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CORONAVÍRUS: BEJA ENCERRA EQUIPAMENTOS E SUSPENDE ATIVIDADES E SERVIÇOS

A Câmara de Beja fechou hoje vários equipamentos municipais e suspendeu atividades nos espaços desportivos, eventos públicos e alguns serviços de transporte e de atendimento presencial do município, devido à pandemia de Covid-19.

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A Câmara de Beja fechou hoje vários equipamentos municipais e suspendeu atividades nos espaços desportivos, eventos públicos e alguns serviços de transporte e de atendimento presencial do município, devido à pandemia de Covid-19.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a autarquia explica tratar-se de medidas “preventivas”, que visam uma “maior eficácia no combate” à pandemia de Covid-19 e “a melhor salvaguarda da saúde de funcionários da autarquia e demais pessoas que vivem ou transitem na área do município”.

As medidas estão em vigor desde hoje e até ao dia 15 de abril, “sem prejuízo de se estenderem pelo período estritamente necessário”, refere a autarquia.

Segundo o município, até dia 15 de abril, estão fechados ao público vários equipamentos culturais e sociais do município na cidade Beja, nomeadamente a biblioteca, o Centro UNESCO, o Teatro Municipal Pax Júlia, os museus do Sembrano e Jorge Vieira, a Casa da Cultura, a torre de menagem do castelo e o Centro Social do Lidador.

A autarquia também fechou o Posto de Turismo de Beja e suspendeu visitas guiadas, caminhadas e serviços de animação turística.

O município cancelou as atividades lúdicas e os eventos públicos da sua responsabilidade ou nos quais é parceiro, como espetáculos e eventos sociais, culturais, desportivos e recreativos.

A autarquia suspendeu as atividades nos espaços desportivos municipais, nomeadamente no Complexo Desportivo Fernando Mamede, nos pavilhões e na piscina coberta, e o serviço de transportes complementares às atividades de ação educativa, como visitas de estudo e projetos educativos promovidos pela autarquia fora do distrito de Beja.

O município também suspendeu os serviços de atendimento presencial, exceto no Balcão Único e na Tesouraria, entre as 09:00 e as 12:30, privilegiando os contactos telefónicos ou via correio eletrónico.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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