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NACIONAL

CORONAVÍRUS: LINHA SNS24 ATENDE MAIS DE 18 MIL CHAMADAS POR DIA

O secretário de Estado da Saúde saudou hoje a capacidade de adaptação dos profissionais de saúde e do Governo à pandemia Covid-19, dando como exemplo a Linha SNS 24 que está a atender mais de 18 mil chamadas diárias.

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O secretário de Estado da Saúde saudou hoje a capacidade de adaptação dos profissionais de saúde e do Governo à pandemia Covid-19, dando como exemplo a Linha SNS 24 que está a atender mais de 18 mil chamadas diárias.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, aproveitou hoje a conferência de imprensa de atualização sobre a infeção pelo novo coronavírus, que já infetou mais de oito mil pessoas em Portugal, para observar que se vive “um tempo de adaptação”.

“Os cidadãos adaptam-se às novas rotinas em suas casas, os profissionais de saúde adaptam-te à prática clínica e o Governo adapta-se sistematicamente” às mudanças que todos os dias vão surgindo e que “nem sempre são previsíveis”, sublinhou.

António Lacerda Sales referiu que ninguém estava programado para a covid-19, que já matou 187 pessoas em Portugal, mas considerou que “tem sido extraordinária” a capacidade de resposta do Governo e dos serviços de saúde.

Assumindo o seu “orgulho no Serviço Nacional de Saúde”, o secretário de estado destacou “uma das ferramentas do SNS que mais se transformou”: a “Linha SNS 24, que “atende mais de 18 mil chamadas por dia”.

Quando surgiram os primeiros casos de infeção em Portugal, no início do mês passado, a Linha SNS24 teve dificuldades em dar resposta às chamadas, tendo havido um reforço de profissionais, apontou.

O secretário de estado sublinhou também a “gestão criteriosa dos serviços de saúde”, afirmando que atualmente são realizadas muito mais amostras de análise ao novo coronavírus: na semana passada, por exemplo, foram processadas 40 mil amostras, “mais do que o dobro dos realizados na semana anterior”.

António Lacerda Sales apelou ainda aos portugueses para que se mantenham em casa durante as celebrações da Páscoa, reconhecendo que este é “um tempo de convívio por excelência”, mas que “continua a ser crucial que as pessoas não adoeçam todas ao mesmo tempo”.

A mobilização da sociedade civil, que nas últimas semanas se uniu em torno da causa, também foi aplaudida pelo executivo, que referiu a oferta de material, como ventiladores e monitores, e todo o trabalho voluntário: “Estamos a todos eles muito agradecidos. Estamos agradecidos por esta onda solidária e coletiva”, afirmou o secretário de Estado.

Uma das organizações que tem dado apoio é a Associação Protetora dos Diabéticos Portugueses (APDP), que hoje esteve representada na conferência com o presidente José Manuel Boavida.

O secretário de Estado lembrou que a diabetes afeta mais de dois milhões de portugueses que neste momento “estão mais vulneráveis”.

O presidente da APDP sublinhou ainda que, entre doentes e familiares, esta é uma doença que atinge “mais de um terço da população portuguesa”.

Apesar de serem um grupo de risco, José Manuel Boavida sublinhou que “não há qualquer evidência que as pessoas com a diabetes sejam mais atreitas a ser infetadas”.

Além disso, se a doença estiver “bem compensada, o risco é igual à restante população”, sublinhou o presidente da APDP.

Por isso, José Manuel Boavida deixou algumas recomendações, tais como controlar a diabetes e manter o distanciamento social.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal regista até hoje 187 mortes associadas à covid-19 e 8.251 pessoas infetadas.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados a 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde 19 de março até às 23:59 de 02 de abril.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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