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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: HOTELARIA DO ALGARVE ESPERA RETOMAR NORMALIDADE NA PÁSCOA DE 2021

A hotelaria do Algarve poderá só regressar à normalidade na Páscoa de 2021, devido aos efeitos da pandemia de covid-19, mas há hotéis que ponderam reabrir já em junho ou julho, disse o presidente da principal associação hoteleira regional.

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A hotelaria do Algarve poderá só regressar à normalidade na Páscoa de 2021, devido aos efeitos da pandemia de covid-19, mas há hotéis que ponderam reabrir já em junho ou julho, disse o presidente da principal associação hoteleira regional.

O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA)falou à agência Lusa sobre as expectativas que o setor tem para a próxima época alta e considerou que, primeiro, é preciso levantar o estado de emergência e conhecer o calendário que o Governo está a preparar para a retoma progressiva da atividade económica a partir de maio.

“Há hotéis que estão a pensar reabrir já no mês de junho, sobretudo na segunda quinzena , outros no início de julho. Haverá alguns que já nem abrem este ano, porque as nossas perspetivas apontam para que tenhamos sobretudo procura por parte do mercado interno”, afirmou Elidérico Viegas.

O mercado externo terá uma “recuperação mais lenta” e a sua presença na região será “mais residual” devido à dependência do transporte aéreo, que está praticamente parado, pelo que a AHETA está já “a contar também que a recuperação e o regresso mais próximo à normalidade” só “tenha início a partir da Páscoa do próximo ano”, estimou, sublinhando que “tudo depende de como a pandemia evoluir”.

Elidérico Viegas considerou que o Algarve tem “uma valia competitiva importante, porque “é das zonas do país menos afetada, quer em termos de infetados, quer de óbitos” causados pela pandemia, mas, argumentou, os hotéis e empreendimentos têm que saber quais os protocolos sanitários e de segurança que terão de ser adotar para poderem funcionar.

“As novas realidades implicam que sejamos capazes de implementar boas práticas na gestão de espaços públicos – praias, hotéis -, que induzam confiança aos turistas e estes se sintam confortáveis em viajar para região”, defendeu.

Sobre as restrições ao funcionamento de hotéis e empreendimentos turísticos durante o período inicial após a reabertura, a mesma fonte disse esperar pelos guias de boas práticas para se estudar a forma de implementação em cada unidade.

Contudo, advertiu, é necessário dar passos seguros e não correr riscos, como no caso de países que sofreram o impacto da pandemia, reabrindo a atividade e depois voltando atrás com uma nova subida do número de casos.

“É tudo o que não nos pode acontecer: combater a pandemia, conseguir diminuir, entrar numa via descendente e, depois, porque deixámos de cumprir e ter práticas para evitar expansão do vírus, voltarmos ao início”, sustentou, considerando que “seria pior a emenda que o soneto”.

O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, garantiu à Lusa que o Algarve está já a “preparar essa nova normalidade” para quando o Governo avançar na “retoma progressiva das atividades, no período de maio e junho”.

Aquele responsável confessou que vê com agrado a intenção expressa por “Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, de se poder viajar na Europa este verão” e de “ser retomada a capacidade de ligação aérea”.

“Temos de estar capazes nessa altura de garantir a segurança que permite a quem nos procura ter a confiança de nos visitar”, afirmou, adiantando que está a ser preparado “um conjunto de boas práticas para várias áreas — desde praias, a alojamentos, restauração, golfes, marinas, marítimo-turísticas e empresas de animação turística – para ter protocolos sanitários devidamente definidos” que permitam retomar a atividade em segurança.

Questionado sobre se as medidas de distanciamento a aplicar nestas áreas podem prejudicar a retoma numa região como Algarve, muito ligada ao sol e mar, João Fernandes respondeu que “se tem falado muito das praias”, mas assegurou que estas “vão estar abertas e disponíveis, obviamente com algum condicionamento”.

O presidente da RTA lembrou as propriedades “desinfetantes do sol” e considerou que os protocolos de atuação que forem adotados serão “exequíveis, não serão física quântica”.

“Se tenho um toldo a metro e meio e preciso de distanciamento de dois metros, não é problemático criar esse distanciamento. Se os apoios de praia e restaurantes tiverem que funcionar à base de guiché para ‘take away’, também não é o fim do mundo”, considerou, estimando que todos os setores saberão “muito em breve” que medidas adotar.

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ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019

Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

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Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.

Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.

A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.

O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.

De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.

A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.

A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.

No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.

“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.

Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.

Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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