ainda que nestes postos de trabalho se verifica uma escassa variedade das tarefas.
“O controlo do número e tempos dos atendimentos, a divisão entre o planeamento e a execução das tarefas e a pouca autonomia de decisão por parte dos assistentes são também características do trabalho nos centros de contato que podem, em alguns casos, originar o sentimento de rotinização perante as tarefas realizadas e o consequente desgaste psicológico do trabalhador. Os riscos potenciais, tanto físicos (problemas respiratórios, auditivos e de visão) como psicológicos, associados a este tipo de trabalho, não podem, portanto, ser menosprezados. Estamos em face de uma atividade profissional de grande exigência psíquica e emocional, o que pode conduzir a situações de baixas médicas prolongadas por esgotamentos ou depressões”, acrescenta-se ainda no projeto de resolução do PS no que se refere aos fatores de riscos inerentes a este tipo de funções laborais.
LUSA
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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