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NACIONAL

COVID-19: CAMPANHA ‘DÊ TROCO A QUEM PRECISA’ ARRANCA HOJE NAS FARMÁCIAS

A campanha “Dê troco a quem precisa” arranca hoje nas farmácias de todo o país para ajudar as famílias que ficaram mais vulneráveis devido à pandemia de covid-19, no âmbito do programa Emergência abem que já auxiliou 1.472 pessoas.

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A campanha “Dê troco a quem precisa” arranca hoje nas farmácias de todo o país para ajudar as famílias que ficaram mais vulneráveis devido à pandemia de covid-19, no âmbito do programa Emergência abem que já auxiliou 1.472 pessoas.

A campanha, uma iniciativa desenvolvida pela Associação Dignitude lançada em março de 2020 e que visa permitir o acesso, de forma digna aos medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir, arranca hoje e termina em 29 de junho.

Em declarações à agência Lusa, Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude, explicou que a campanha convida as pessoas, que se dirigem às farmácias a doarem o “seu troco”, que reverterá a favor do Fundo Emergência abem: Covid-19, no âmbito da rede solidária do medicamente especificamente dirigida às pessoas vítimas das consequências da pandemia, que perderam rendimentos.

Os donativos recolhidos serão integralmente aplicados no acesso a medicamentos, produtos e serviços de saúde a pessoas que ficaram mais vulneráveis devido à pandemia.

As pessoas, segundo Maria de Belém Roseira, são identificadas como tendo carência económica através dos parceiros da associação no terreno, é-lhes atribuído um cartão com nome e um código de barras identificativos que depois mostram na farmácia.

“Nós criámos o programa abem precisamente quando eclodiu a pandemia. De repente muitas pessoas ficaram sem recursos de um momento para o outro e uma das necessidades mais básicas que as pessoas têm é continuar a toma dos medicamentos que lhes são prescritos sob pena de a essa tragédia se somar depois um episódio de doença seja ela aguda ou crónica, que se agrava porque as pessoas não têm acesso”, disse.

Por isso, sublinha Maria de Belém Roseira, é feito o apelo à solidariedade nacional através de campanhas com a colaboração das Farmácias Portuguesas e entidades parceiras locais.

“Para esta campanha serão cerca de 600 farmácias no continente e nas Regiões Autónomas no sentido de as pessoas que vão a essas farmácias arredondem o troco, doem o troco ao programa Emergência abem: Covid-19. Juntando muitas migalhinhas, poucos cêntimos que seja, conseguimos um valor que é integralmente transferido para o fundo que apoia este programa e que é também convertido em apoios aos nossos beneficiários”, explicou.

De acordo com a embaixadora da Dignitude, os beneficiários são identificados pelos 47 parceiros locais, como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias.

“Os nossos beneficiários, não são identificados por nós, mas pelos parceiros sociais. Eles é que conhecem a gravidade das situações sociais que acompanham. Este programa vive de colaborações entre vários. Não queremos fazer aquilo que outros podem fazer melhor que nós”, referiu.

Maria de Belém destacou que o que a Dignitude assegura é a recolha com transparência, prestações de contas e a sua integral afetação do apoio às pessoas no pagamento da parte não comparticipada pelo Estado nos medicamentos que são prescritos por médicos.

Segundo dados da associação, o programa já ajudou até ao final de maio 1.472 pessoas no acesso aos medicamentos, produtos e serviços de saúde e 14.804 entregas de medicação hospitalar em casa ou numa farmácia próxima do domicílio dos beneficiários, através da articulação com 33 hospitais e 2.906 farmácias.

No final do ano passado, a Emergência abem: COVID-19 garantiu também a vacinação contra gripe a um dos principais grupos de risco para a covid-19.

Deste modo, os cidadãos com 65 ou mais anos foram vacinados gratuitamente numa farmácia da sua preferência, à semelhança do que acontece nos centros de saúde, tendo sido garantidas cerca de 200.000 administrações de vacinas contra a gripe sazonal.

Maria de Belém Roseira disse ainda que o programa Emergência abem: Covid-19 vai manter-se enquanto houver necessidades.

“As dificuldades não desapareceram, a covid-19 ainda não se tornou uma situação endémica como a da gripe, ainda estamos em crise e ao estar em crise continua a ter impacto social”, concluiu.

NACIONAL

25 DE ABRIL: HÁ 17 RUAS EM PORTUGAL COM O NOME DE “OLIVEIRA SALAZAR”

As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

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As principais figuras do antigo regime, 50 anos após o fim da ditadura em Portugal, mantêm-se presentes em pelo menos 721 artérias do país, de 195 concelhos, sendo que 17 têm o nome de Salazar.

