Ligue-se a nós

REGIÕES

CORONAVÍRUS: VILA NOVA DE GAIA INTERDITA PRAIAS MARÍTIMAS E FLUVIAIS

A interdição de praias fluviais e marítimas e a criação de novas linhas telefónicas para atendimento aos munícipes são algumas das medidas anunciadas hoje pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia no âmbito da contenção da pandemia Covid-19.

Online há

em

A interdição de praias fluviais e marítimas e a criação de novas linhas telefónicas para atendimento aos munícipes são algumas das medidas anunciadas hoje pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia no âmbito da contenção da pandemia Covid-19.

Em comunicado, a Câmara de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, avança que determinou “a interdição das praias fluviais e marítimas”, decisão que está a comunicar às respetivas entidades, nomeadamente Polícia Marítima e Polícia Municipal.

Além desta medida, a autarquia determinou a permanência no domicílio em horário de trabalho dos trabalhadores, colocando-os em regime de teletrabalho, e está a desaconselhar a frequência de `shoppings` e demais zonas de acesso público fechadas, apelando a que a frequência destes espaços seja “cingida ao estritamente necessário”.

A Câmara de Gaia especifica que não tem competências para atuar nestes locais “exceto por aconselhamento” e soma como recomendação “o acesso condicionado a feiras e mercados ao ar livre, prioritariamente para suprir necessidades estritas”.

A Câmara de Vila Nova de Gaia também anunciou que vai “promover uma alteração orçamental para promover o reforço de verbas adstritas a necessidades decorrentes deste momento” e está a criar novas linhas telefónicas, a funcionar a partir de segunda-feira, para atendimento aos munícipes de forma a evitar deslocações aos serviços municipais.

Na mesma nota também é anunciado que foi criado “um regime de turnos e teletrabalho”, tendo sido estabelecido um “desfasamento horário entre turnos”, bem como “a ausência de contacto entre os mesmos em serviços básicos como Bombeiros Sapadores e Polícia Municipal, entre outros.

O envio às entidades competentes de um ponto de situação técnico sobre as escolas do concelho, decorrentes dos contactos tidos com agrupamentos e associações de pais, que comunicam à autarquia que o encerramento das escolas é fundamental, é outra das medidas hoje anunciadas.

A estas medidas soma-se a decisão de adiar todos os procedimentos de provas públicas de concursos.

Também está determinado o encerramento, a partir de sexta-feira e por tempo indeterminado até anúncio de medidas em contrário, de todos os pavilhões municipais, estádios municipais e outros equipamentos desportivos municipais ou de gestão municipal.

Os equipamentos culturais municipais, incluindo museus, biblioteca e arquivo, também estarão fechados a partir de sexta-feira, estando igualmente suspensos todos os eventos municipais ou com apoio municipal.

“Esta é mais uma decisão assumida no contexto da fase de contenção alargada face à Covid-19, indo de encontro às recomendações das autoridades de saúde e às atuais necessidades de prevenção de propagação do vírus e de proteção da nossa população”, lê-se no comunicado camarário.

Ainda no âmbito do Plano de Contingência, os serviços do PraÇa — Atendimento Municipal foram reformulados, sendo que a distância entre o munícipe e o funcionário foi alargada e colocado um painel de proteção.

A autarquia também pede “uma entrada mais espaçada” no edifício.

Estas medidas somam-se às anteriormente reveladas pela Câmara de Gaia que na terça-feira tinha determinado o encerramento das piscinas e auditórios municipais, hospedaria do Parque Biológico e Centro de Alto Rendimento, bem como das atividades da Academia Sénior.

Durante o período de encerramento, estes equipamentos municipais serão alvo de intervenções de higienização, desinfeção e manutenção.

“Agradecemos a compreensão de todos e a adoção, por cada um, dos comportamentos aconselháveis face à gravidade do problema, colocando o civismo e a responsabilidade cidadã e a saúde pública em primeiro lugar”, termina a nota da autarquia.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS