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CONSUMO DE ÁLCOOL DE FORMA INTENSIVA EM CRESCIMENTO ENTRE AS RAPARIGAS – ESTUDO

O consumo de álcool de forma intensiva ou até atingir um estado de embriaguez severa está a aumentar mais entre as raparigas, mas estes comportamentos continuam a ser mais prevalentes nos rapazes, segundo um estudo hoje divulgado.

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O consumo de álcool de forma intensiva ou até atingir um estado de embriaguez severa está a aumentar mais entre as raparigas, mas estes comportamentos continuam a ser mais prevalentes nos rapazes, segundo um estudo hoje divulgado.

“Embora as variações anuais sejam ligeiras delineia-se uma tendência de incremento do consumo ‘binge’ e da embriaguez severa entre 2015 e 2019 nos jovens de 18 anos”, lê-se no relatório do inquérito aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional de 2019, dirigido aos jovens de 18 anos, com o objetivo de aferir comportamentos aditivos nos 12 meses anteriores ao inquérito do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

O estudo, que já vai na sua 5.ª edição, sempre realizado na mesma ocasião, permite uma comparabilidade de dados, refere o relatório, que sublinha que os resultados de 2019 vêm “de uma forma geral, consolidar as conclusões dos inquéritos das edições anteriores”.

O crescimento dos consumos de forma intensiva de álcool (consumo ‘binge’, ou seja, de cinco ou mais bebidas numa única ocasião para raparigas, ou de seis ou mais para rapazes) verifica-se desde 2015, ano do primeiro inquérito, assim como o consumo conducente a embriaguez severa.

Ainda que sejam comportamentos mais habituais entre os rapazes, é entre as raparigas que mais tem crescido: entre 2015 e 2019 o consumo ‘binge’ cresceu 12 pontos percentuais, dos 36,2% para os 48% entre as raparigas, tendo os consumos até uma situação de embriaguez severa aumentado 10 pontos percentuais, dos 21,6% para os 31,4% na série de cinco anos em análise.

Entre os rapazes, o crescimento destes comportamentos foi de cerca de 5% a 6%, respetivamente, com percentagens de 56,4% para consumo ‘binge’ em 2019 e de 37,8% para embriaguez severa.

“Estes consumos mais intensivos tendem a ser pontuais no ano, predominando frequências de consumo inferiores a seis ocasiões”, lê-se no relatório, que refere também, ainda assim, que “entre os consumidores recentes de bebidas alcoólicas, cerca de 21% mencionam o consumo ‘binge’ em 10 ou mais ocasiões no ano e 8% referem ter-se embriagado severamente com esta frequência”.

De forma geral, ainda que os consumos de álcool sejam maioritariamente ocasionais entre os jovens de 18 anos, “cerca de metade bebeu pelo menos uma vez de forma ‘binge’ e cerca de um terço embriagou-se severamente”, segundo os resultados de 2019.

O inquérito do SICAD revela ainda que “21% dos participantes (24% dos consumidores de bebidas alcoólicas) experienciaram, nos 12 meses anteriores ao inquérito, problemas relacionados com o consumo destas bebidas, tendo sido as situações de mal-estar emocional e as relações sexuais desprotegidas as mais mencionadas”.

Em termos gerais, aos 18 anos apenas 10% dos inquiridos declarou não ter tido ainda qualquer contacto com bebidas alcoólicas.

A segunda substância mais consumida pelos jovens é o tabaco, com metade dos inquiridos a declarar ser fumador.

A nível nacional a tendência de consumo de tabaco é de uma redução: “Entre 2015 e 2019 a prevalência de consumo recente sofreu uma variação de 4 pontos percentuais (prevalência de 52% em 2015 e de 48% em 2019)”.

Já a análise regional mostra que o Alentejo e o Centro são as regiões “que mais contrariam a tendência de descida do consumo de tabaco que se verifica a nível nacional”. São também aquelas “onde se verificam os maiores aumentos no consumo de álcool e drogas ilícitas”.

“Um terço dos jovens já contactou com substâncias ilícitas, um quarto consumiu nos últimos 12 meses, sobretudo de forma ocasional (seis em cada 10 consumidores de cannabis consumiram em menos de 10 ocasiões por ano, por exemplo). Trata-se essencialmente de consumo de cannabis: nos últimos 12 meses, 28% dos jovens consumiram uma qualquer substância ilícita, 27% consumiram cannabis, 8% consumiram outras substâncias ilícitas (podendo ter consumido também cannabis) e 1% consumiu exclusivamente outras substâncias ilícitas”, adianta ainda o documento.

O SICAD alerta ainda para “um incremento paulatino do consumo recente de cannabis, ainda que com estabilização entre 2018 e 2019”. O crescimento do consumo desta substância é mais visível entre os jovens estudantes, nomeadamente os que frequentam o ensino superior.

Sobre o consumo de tranquilizantes e sedativos sem receita médica, o relatório indica que sete em cada 100 jovens já o fez pelo menos uma vida na vida e cinco em cada 100 nos últimos 12 meses, com uma prevalência superior junto das raparigas, mas a frequência do consumo é maioritariamente ocasional.

Quanto à utilização da Internet, o inquérito revela que um terço dos jovens começou a usá-la antes dos 10 anos e as redes sociais são “uma experiência quotidiana” dos jovens, com 25% a declararem frequentar estas redes entre quatro a cinco horas diárias e outro 25% a admitirem uma utilização diária superior a seis horas. As redes são mais frequentadas pelas raparigas.

“Em 2015 e 2019 a prevalência de utilização de redes sociais, nomeadamente em seis horas ou mais por dia é semelhante. Esta estabilidade é verificada em diferentes segmentos populacionais (em função do género, nível de escolaridade e situação face ao trabalho) no que diz respeito à utilização de redes sociais em geral, mas, no que toca à utilização mais intensiva, é de destacar o incremento na sua utilização entre as raparigas, jovens com menor escolaridade (até 9º ano) e que já não estudam”, adianta o SICAD.

Metade dos jovens declara jogar ‘online’ e desses 15% admitem fazê-lo apostando dinheiro. “A prevalência de jogo ‘online’ parece estar, paulatinamente, a aumentar, aparentemente mais quanto ao jogo sem ser de apostas. Com uma ou outra exceção, este incremento é mais acentuado entre os rapazes e menos acentuado nos estudantes universitários”, adianta o relatório.

A nível regional, o SICAD identifica “discrepâncias regionais relevantes” e a confirmação de tendências reveladas anteriormente, destacando “um consumo mais elevado de bebidas alcoólicas e de tabaco no Alentejo, de substâncias ilícitas no Algarve e de medicamentos na Região Autónoma dos Açores”.

“No que diz respeito aos jogos de apostas, são os jovens da Regiões Autónomas quem mais costuma utilizar a Internet para tal fim”, acrescenta.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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