De entre estradas, avenidas, ruas, vias, travessas, azinhagas, alamedas, praças, largos, escadas, calçadas, becos, terreiros, pracetas, pontes e bairros, permanecem no espaço público largas centenas de topónimos de protagonistas do Estado Novo, de acordo com a base de dados dos CTT — Correios de Portugal facultada à agência Lusa, embora Humberto Delgado ou Aristides de Sousa Mendes também fiquem como símbolos de resistência na ditadura.

Sobrevivendo à iniciativa de apagar a ideologia e memórias de 48 anos de ditadura, após o 25 de Abril de 1974, pelo menos 17 ruas mantêm o nome de António de Oliveira Salazar, que governou entre 1932 e 1968, primeiro como ministro das Finanças e depois como presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro).

Em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, o ditador que nasceu na antiga freguesia de Vimieiro dá nome a avenida (e apelido a escola), em Armamar, no mesmo distrito, destaca-se com outra avenida, praça e travessa, em Castelo Branco e Leiria, com duas ruas, e Ansião (Leiria), Cadaval (Lisboa), Carregal do Sal e Penodono (Viseu), Odemira (Beja), Santo Tirso (Porto), Tomar (Santarém), Vila Flor (Bragança), Vila Nova de Gaia (Porto), na maioria com uma rua cada.

Na cadeira de Salazar sucedeu Marcelo Caetano, último primeiro-ministro do Estado Novo, que se rendeu no Quartel do Carmo na “revolução dos cravos”, com 16 placas, de quatro ruas em Pombal, em distintos lugares ou freguesias, e um beco em Peniche, no distrito de Leiria, duas ruas e largo em Cadaval, avenida e largo na Maia (Porto), largo em Arganil (Coimbra), travessa em Penalva do Castelo (Viseu), e ruas em Rio Maior e Tomar (Santarém) e Cascais e Sintra (Lisboa).

O último Presidente da República do Estado Novo, Américo Tomás, almirante apelidado pelo povo de “corta-fitas”, dá nome a avenida na Covilhã (Castelo Branco), e ruas de Celorico da Beira (Guarda), Ferreira do Zêzere (Santarém), e Cadaval e Loures (Lisboa).

O marechal Francisco Craveiro Lopes, Presidente da República entre 1951 e 1958, figura em 16 placas de duas ruas em Loures e em Odivelas (Lisboa), avenidas em Vendas Novas (Évora), Cascais e Lisboa, e rua em Almeirim, Santarém, Bragança, Castelo Branco, Mirandela (Bragança), Peniche, Ponte de Sor (Portalegre), Santa Maria da Feira (Aveiro) e Vila Nova de Gaia.

O general Óscar Carmona, chefe de Estado entre 1926 e 1951, soma 41 referências toponímicas, de avenidas em Cascais (duas e uma rua), em Chaves (Vila Real), Santa Comba Dão, Tabuaço (Viseu) e Vila Flor, e ruas também nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.

Carmona dá ainda nome a praças em Alcanena e Entroncamento (Santarém), Castelo Branco e Felgueiras (Porto), a largos em Anadia (Aveiro), Fronteira (Portalegre), Leiria e Odivelas, e uma ponte em Vila Franca de Xira (Lisboa).

O marechal Gomes da Costa, monárquico que foi Presidente da República em 1926, deposto por um golpe liderado por Carmona, possui 35 topónimos, e Carrazeda de Ansiães (Bragança) lidera em número, com duas ruas e uma travessa, seguindo-se Almeirim com duas ruas, ou Nisa (Portalegre) e Portimão (Faro) com uma rua e uma travessa cada.

O nome do marechal está também patente em avenidas de Oeiras, Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Porto, assim como em ruas da Horta (Açores) e municípios dos distritos de Beja, Braga, Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viseu, Santarém ou Setúbal.

O escritor e jornalista António Ferro dá nome a rua e praceta em Cascais, a ruas em Amadora (Lisboa), Matosinhos, Portalegre e Portimão e praceta em Oeiras.

Pelo menos 72 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real têm o nome de Duarte Pacheco, engenheiro que foi ministro das Obras Públicas e responsável por projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, rebatizada Ponte 25 de Abril, que liga Lisboa a Almada.

O cônsul português em França Aristides de Sousa Mendes, que concedeu à revelia de Salazar vistos a judeus, que fugiam ao exército alemão nazi, na Segunda Guerra Mundial, regista 63 topónimos nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Bragança. Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

O general Humberto Delgado, que tentou derrubar o regime salazarista através de eleições, possui 448 topónimos, com destaque para Sintra, com 17 placas em quatro avenidas, nove ruas, duas pracetas e duas travessas, em distintos lugares ou freguesias, seguido de Loures, com 16, dos quais 12 ruas, dois largos e uma praça.

Além da toponímia, figuras do Estado Novo estão ainda presentes na estatuária ou na ponte e viaduto Duarte Pacheco, em Penafiel e Lisboa, respetivamente.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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