CIÊNCIA & TECNOLOGIA
CONHECE O NOVO PORTÁTIL DA PORSCHE ?
A Porsche Design tem estendido o interesse pela marca que nasceu no mundo automóvel a outras categorias de produtos e agora quer singrar nos computadores.
A Porsche Design tem estendido o interesse pela marca que nasceu no mundo automóvel a outras categorias de produtos e agora quer singrar nos computadores. O Book One é um portátil com características interessantes mas um preço que se torna difícil de enquadrar nas características técnicas.
O PC convertível foi apresentado no Mobile World Congress e hoje está em Lisboa no âmbito da IFA Global Press Conference 2017, mostrando que tem mais para oferecer do que apenas os ecos da marca que nasceu no mundo automóvel.
Nos últimos anos a Porsche Design tem explorado este “filão dourado” mas Jan Becker, CEO do Grupo, faz questão de explicar que há muito trabalho dedicação e uma aposta na qualidade que se aliam nos produtos criados pela empresa, e que fundem a harmonia da forma com os produtos de topo de gama na qualidade dos materiais e na performance.
Recuperando a história que remonta a 1972, Jan Becker mostrou os cronómetros, ténis e outros acessórios “made in Porsche Design”, mas destacou sobretudo o Book One, que inaugura uma nova categoria na empresa, a área de Computing. “este era um passo lógico e por consequência os produts de som e telemóveis vão entrar também aqui”, explica, recordando a parceria recente com a Huawei para o Mate 9.
O Book One é um conversível de luxo, juntando o melhor dos portáteis e um tablet destacável, mas mantendo a possibilidade de rodar em 360º. Com um ecrã de 13,3 polegadas, o equipamento entra em concorrência com o Surface Book da Microsoft, mas também com a linha Yoga da Lenovo, ou mesmo o XPS 13 da Dell, mas com o design da Porsche a atrair os fãs de produtos de luxo.
O CEO da marca explica que alguns dos conceitos foram inspirados nos carros de desporto, e que o conceito está a ser trabalhado há dois anos, com os melhores parceiros e os melhore designers. E por dentro está um processador Intel Core i7-7500U, 16GB de RAM e um disco SSD Intel 512GB PCIe. As características de robustez e segurança não foram esquecidas, com uma câmara de infarvermelhos e para as ligações conte com duas portas USB 3.0, uma porta USB-C e uma Thunderbolt. A bateria pode durar até 14 horas, pelo menos nas especificações apresentadas.
O pacote traz ainda uma caneta com 2.048 pontos de pressão e um adaptador para HDMI, assim como uma capa de proteção.
O Book One vai estar à venda já em abril em 17 países, onde não se inclui Portugal, e pode apelar a um mercado de apreciadores das marcas de luxo. O principal problema reside mesmo no preço, que está fixado nos 2.795 euros…
Veja o vídeo promocional:
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Veja as fotografias:
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
O MANTO DA TERRA É MENOS MISTURADO DO QUE SE PENSAVA – ESTUDO
Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.
Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.
Ambas as ‘ilhas’ foram descobertas no final do século passado. Os investigadores definem-nas como dois “supercontinentes” localizados entre o núcleo e o manto da Terra: um sob África e o outro sob o Oceano Pacífico, ambos a mais de 2000 quilómetros abaixo da superfície da Terra.
“Estas duas grandes ilhas estão rodeadas por uma espécie de ‘cemitério’ de placas tectónicas que foram transportadas para lá por um processo de subducção, em que uma placa submerge sob outra e se afunda da superfície da Terra até uma profundidade de quase 3.000 quilómetros”, realçou Arwen Deuss, sismóloga da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e uma das autoras do estudo publicado na quarta-feira na revista Nature.
Até agora, os modelos sísmicos utilizavam apenas velocidades de onda para distinguir a composição e as características térmicas de diferentes partes da estrutura interna da Terra.
A investigação atual combinou as velocidades das ondas com uma técnica chamada “observações de atenuação” que permitiu o estudo do interior da Terra em três dimensões, algo “fundamental para compreender a evolução da composição” do manto, apontaram os autores.
A nova técnica permitiu-lhes “obter uma visão do interior do planeta, semelhante à que os médicos obtêm do corpo humano através dos raios X”.
Os resultados indicaram que, quando atingem estas ‘ilhas’ interiores do tamanho de continentes, as ondas abrandam porque a temperatura é mais elevada.
Ao estudar a composição dos minerais no manto, os investigadores descobriram também que o tamanho dos grânulos minerais nestas ‘ilhas’ gigantes é visivelmente maior do que nas placas tectónicas ‘mortas’ que as rodeiam.
“Estes grânulos minerais não crescem de um dia para o outro, o que só pode significar uma coisa: são muito maiores, mais rígidos e, por isso, mais antigos do que os cemitérios de camadas mortas circundantes. Isto indica que as ‘ilhas’ não participam no fluxo no manto terrestre”, explicou outra autora, Sujania Talavera-Soza, da mesma universidade.
“Ao contrário do que nos ensinam os livros de geografia, o manto também não pode ser bem misturado. Há menos fluxo no manto terrestre do que pensamos”, acrescentou Talavera-Soza.
O conhecimento do manto terrestre é essencial para compreender a evolução do planeta e de outros fenómenos à superfície da Terra, como os vulcões e a formação de montanhas.
Para este tipo de investigação, os sismólogos aproveitam as oscilações provocadas por fortes sismos que ocorrem a grandes profundidades, como o que ocorreu na Bolívia em 1994 — 650 quilómetros abaixo da superfície — sem causar danos ou vítimas, e a descrição matemática da força destas oscilações.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE COIMBRA LANÇA LIVRO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ABELHAS DE PORTUGAL
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.
A obra “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de Portugal. Hymenoptera: Anthophila”, uma adaptação e tradução de “Key to the Genera of European Bees (Hymenoptera: Anthophila)”, é o primeiro a ser publicado sobre o tema para Portugal e em português, revelou a FCTUC, em nota enviada à agência Lusa.
Produzido no âmbito dos projetos PolinizAÇÃO e EPIC-Bee, em colaboração com a Imprensa da Universidade de Coimbra, o livro já está disponível para ‘download’ gratuito.
“Desenvolvido como uma ferramenta para a identificação de géneros de abelhas, o livro destina-se principalmente a um público académico e técnico, constituindo um marco significativo no campo da entomologia e um contributo valioso para a conservação dos insetos polinizadores”, referiu a FCTUC.
A produção do livro técnico contou com o envolvimento de investigadores do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional e do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, nomeadamente Hugo Gaspar, Sílvia Castro e João Loureiro.
“Este livro preenche uma lacuna de décadas na investigação sobre as abelhas selvagens em Portugal, uma vez que atualiza o conhecimento e aproxima-o da comunidade entomológica nacional através da adaptação e tradução para a língua portuguesa”, afirmou o entomólogo e aluno de doutoramento da FCTUC, Hugo Gaspar.
O trabalho “será extremamente útil não só para investigadores que trabalham no estudo e conservação de polinizadores, mas também para estudantes, naturalistas e para todos os que tiverem interesse em aprender sobre a identificação de abelhas”, acrescentou.
A obra contou também com a colaboração do investigador da Universidade do Porto, José Grosso-Silva, e da equipa de investigadores ligada ao Laboratório de Zoologia da Universidade de Mons (Bélgica), através dos projetos europeus Spring, Orbit e Epic-Bee.
A FCTUC declarou que este lançamento reforça o compromisso da Universidade de Coimbra em promover a ciência e desenvolver ferramentas de apoio à investigação científica e ao conhecimento sobre biodiversidade.
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