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NACIONAL

GNR IMPEDIU 460 PESSOAS DE ENTRAR EM TRANSPORTES PÚBLICOS SEM MÁSCARAS

A GNR impediu 460 pessoas de seguirem viagem nos transportes públicos por não utilizarem máscara de proteção, que passou a ser obrigatória nesta nova fase de combate à covid-19.

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A GNR impediu 460 pessoas de seguirem viagem nos transportes públicos por não utilizarem máscara de proteção, que passou a ser obrigatória nesta nova fase de combate à covid-19.

O porta-voz da Guarda Nacional Republicana, Hélder Barros, disse à agência Lusa que a GNR teve “uma atitude pedagógica” neste primeiro dia de obrigatoriedade da máscara ou viseira nos transportes públicos, adiantado que ainda existia “um desconhecimento enorme”.

O mesmo responsável sustentou que o objetivo dos militares da GNR foi garantir que ninguém entrasse nos transportes públicos sem máscaras ou viseira, tendo sido impedidas 460 pessoas em todo o país.

A PSP já tinha adiantado que multou hoje três pessoas e impediu 320 de seguirem viagem nos transportes públicos por não utilizarem máscara de proteção

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Polícia de Segurança Pública, Nuno Carocha, afirmou que os polícias optaram por uma postura de sensibilização, informação e pedagogia, tal como aconteceu durante todo o estado de emergência, entre 19 de março e 02 de maio, devido à pandemia de covid-19.

Em todo o país foram levantados três autos a pessoas que “manifestaram a intenção de não cumprir as regras” e de quererem entrar nos transportes públicos sem máscaras ou viseira, acrescentou Nuno Carocha.

Os passageiros dos transportes públicos que desrespeitem o uso obrigatório de máscaras ou viseiras, devido à pandemia da covid-19, incorrem numa coima de entre 120 e 350 euros.

Além dos transportes públicos, é também obrigatório desde hoje usar máscara no “acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, nos serviços e edifícios de atendimento ao público e nos estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de seis anos”.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, que se traduz na aplicação faseada de medidas de desconfinamento, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Portugal contabiliza 1.063 mortos associados à covid-19 em 25.524 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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