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CORONAVÍRUS: AÇORES REGISTAM PRIMEIRO CASO SUSPEITO

Os Açores registaram hoje o primeiro caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19), um homem de 31 anos que esteve em Milão (Itália), revelou o Governo Regional.

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Os Açores registaram hoje o primeiro caso suspeito de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19), um homem de 31 anos que esteve em Milão (Itália), revelou o Governo Regional.

“A Autoridade Regional de Saúde, relativamente ao surto de pneumonia pelo novo coronavírus (Covid-19), informa que está a ser avaliado o primeiro caso suspeito de infeção por este novo coronavírus (Covid-19) na Região Autónoma dos Açores”, lê-se num comunicado do Gabinete de Apoio à Comunicação Social do executivo açoriano.

Segundo o mesmo comunicado, o utente é um homem de 31 anos, residente no concelho da Praia da Vitória, na ilha Terceira, “que regressou no dia 19 de fevereiro de Milão, Itália”.

A Autoridade Regional de Saúde acrescenta que o caso “está já a ser acompanhado pelas autoridades de saúde” e que “serão agora realizadas as colheitas de amostras biológicas para diagnóstico laboratorial”, de acordo com os procedimentos fixados.

A secretária regional da Saúde dos Açores revelou na quarta-feira que os três hospitais da região — nas ilhas do Faial, Terceira e São Miguel – tinham 80 quartos de isolamento disponíveis para acolher potenciais portadores do vírus.

Segundo o diretor regional da Saúde, Tiago Lopes, “primariamente os doentes serão transportados para o Hospital Santo Espírito da Ilha Terceira, porque é o hospital que tem a capacidade de laboratório para fazer a confirmação do diagnóstico e os quartos com pressão negativa para proceder ao internamento e tratamento do caso suspeito”.

O executivo açoriano apela a que em caso de sintomas os utentes liguem para a Linha Saúde Açores (808 246 024), em vez de se dirigirem a um hospital ou unidade de saúde.

Portugal teve, nas últimas 24 horas, 27 novos casos suspeitos de infeção pelo Covid-19, totalizando 52 até hoje, dos quais 16 se encontram a aguardar resultados laboratoriais, indicou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os dados constam no boletim epidemiológico do Covid-19, que não reportava nenhum caso de infeção pelo novo coronavírus em Portugal até às 19:00 de hoje.

Do total de novos casos suspeitos, 26 são pessoas provenientes do norte de Itália e um do Japão.

De acordo com o boletim diário, divulgado depois das 20:00, Portugal já registou 52 casos suspeitos, 36 dos quais resultaram negativo após testes laboratoriais.

Segundo fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, “dois dos tripulantes portugueses do Diamond Princess tiveram de ser hospitalizados, no Japão, por indícios relacionados com o novo coronavírus”, um deles com a infeção confirmada e outro ainda “em observação hospitalar”.

O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, já provocou mais de 2.800 mortos e infetou mais de 82 mil pessoas, de acordo com dados reportados por cerca de 50 países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 33 mil recuperaram.

Além de 2.744 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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