NACIONAL
CORONAVÍRUS: SALAS DE CINEMA NÓS COM NOVAS REGRAS
Pelo menos metade das 535 salas de cinema da rede de exibição comercial continuará aberta, com reforço de higienização e regras de distanciamento entre espectadores, revelaram à Lusa duas das maiores exibidoras portuguesas.
Pelo menos metade das 535 salas de cinema da rede de exibição comercial continuará aberta, com reforço de higienização e regras de distanciamento entre espectadores, revelaram à Lusa duas das maiores exibidoras portuguesas.
Em comunicado, a NOS Cinemas, líder do mercado da exibição com 219 salas, revelou hoje que manterá as sessões de exibição regular, mas com novas regras a vigorarem a partir de sábado, entre as quais a redução para metade da capacidade das salas ou até um máximo de 150 pessoas por sessão.
A exibidora recomenda ainda “uma distância mínima social” de, pelo menos, dois metros, aos espectadores dentro da sala e recorda que os bilhetes podem ser comprados antecipadamente ‘online’, com marcação de lugar.
Sem determinar por quanto tempo durará a decisão, a exibidora reforçou as medidas de higienização e limpeza dentro das salas, nas bilheteiras e zonas de acesso e vai disponibilizar dispensadores de desinfetante para os espectadores.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), a rede de exibição comercial de cinema integra 535 salas, com cerca de 99 mil lugares.
Segundo o ICA, a NOS Cinemas é a maior exibidora nacional, com 219 salas em todo o país, o que representa 40,9% do total de ecrãs. Seguem-se Cineplace (85 salas), NLC Cinema City (46 salas), UCI (45 salas) e Socorama (31 salas).
Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo marketing da NLC Cinema City, Andreia Pinto, explicou que as salas desta exibidora também se manterão em funcionamento, com restrições semelhantes, nomeadamente com a venda de bilhetes em lugares intercalados, reforço de limpeza nas salas, acessos e bilheteira e supressão das sessões da meia-noite.
As medidas nesta exibidora também são por tempo indeterminado.
Ainda em matéria de exibição, a exibidora Medeia Filmes revelou que o cinema Nimas, em Lisboa, reduziu a venda de bilhetes para 110 lugares, de forma a manter a distância de segurança recomendada.
O Cinema Trindade, no Porto, anunciou que fechou portas, “desejando podê-las reabrir o mais depressa possível”, e o cineclube do Porto cancelou “todas as atividades de programação cultural para a Casa das Artes”.
O Cineclube de Viseu também cancelou todas as sessões até ao final de março.
O Cinema Ideal, em Lisboa, continuará a funcionar “até receber instruções em contrário das autoridades públicas de saúde, e procurando garantir a máxima segurança de todos”.
Nos últimos dias têm sido vários os espaços culturais que têm encerrado ou suspendido as respetivas programações, depois de o Governo ter recomendado a suspensão de eventos em espaços fechados com mais de mil pessoas e em espaços abertos com mais de cinco mil, que hoje se tornou numa interdição de facto até, pelo menos, 09 de abril.
O número de casos confirmados em Portugal de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 112, e os casos suspeitos duplicaram para 1.308.
Dos 112 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 107 estão internados.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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